domingo, 28 de dezembro de 2008

Se eu fosse você


Ficha Técnica
Título Original: Se Eu Fosse Você
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 108 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2006
Direção: Daniel Filho

Elenco
Glória Pires (Helena)
Tony Ramos (Cláudio)
Thiago Lacerda (Marcos)
Danielle Winits (Cibele)
Lavinia Vlasak (Bárbara)
Maria Ceiça (Márcia)
Maria Gladys (Cida)
Antônia Frering (Tereza)
Lara Rodrigues (Bia)
Patrícia Pillar (Dra. Cris)
Dênis Carvalho (Arnaldo)
Ary Fontoura (Padre)
Jorge Fernando (Ufólogo)
Glória Menezes (Vivinha)
Thomas Morkos (Cauê)
Leandro Hassun (Maurício)
Carla Daniel (Regina)
Marcela Muniz (Marília)
Helena Fernandez (Débora)


Sinopse
Cláudio (Tony Ramos) é um publicitário bem sucedido, dono de sua própria agência, que é casado com Helena (Glória Pires), uma professora de música que cuida de um coral infantil. Acostumados com a rotina do dia-a-dia e do casamento de tantos anos, eles volta e meia têm uma discussão. Um dia eles têm uma briga maior do que o normal, que faz com que algo inexplicável aconteça: eles trocam de corpos. Apavorados, Cláudio e Helena tentam aparentar normalidade até que consigam revertar a situação. Porém para tanto eles terão que assumir por completo a vida do outro.

Meu parecer

Pode parecer cisma minha, mas não é. Juro que não. Porque diabos você não vê tanta propaganda em filmes estrangeiros? Será que os filmes nacionais têm sempre que fazer essa propaganda deslavada a ponto de incluir ceninhas onde aparecem nomes de bancos, lojas e etc? E eu lá quero saber se a Tok Stok patrocinou isso ou o Banco do Brasil ou seja lá quem foi? Quero ver é estória. Não sou idiota, claro que eu sei que há os investimentos e patrocínios incentivados pela lei, mas será que não há uma outra forma de fazer as propagandinhas? Digo, assim, no final, como lista de patrocinadores com muitos obrigados, que a gente fica vendo enquanto levanta e vai saindo da sala do cinema ou aproveita pra mudar o canal quando é na TV. Ficaria mais plausível.
Outra coisa, filmes da Globo filmes já são algo para ser visto com ressalvas por minha pessoa, porque até agora eu só gostei de dois deles. Fica parecendo mais aquela continuação de novela, mesmos atores globais, participações globais, temas batidos (já vi esse tema milhares de vezes), uso da câmera utilizada também nas novelas (é mais caro usar câmeras de filmes??), figurino muito ruim (fiquei na dúvida se as roupas realmente pertenciam aos atores, o que é aquela jaqueta estilo anos 80 que o Tony usa?), dentre outras.

Maaaaaaaaaas... vou me ater somente ao filme. Prometo. Apesar disso tudo que eu descrevi em cima, e da história ter sido repetida pelo menos umas 276 vezes em cada país que já fez cinema (troca de corpos) e eu já ter visto uma centena de filmes edificantes sobre isso, o filme funciona. Por duas únicas razões: Tony Ramos e Gloria Pires, dois grandes atores nacionais que, infelizmente, não têm sido tão utilizados no cinema, mas em filmes da Globo Filmes. Os dois não são caricatos, quando mudam de lugar, apesar dos clichêzinhos de menstruação nele e a dificuldade exagerada dele em fazer xixi em pé. Para quem, como eu, deseja apenas ver um filme sem olhos de crítico, é imensamente passável.
E como eu gosto de ver comediazinha sem nenhuma pretenção, é uma das que eu indico.

Nota: ***

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Rock Estrela


Ficha técnica
Ano/País: Brasil, 1986
Gênero: Musical
Duração: 90 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Direção: Lael Rodrigues

Elenco
Diogo Vilela .... Roque
Léo Jaime .... Luis Otávio (Tavinho)
Malu Mader .... Graziela
Vera Mossa .... Vera
Andréa Beltrão .... Mary
Guilherme Karan .... Rubinho
Tim Rescala .... Carlos
Celso Blues Boy
Paulo Ricardo
Supla
Fito Páez
Virginie

Sinopse
Dois jovens com gostos musicais opostos dividem apartamento. Um é amante da música clássica, o outro gosta de rock e não pode ver um rabo de saia que sai correndo atrás.

Meu parecer
Gente, morro de rir lembrando que durante anos achei esse filme a coisa mais linda do mundo! Eu era criança, claro. Fui ao cinema linda e maravilhosa assistir a esse que era o sucesso do verão, e cuja música tocava adoidado nas rádios locais. Rock estrela, na voz do lindo, esbelto e casadouro Leo Jaime. Ai tempo que acaba com todas as nossas ilusões de infância, quão infâme és.
Imagine. Inventei de revê-lo para ver que efeito teria sobre mim. E pra quê? Achei péssimo, de uma mal gosto tão grande que até se torna bom. hahahah
Antes de mais nada, adoro o Diogo Vilela, mas foi tão estranho vê-lo como um hetero disputado por duas mulheres belas como Malu Mader e Vera Mossa (como ela mesma). Por sua parte, o papel de Malu era de uma mulher idiotíssima, que mudava de idéia a toda hora, chatíssima, e que, embora a Vera fosse milhares de vezes mais legal, o garboso galã interpretado por Diogo preferiu ficar com a chata. E como atriz, Vera mostrava como era boa esportista. Mas, nossa, como estava linda.
Leo Jaime no papel de... Leo Jaime, bandas da época, como Tokio, metrô, RPM, me parece que também os Titâs e algumas propagandas básicas, que é algo que eu odeio em filme nacional. Precisa parecer ser tão pobre? Enfim, um filme que provavelmente nunca mais verei em toda a minha vida e que indico aos velhotes da década de 80 que ainda estejam vivos. Vejam o porquê vcs não devem aderir à moda daqueles anos.

Nota: *

Ned Kelly


Ficha Técnica
Título Original: Ned Kelly
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2003
Direção: Gregor Jordan

Elenco

Heath Ledger (Ned Kelly)
Orlando Bloom (Joe Byrne)
Geoffrey Rush (Hure)
Naomi Watts (Julia Cook)
Laurence Kinlan (Dan Kelly)
Phil Barantini (Steve Hart)
Joel Edgerton (Aaron Sherrit)
Kiri Paramore (Alexander Fitzpatrick)
Kerry Condon (Kate Kelly)
Emily Browning (Grace Kelly)
Kris McQuade (Ellen Kelly)
Jonathan Hard (Orlando, o Grande)
Peter Phelps (Thomas Lonigan)
Peter O'Shea (Sr. Reardon)
Nick Bourke (Martin Cherry)
Karen Davitt (Anne Jones)
Declan Simpson (Johnny Jones)
Peter Young (Red Kelly)
Rachel Griffiths (Sra. Scott)
Geoff Morrell (Sr. Scott)

Sinopse
Ned Kelly (Heath Ledger) é um bandido que, ao lado de seus dois irmãos e de dois amigos, liderou durante anos uma gangue que aterrorizou a Austrália. De 1878 a 1889 a gangue de Kelly realizou assaltos, sequestros e assassinatos, sendo caracterizada pelo uniforme que usavam: capacetes de ferro e uma placa de aço protegendo o peito.

Meu parecer
Bom, suspeitamente, Heath Ledger tornou-se um dos meus atores preferidos depois de morrer, então, muito provavelmente, vocês verão sempre algum filme dele aqui comentado.Pois bem, vi esse filme porque eu sou fã de foras da lei, pelo menos em filmes. E como eu estava numa vibe meio Billy the Kid, resolvi também ver a história de Ned Kelly, uma espécie de Jesse James australiano misturado com Robin Hood que roubava dos ricos para dar aos pobres. Soube também que ele ainda é bastante popular por lá. Estranhei um pouco e até achei engraçado ver Ledger com aquela roupa de aço, que mais lembrava os cavaleiros, mas ele não me surpreende mais, era um grande ator. O roteiro é bom, a música é boa, belo figurino de época, Orlando Bloom permanece sem sal como na maioria de seus filmes, enfim, tudo no lugar.

Nota: ***

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vivendo na Eternidade


Ficha Técnica
Título Original: Tuck Everlasting
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Direção: Jay Russell

Elenco
Alexis Bledel (Winnifred "Winnie" Foster)
William Hurt (Angus Tuck)
Sissy Spacek (Mae Tuck)
Jonathan Jackson (Jesse Tuck)
Scott Bairstow (Miles Tuck)
Ben Kingsley (Homem de terno amarelo)
Amy Irving (Mãe Foster)
Jean Schertler (Avó Foster)
Victor Garber (Robert Foster)
Kosha Engler (Esposa de Miles)
Elisabeth Shue (Narradora - voz)
Richard Pilcher(Constable)
Julia Hart (Sally Hannaway)
Sean Pratt
Bradley Coryell

Sinopse
Winnie é uma jovem que vive no início do século XX presa dentro de casa, pois os pais são superprotetores, e embora lhe deem tudo, não a deixam aproveitar a vida. É então que ela conhece Tuck, um jovem que aparentemente tem 15 anos também, bebendo água numa fonte. Os dois acabam se tornando amigos e ele revela a ela seu grande segredo: tem mais de 100 anos porque bebeu dessa água da juventude, e pede que ela também beba a água para que os dois fiquem juntos para sempre.

Meu parecer

Sabe, um filme para ver sem grandes pretenções, numa linda tarde de chuva e preguiçosa. Uma boa produção de figurinos, de fotografia, atores bem fofinhos, com um final muito bom (graças a Deus não fizeram o que eu temia que fizessem no final). Ligeiramente me lembrou, sim, digo ligeiramente porque foi uma coisa bem distante, aquele filme do Didi em que ele toma uma água da juventude também e vira criança, só que apesar dele virar criança nós sabemos que ele é um adulto, então eu achei a história meio pedófila. Enfim, mas não é desse filme do Didi que estou falando, é de Vivendo na Eternidade. Ele também não passa aquela velha lição de moral, só diz que a gente não é eterno mas mesmo sabendo disso, temos que viver e tal. Algo que é edificante sem chatear; Um bom filme, indico.

Nota: ***

domingo, 21 de dezembro de 2008

The notoriuos Bettie Page


Ficha Técnica
Título Original: The Notorious Bettie Page
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 91 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2005
Direção: Mary Harron

Elenco
Gretchen Mol (Bettie Page)
Chris Bauer (Irving Klaw)
Jared Harris (John Willie)
Sarah Paulson (Bunny Yeager)
Cara Seymour (Maxie)
David Strathairn (Estes Kefauver)
Lili Taylor (Paula Klaw)
Norman Reedus (Billy Neal)
Dallas Roberts (Scotty)
Tara Subkoff (June)
Kevin Carroll (Jerry Tibbs)
Ann Dowd (Edna Page)
Michael Gaston (Sr. Gaughan)
Dan Snook (Sr. Grimm)
Peter McRobbie (Gangel)
Austin Pendleton (Professor)
Matt McGrath (Homem nervoso)
John Cullum (Pastor em Nashville)

Sinopse
Narra a vida de Bettie Page, famosa modelo pin up da década de 50.

Meu parecer
Apesar de parecer a princípio ser um filme bom, me deixou decepcionada. Sabe aquela sensação de que você realmente não viu o personagem? Então. Senti-me assim ao ver O Aviador, pois não senti o Howard em Leonardo di Caprio, e novamente aqui. Quase todo fotografado em preto e branco, traz aquele estilo vintage que lembra alguns filmes da época, e algumas partes coloridas me parece em tecnicolor. Gostei disso. Mas a história é fraquinha. Me fez bocejar algumas vezes, e como eu disse, a atriz faz caras e bocas e não vive a verdadeira Bettie. Até a parte da conversão da modelo parece algo forçado e sem emoções. É isso. Falta emoção. Ela não é emotiva quando se separa, nem quando é estuprada, nem quando está no tribunal ouvindo amigos seus serem condenados por fazerem filmes quase pornográficos para a época. Enfim, totalmente samambaia. Mesmo assim, fazendo paradas e mais paradas para andar, dormir, comer, terminei de ver o filme, que no final é curtíssimo: 123 minutos apenas. De total morgação. Não indico.

Nota: **

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

E tua mãe também


Ficha Técnica

Título Original: Y Tu Mama También
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 65 minutos
Ano de Lançamento (México): 2001
Direção: Alfonso Cuarón

Elenco

Ana López Mercado (Ana Morelos)
Diego Luna (Tenoch Iturbide)
Gael Garcia Bernal (Julio Zapata)
Nathan Grinberg (Manuel Huerta)
Veronica Langer (Maria Eugenia Calles de Huerta)
María Auro (Cecilia Huerta)
Grizella Audirac (Nicole Bazaine)
Arturo Ríos(Esteban Morelos)
Andrés Almeida (Diego "Saba" Madero)
Diana Bracho (Silvia Allende de Iturbide)
Emilio Echeverria (Miguel Iturbide)
Martha Aura (Enriqueta "Queta" Allende)
Maribel Verdú (Luisa Cortés)
Juan Carlos Remolina (Alejandro "Jano" Montes de Oca)
Liboria Rodriguez (Leodegaria "Leo" Victoria)
Silverio Palacios (Jesús "Chuy" Carranza)
Maira Sérbulo (Mabel Juárez de Carranza)
Andrea López (Lucero Carranza)
Amauri Cérbulo (Christian Carranza)


Sinopse
Tenoch (Luna) e Julio (Bernal) são dois adolescentes bestas que decidem sair em viagem de férias quando se veem livres de suas namoradas, que também partiram de férias para outro local. Decidem levar uma mulher "adulta", Luisa (Maribel Verdú), que já tem seus problemas pessoais.

Meu parecer
Aviso prévio: trate de verificar se sua mãe não se encontra nas proximidades do quarto/sala/cozinha, seja lá onde você veja o filme, porque ele começa naquele climão, tela grande, com um casal de adolescentes fazendo aquelas coisas que pais não fazem. Eu digo isso porque tive a infelicidade de botar o dvd, sair do quarto enquanto ainda não começara e minha mãe pensou que a filhinha dela via um filme pornô. Vergonha total. Morri.
Mas, deixando de conversa besta, vamos aos brioches, como diria Maria Antonieta. Vi esse filme por intermédio de minha amiga Magda, que gosta de filmes latinos e acabei virando fã de Gael Garcia Bernal. Que olhos! Nesse filme ele interpreta um adolescente, juntamente com o Diego Luna, e os dois não fazem feio, apesar de ser um papel meio complicadinho. Explico: os dois eram também adolescentes e não deve ter sido fácil fazer cenas tão fortes como o do trio na cabana (não vou falar). Como todo filme fora do circuito EUA, algumas apelações como bundhas, pinthos e peithinhos, que já se tornou um lugar comum para nossos filmes, mas que eu confesso gostar. hehehhe.
A história vai de um extremo ao outro, ao mostrar os três felizes e esperançosos no início para depois suas histórias irem se delineando e vermos qual foi o destino que cada um teve. Fiquei ligeiramente melancólica com o final, mas é uma nova leva de finais não felizes, não é minha gente? E gente como eu, que gosta de clássicos, deve se acostumar com filmes sem The Ends.

Nota: ****

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A história de Audrey Hepburn


Ficha Técnica
Título Original: The Audrey Hepburn Story
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 134 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2000
Direção: Steven Robman

Elenco
Jennifer Love Hewitt (Audrey Hepburn)
Frances Fisher (Ella Hepburn)
Keir Dullea (Joseph Hepburn)
Gabriel Macht (William Holden)
Peter Giles (James Hanson)
Emmy Rossum (Audrey Hepburn - 12 aos 16 anos)
Eric McCormack (Mel Ferrer)
Seana Kofoed (Kay Kendall)
Michael J. Burg (Truman Capote)
Joan Copeland (Cathleen Nesbitt)
Marcel Jeannin (Givenchy)
Adam MacDonald (Nick Dana)
Sarah Hyland (Audrey Hepburn - 8 anos)
Vlasta Vrana (Tio Willem)
Bruce Dinsmore (Blake Edwards)
Ray Landry (Humphrey Bogart)
Noël Burton (Cecil Landeau)
Sam Stone (William Wyler)
Sweede Swensson (Gregory Peck)
Ryan Hollyman (George Peppard)
Peter Feder (Billy Wilder)
Tony Robinow (Fred Zinnemann)

Sinopse
O filme narra a vida da atriz Audrey Hepburn.

Meu parecer
Sou viciada em biografias, sejam elas escritas ou filmes. Gosto muito. E como eu sou uma fã de atores clássicos, lá fui eu toda pimposa assistir a biografia de uma das atrizes mais fofas que existem: Audrey Hepburn. Mas... vinte, trinta minutos, quarenta e eu já estava cansada. Cara, muito ruim o roteiro. Chato demais. Eu tinha o filme em duas partes (Santo Emule aí gente), e quem disse que eu conseguia ver a segunda? Sério. Mas, como eu já disse aqui em outras ocasiões, eu sou uma guerreira. Vi a segunda parte, acho que um mês depois. Mas vi. As pessoas tem uma implicância com a Jennifer Love Hewitt. Eu também. Se trocasse ela por uma samambaia talvez ninguém percebesse a diferença. Tá. Tô exagerando. Outra coisa, a Audrey retratada é chatinha pra caramba. Mais uma Pollyanna. E eu também já disse aqui que odeio pollyannas em filmes. A intenção era deixa-la boazinha, mas exageraram tanto nas tintas que ela acabou se transformando numa pessoa fraca e chata. Pecado de todas as biografias, lá vem o clichê, e dessa vez não poderia ser diferente: eles pegaram o fato de Audrey não ter convivido com o pai para fazer deste fato um melodrama. O melodrama de uma vida, com direito ao encontro nas cenas finais. Como se a vida tivesse um início, meio e fim lógicos. Não liguem para essas últimas frases, são viagens minhas. Enfim. Até veja, mas uma vez só.

Nota: **

sábado, 13 de dezembro de 2008

Um bebê a caminho


Ficha Técnica
Título Original: Labor Pains
Gênero: Comédia Romântica
Tempo de Duração: 89 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2000
Direção: Tracy Alexson

Elenco
Kyra Sedgwick (Sarah Raymond)
Rob Morrow (Ryan Keene)
Lela Rochon (Lulu Brown)
Mary Tyler Moore (Esther Raymond)
Patricia Kalember (Delia)
Robert Klein (David Raymond)
Elizabeth Ashley
Kurt Deutsch
Carole Shelley
James Naughton
Bob Dishy

Sinopse
Sarah (Kyra Sedwick) inicia um romance com um artista plástico, mas ele foge ao notar que o relacionamento deles está ficando sério. Ela descobre que está grávida e resolve esconder o fato do pai.

Meu parecer
Eu sou uma vencedora. Há filmes que eu vejo que são ruins logo na primeira cena, mas mesmo assim eu tento ver até o final para ver se tiro algo bom. Sabia que seria assim com esse aí. Primeiro ponto: detesto comedinhas estilo série de tv. Acho que tal formato só cabe em séries mesmo, e não adianta inventar. Segundo: fazia tempo que não sentia isso, mas fiquei com vergonha alheia de algumas interpretações, como a da atriz principal (caretas fora de contexto sempre), de sua melhor amiga e sua mãe. Cara, como eu me envergonhei. Havia momentos em que escondia o rosto na almofada para não ver. Terceiro: também odeio filmes em que a inteligência é negligenciada. Tipo, esses filminhos água com açucar que colocam o homem como um ET, burro e que não sabe a diferença de um pau pra um c. Odeio. O cara era uma porta. Quarto: que maquiagem era aquela? Eu pensei que batom vermelho escarlate só eram usados na década de 40 a 50. Quinto: eu já sabia o final vendo o início.
E vou parar no quinto mesmo, porque estou começando a me envergonhar de ter visto o filme. De novo.

Nota: *

Nao Conte a Ninguem


Ficha técnica
Titulo Original: Tell No One / Ne le Dis a Personne
Gênero: Drama
Duração: 130
País: França/2006
Diretor:Guillaume Canet

Elenco
François Cluzet ... Docteur Alexandre Arnaud 'Alex' Beck
Marie-Josée Croze ... Margot Beck
André Dussollier ... Jacques Laurentin
Kristin Scott Thomas ... Hélène Perkins
François Berléand ... Eric Levkowitch
Nathalie Baye ... Maître Elysabeth Feldman
Jean Rochefort ... Gilbert Neuville
Marina Hands ... Anne Beck
Gilles Lellouche ... Bruno
Philippe Lefebvre ... Lieutenant Philippe Meynard
Florence Thomassin ... Charlotte Bertaud
Olivier Marchal ... Bernard Valenti
Guillaume Canet ... Philippe Neuville
Brigitte Catillon ... Capitaine Barthas
Samir Guesmi ... Lieutenant Saraoui

Sinopse
Alex vive solitário após a morte de sua esposa, há 8 anos. Ela tinha sido assassinada em suas terras, em circunstâncias misteriosas, e a polícia começa a desconfiar de Alex quando são encontrados dois corpos nas áreas próximas. Para piorar a situação, Alex começa a receber emails indicativos de que Margot, sua esposa, ainda está viva.

Meu parecer
Muito, muito bom. Esse filme sofreu em minhas mãos por três dias. Eu começava a ver e dormia. Não, não era por causa do filme. Eu realmente estava cansada. Mas ontem resolvi vê-lo completo. eu tinha a impressão de que conhecia o ator François Cluzet de algum lugar, mas não, é porque ele realmente parece com o Dustin Hofman. Achei o ator fraquinho, mas a trilha sonora do U2 é um dos pontos chave. Fiquei com a impressão de que não é um filme para se ver uma vez e fazer uma crítica (como muitos fazem). É preciso ser entendido.
É um filme que prende do início ao fim, com doses de suspense que fazem você ficar torcendo para que Alex realmente prove não ser o culpado. Claro que eu, amante de teorias conspiratórias, adorei saber a verdade no final (que eu não vou dizer), embora tenha achado muito "bonitinho" e brega as cenas finais. nhé

Nota: ****

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O Miado do gato


Ficha Técnica
Título Original: The Cat's Meow
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Direção: Peter Bogdanovich

Elenco
Kirsten Dunst (Marion Davies)
Edward Herrmann (William Randolph Hearst)
Eddie Izzard (Charles Chaplin)
Cary Elwes (Thomas Ince)
Joanna Lumley (Elinor Glyn)
Jennifer Tilly (Louella Parsons)
Claudia Harrison (Margaret Livingstone)
Ronan Vibert (Joseph Willcombe)
Victor Slezak (George Thomas)
Claudie Blakley (Didi)
Chiara Schoras (Celia)

Sinopse
O filma gira em torno do assassinato (?) que acontece quando um grupo de milionários do cinema se reúnem no iate Oneida, de William Randolph Hearst.


Meu Parecer

Antes de nascer eu já sabia dessa história desse assassinato, e já tinha até escrevido sobre ele em meu outro blog, sobre cinema clássico. Claro que se essa história vaza e vira filme, eu vou ver logo. Então, foi com certo pesar que eu fui vendo Charles Chaplin aparecer na pele de Eddie Izzard, absurdamente ridículo. Não, eu não cismo assim com um ator, sei que Chaplin era um pé no saco de chato e tal, mas o Chaplin de Eddie era realmente intratável e sem sal. Até o Edward Herrmann, que faz o velho Hearst parece mais interessante que ele. Para ser pivô de um assassinato heim, sei não. A Kirsten Dunst estava bem, para mim ela sempre está a mesma coisa nos filmes: bem. Apesar disso... não, não é um filme tão ruim, o assunto é interessante, mas o roteiro poderia ter deixado uma dúvida no ar, algo relativo ao que sabemos hoje do caso. Ah, eu não contei sobre o caso? Então vai:
Hearst era um velhote, casado, dono de uma grande cadeia de jornais (inspirou até o filme Cidadão Kane), e tinha a atriz Marion Davies (quase 50 anos mais nova que ele) como amante. Então ela, cansada de pelancas, tinha sempre amantes, e reza a lenda que Charles Chaplin foi um dos seus amantes. Um belo dia, Hearst decide acabar com o nosso Chaplin e chama ele para uma festinha no seu iate. Mas aí, quando ele pensa que pegou Chaplin e Marion no flagra, na verdade era Thomas Ince, que, inocente, acabou levando um tiro e morreu. Enfim, essa é a história não comprovada da morte do Thomas Ince.

Antes de eu ir embora, alguém me explica o título do filme? Oi?

Nota: **

The Edukators


Ficha técnica
Título Original: Die Fetten Jahre Sind Vorbei
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 126 minutos
Ano de Lançamento (Alemanha): 2004
Direção: Hans Weingartner

Elenco
Daniel Brühl, Julia Jentsch, Stipe Erceg, Burghart Klaußner, Peer Martiny, Petra Zieser, Laura Schmidt, Sebastian Butz, Oliver Bröcker, Knut Berger, Hanns Zischler, Claudio Caiolo, Bernhard Bettermann, Sylvia Haider, Claudia Jakobshagen

Sinopse
Jan (Daniel Brühl) e Peter (Stipe Erceg)são dois jovens que gastam suas noites pregando peças aos ricos, invandindo suas casas quando estão desocupadas e desarrumando tudo. Sempre deixando um recado identificando o grupo como Os educadores. Tudo começa a ficar estranho quando Peter vai viajar e deixa Jan fazendo companhia a sua namorada Jule (Julia Jentsch. Os dois acabam se envolvendo e Jan leva ela para uma das casas que ele invade.

Meu Parecer
Olha só, eu iria ficar dois dias e meio contando a história desse filme, porque o roteiro é muuuuuuito grande e não dá pra resumir numas poucas frases. A Jule, coitada, é a personagem mais sofrida, porque ela bateu o seu carro pobre em um carro de um rico miserável (e que eles irão sequestrar) e trabalha unicamente para pagar isso. E para piorar ela trabalha numa profissão que é uma das mais chatas pra quem detesta gente rica: garçonete. Se euzinha fosse a Jule, não ia fazer questão nenhuma de evitar meu ódio por eles. O de Jule aparece, ainda um pouco contido, quando ela risca o carrinho lindo e chique de um cliente filha da p., ou quando ela escolhe vinhos jogando os que não lhe interessem no chão. A Jule é o retrato vivo do que eles (os homi de grana) podem fazer com a gente (pobrinhos).
O Jan... no que ele trabalha mesmo? E o Peter, como ganha o dinheiro para comprar tantos equipamentos para invadir as casas? To sendo chata, mas eu fico me questionando essas coisas. Minha cabeça segue uma certa ordem lógica, e quando não encontro, não fico tentando justificar. Invadindo e bagunçando as coisas alheias, eu senti uma vibe meio... não sei se me atrevo a dizer... invejosa? Será que percebi isso? Tá, me calo. Mas é que eu sou meio desconfiada com essas paradas revolucionárias, porque acredito que todo mundo só quer mesmo dinheiro, nem que seja para dar para os outros. Não era dinheiro que eles queriam que o carinha sequestrado desse para os pobres?
Enfim, mas saindo dessas questões, é um filme bom. Não se guiem por minhas teorias almofadinhas, e assistam com gosto. Os atores estão espetaculares.

Nota: ****

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A história de James Dean


Ficha técnica
Título original: James Dean
Direção:Mark Rydell
Ano/país: 2001/EUA
Gênero: biografia

Elenco:
James Franco ... James Dean / Narrator
Michael Moriarty ... Winton Dean
Valentina Cervi ... Pier Angeli
Enrico Colantoni ... Elia Kazan
Edward Herrmann ... Raymond Massey
Joanne Linville ... Hedda Hopper
John Pleshette ... Billy Rose
Barry Primus ... Nicholas Ray
David Proval ... Daniel Mann

Sinopse
O filme conta os últimos anos da vida do ator James Dean.

Meu parecer
O filme faz um paralelo entre os personagens do James Dean e a sua própria vida, algo que é um pouco perigoso, pois idealiza o que realmente aconteceu do mito. O diretor parece muito ciente quanto a isso colocando uma frase totalmente sem noção e ineficácia, dizendo que o filme foi baseado em fatos reais e "suposições respeitosas". Bem, creio que ele falava da questão colocada quanto a rejeição do pai do Jimmy por ele, e que o diretor deduz ser por causa de sua paternidade não ser provada. Pelo que eu sei da história do Dean, e pela sua cara que é igual a do pai (gente, igual), isso nunca foi questionado. O nome do carro assassino, Pequeno bastardo, segundo o diretor seria uma prova do que ele coloca sobre a parternidade. Não sei... poderia também ser uma homenagem ao filho da Pier Angeli...
Senti um pouco a falta do romance entre ele e Pier Angeli, aqui mostrada apenas como uma menina mimada que só pensava em casar e casar e casar. Uma chata. Não creio que ela deva ter sido assim.
Enfim, de qualquer maneira, tomei um susto ao ver o James Franco no papel principal. Ele está muito parecido com o James Dean, ligeiramente caricato na composição dos cabelos e tudo, mas mesmo assim está bem. Se eu não fosse já apaixonada pelo James Dean, teria me apaixonado loucamente, porque ele era um doce vilãozinho. Não se pode exigir demais em filmes biográficos, eu já tinha dito isso antes. Curto, com trilha sonora precária (só uma música, que se repete por todo o filme), um bom entretenimento.

Nota: ***

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Love's Unfolding Dream










Ficha Técnica

Ano/País: 2007/Estados Unidos
Diretor: Harvey Frost
Gênero: família

Elenco:
Erin Cottrell ... Missie Tyler
Scout Taylor-Compton ... Belinda Tyler
Dale Midkiff ... Clark Davis
Robert Pine ... Dr. Micah Jackson
Victor Browne ... Sheriff Zach Tyler
Samantha Smith ... Marty Davis
Patrick Levis ... Drew Simpson
Nancy Linehan Charles Virginia Stafford-Smith
Richard Herd ... Windsor
Paul Ganus ... Charles Kent
Lori Rom ... Sadie Kent
J.C. Brandy ... Caroline (as Justine Brandy)
John Prosky ... George

Sinopse
Uma garota sonha em ser médica. Um jovem advogado chega para reformar a casa que herdou do tio e vendê-la, porém os dois se apaixonam e ela fica indecisa entre o amor e a profissão.

Meu Parecer
Detesto terque dizer isso, mas o filme é uma total perda de tempo. Sério. Eu tinha lido que era um bom filme e tal, e como eu gosto de filmes ambientados no velho Oeste, então lá fui eu, numa manhã de segunda, feriadão, ver o filme. Decepção total. Primeiro, pode parecer bobagem, mas a escolha do elenco considero primordial. Todos os atores, calma, todos não, quase todos os atores pareciam ter menos de 40 anos, e ver uma família composta de mãe, vó, filhos, todos adultos e jovens me pareceu que eles tinham algo com os Elfos. Esse povo não envelhece? O avô parecia irmão da neta, e a vó eu ficava confundindo o tempo todo com a mãe da garota. E os dois filhos? Ah, nem sei porque puseram dois atores adolescentes para fazerem isso, devem ser parentes do diretor, porque eles são totalmente descartáveis na trama. Sairia mais barato botar duas estátuas em seus lugares.
Outra coisa, a menina, Belinda, me lembrou logo aquela personagem que eu acho um saco, a Pollyanna. Nossa, ela via coisa boa em tudo, tudo é lindo, tudo é amor, tudo é Deus, não podemos desistir, temos que lutar, temos... ah, poupe-me. Gosto de um pouco mais de realismo. Adoraria que ela realmente tivesse desistido do sonho, porque mimada como era, quase desistiu porque viu um paciente morrer.
Estou me estendendo demais em algo que detestei. Não compre, não alugue, não baixe, não indique. E se tiver, jogue fora. Perda de tempo.

Nota: *

sábado, 6 de dezembro de 2008

Jornada da alma


Ficha Técnica
Título Original: Prendimi L'Anima
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 89 minutos
Ano de Lançamento (França): 2003
Direção: Roberto Faenza


Elenco
Iain Glen (Dr. Carl Gustav Jung)
Emilia Fox (Sabina Spielrein)
Caroline Ducey (Maria)
Craig Ferguson (Fraser)
Jane Alexander (Emma Jung)
Daria Galluccio (Renate)
Joanna David (Mãe de Sabina)
Michele Melega (Pavel)

Sinopse
Sabina é uma jovem que sofre de histeria e é tratada por Carl Jung, que aplica pela primeira vez seu tratamento inspirado em Freud. Ele consegue curar-se mas os dois se apaixonam,ela segue sua vida e torna-se também psicanalista.

Meu parecer
Comecei a assistir a esse filme sem saber de nadinha do roteiro. Nada. Nem história nem nada. E o pior é que fui gostando da loucura da Sabina, depois ela se curando, da covardia do Jung e de como ela se ergue e refaz a vida. Confesso que quase que eu chorava na cena em que Sabina consegue curar um menininho que ficava num estado letárgico, paradão, com as mãos tão juntas que pareciam coladas. E o garotinho, já um velho, contando a sua história. Um bom filme não, um ótimo filme.

Nota: ****

Amigas de escola


Ficha técnica
Título Original: Fucking Åmål
País de Origem: Suécia
Ano: 1998
Duração: 89min
Diretor: Lukas Moodysson
Elenco: Alexandra Dahlström, Rebecca Liljeberg, Erica Carlson, Mathias Rust

Sinopse
A família de Agnes se muda constantemente de cidade até ir parar em Amal, onde Agnes se apaixona por sua amiga de escola, Ellin, aparentemente hetero. Enquanto Agnes tem dificuldade de fazer amizades, Ellin é cercada de amigos e bastante cobiçada na escola.

Meu parecer
Fucking Åmål trata da história de amor de duas adolescentes. Uma, Agnes, é homossexual assumida, embora não pareça ter mais do que 15 anos (idade no filme) e Ellin é aquela pegadora compulsiva, mas que na verdade só busca o amor. Cada uma segue um caminho diferente ao deparar-se com o amor. Um beijo, um único beijo, faz surgir a dúvida dem Ellin, se ela é ou não homossexual. Gente, fiquei passada. Gostei demais do filme, simplezinho, mostra sem grande algazarra as dúvidas das duas meninas, suas relações com amigos, os relacionamentos hetero e superficiais de Ellin e a tristeza e revoltas típicas da idade, de Agnes. Não vou contar o final do filme, coisa que tenho que me policiar para não dizer, mas posso dizer que é bem previsível. :)

Nota: ***

Ladies in Lavender


Ficha técnica
País/ano: Inglaterra, 2004
Gênero: Drama
Duração: 103 min.
Diretor: Charles Dance
Elenco: Judi Dench, Maggie Smith, Natascha McElhone, Daniel Brühl, Miriam Margolyes, Freddie Jones, David Warner, Clive Russell, Richard Pears, Toby Jones, Joanna Dickens, Geoffrey Bayldon, Timothy Bateson, Rebecca Hulbert, Roger Booth

Sinopse
Duas velhinhas, durante a década de 30, vivem numa casa maravilhosa à beira mar, mas entediadas. Até o dia em que um jovem aparece nas águas e elas começam a cuidar dele. Acabam por se apaixonar pelo rapaz.

Meu Parecer
Gente, a Judi Dench é uma fofa e Maggie Smith tem aquela cara de bruxa da sessão da tarde que eu adoro. Enfim, duas atrizes maravilhosas que devem ter feito Daniel Bruhl se envergonhar, porque é, de longe, a pior interpretação que eu vi dele nas telas. Mas, enfim, o filme é paradão, toda aquele climão de praia e velhinhas que só esperam vir a morte, mas que vêem no jovem rapaz, salvo das águas, uma esperança em servir. É, elas se apaixonam pelo rapaz e cada uma vai tentando agradar ele de alguma forma. Confesso, e aqui fico até meio envergonhada, que foi dificultoso chegar até o final. E não venham me falando de respeito pela obra, porque no final das contas, achei o filme CHATÍSSIMO. Com letras grandes. Chatíssimo. Acho que o verei com melhor cuidado quando eu estiver velhinha, porque não consegui ver graça por enquanto.

Adendo: Tá. Aproveitei o final de semana e revi o filme. Achei bonzinho. Reitero o que digo quanto a querer rever quando estiver velhinha.

Nota: ***

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

2 dias em Paris


Ficha Técnica
Título Original: 2 Days in Paris
Gênero: Comédia Romântica
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento (França / Alemanha): 2007
Direção: Julie Delpy

Elenco
Julie Delpy (Marion)
Adam Goldberg (Jack)
Daniel Brühl (Lukas)
Marie Pillet (Anna)
Albert Delpy (Jeannot)
Aleksia Landeau (Rose)
Adan Jodorowsky (Mathieu)
Alexandre Nahon (Manu)
Vanessa Seward (Vanessa)
Thibault De Lussy (Gaël)
Charlotte Maury-Sentier (Mulher assaltada)

Sinopse
Um casal sai em férias e decide passar a última parte em Paris, na casa da família dela. Ele, neurótico já, começa a ficar cada vez mais quando começa a encontrar um antigo namorado dela em cada esquina. E o casamento/namoro começa a ruir.

Meu parecer
Eu ainda não tinha visto nenhum filme com a Julie Delpy e confesso que foi uma experiência interessante. Li em algum lugar, não me pergunte onde, porque aqui o forte não é memória, que ela tinha escrito essa história, chamado seus pais para fazerem os pais dela, e um ex-namorado, no caso o ator Adan Goldberg para fazer seu par no filme. No princípio já achei a Marion muito dedicada e paciente, porque o cara era um pé no saco. Mas quando o filme vai desenrolando-se eu percebi que ela também guarda lá seus segredos. Seu modo parisiense de vida inclui milhares de ex-namorados (estereotipo de europeus de novo?) e liberdade. O carinha começa a surtar cada vez mais e chega a um ponto que não aguenta mais. No final, bem, deixa, eu ia contar o final, mas... tá, vou contar não. Mas no final ela diz umas falas enquanto os dois brigam, que foi a coisa mais linda do mundo que eu já ouvi. Um texto magnífico. Enorme de grande, mas que valeu a pena esperar tanto pro filme acabar.

Nota: ***

Nichts bereuen


Ficha técnica
Diretor: Benjamin Quabeck
Ano/País: 2001/Alemanha
Gênero: drama

Elenco
Daniel Brühl ... Daniel
Jessica Schwarz ... Luca
Marie-Lou Sellem ... Anna
Denis Moschitto ... Dennis
Josef Heynert ... Axel

Sinopse
Daniel é um adolescentezinho que fica sonhando em pegar a Luca, e jura a ela fidelidade, mesmo ela demonstrando claramente que não quer nada com ele.

Meu parecer
Eu já tinha dito que quando eu gosto de um ator, procuro ver todos os filmes do mundo que ele fez. Pois bem, com Daniel Bruhl é assim. Vi alguns deles, e eu até já tinha falado que achei esse aqui uma porcaria. Primeiro porque realmente senti vergonha alheia vendo algumas cenas: ele imaginando estar com a Luca (atriz feíssima), ele imitando Jesus Cristo num altar por amor a Luca, ele correndo de um quarto onde estava com uma mulher tentando fazer amor, por amor a Luca, e ele deixando uma garota bacana que era chefe dele, por amor a Luca. Mas, eu tinha que lembrar que Daniel era um adolescente, e talvez eu não tenha entendido o filme direito. Sempre procuro justificar quando gosto, mas, mesmo assim, o filme é chato, longo (por causa da chatice), os atores são perdidões em cena, a Luca não é carismática, o Daniel (personagem) é um asno e eu penso que perdi bons momentos de sono vendo o filme.

Nota: **

Os sonhadores


Ficha Técnica
Título Original: The Dreamers
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 130 minutos
Ano de Lançamento (EUA / França / Itália): 2003
Direção: Bernardo Bertolucci


Elenco
Michael Pitt (Matthew)
Louis Garrel (Theo)
Eva Green (Isabelle)
Robin Renucci (Pai)
Anna Chancellor (Mãe)


Sinopse
Mathew vai estudar em Paris, no ano de 1968 e fica super feliz porque consegue fazer amizade com dois irmãos gêmeos, Isabelle e Theo. Mas os irmãos são meio estranhos, e fãs do cinema, e eles se envolvem num estranho triangulo amoroso cheio de jogos.

Meu parecer
Assisti a esse filme por intermédio de um amigo meu que disse que era interessante. E como eu sou fã do cinema, assim como os personagens, gostei de alguns joguinhos que eles faziam sobre filmes antigos, embora eles fossem muito secões por cinema, muitas vezes interpretando cenas loucamente, e refazendo elas em suas próprias vidas. Comecei a ficar ligeiramente incomodada com a relação, digamos, um pouco incestuosa dos gemeos, que na verdade mais pareciam duas criancinhas que não queriam crescer. O Mathew em determinado momento parecia mais encucado do que eu, o que eu acho positivo, porque no final das contas, penso que era essa a idéia mesmo do diretor. Outra coisa que me deixou assim foi os pais dos gemeos chegarem, verem os três nus e enrolados uns nos outros (vide foto acima) e achar perfeitamente normal, assinar um cheque e sair. São europeus, disse um amigo meu. Tá, mas é isso mesmo? Ah, saio para jantar e quando volto meus filhos estão agarrados na sala e eu acho normal? Enfim, nem sei pq estou falando nisso aqui, mas, mas, mas, creio que o filme teve um saldo positivo.

Nota: ***

Perfume de mulher


Ficha Técnica
Título Original: Scent of a Woman
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 156 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1992
Direção: Martin Brest


Elenco
Al Pacino (Tenente-Coronel Frank Slade)
Chris O'Donnell (Charlie Simms)
James Rebhorn (Sr. Trask)
Gabrielle Anwar (Donna)
Phillip Seymour Hoffman (George Willis Jr.)
Richard Venture (W.R. Slade)
Bradley Whitford (Randy)
Rochelle Oliver (Gretchen)
Margaret Eginton (Gail)
Tom Riis Farrell (Garry)
Nicholas Sadler (Harry Havemeyer)
Todd Louiso (Trent Potter)


Sinopse
Frank é um deficiente visual (porque não dizer cego?) que era coronel e se aposentou, e vive sozinho. Quando sua sobrinha precisa viajar e ele não quer acompanhar, o jovem Charlie é contratado pela família para fazer companhia a ele. Acontece que o Frank, velho, chato e ranzinza, decide ir para New York para aproveitar o final de semana com tudo o que tem direito: bebidas, mulheres e passeios de ferrari. Charlie tem problemas na escola, e os dois tentarão resolver seus problemas pessoais juntos.

Meu parecer
Gente, se tem uma coisa que eu quero fazer na minha vida inteira é assistir a todos os filmes do Al Pacino, porque, com o perdão da palavra: Que ator!!! Ele pode fazer uma história sem sal e eu corro pra ver e acho o filme a coisa mais linda do mundo. Maaaas não é caso. Ele ganhou um Oscar por esse filme, e eu até acho injusto porque creio que ele já deveria ter ganho pelo menos 1 oscar por filme feito, mas enfim, como Hollywood tem essas coisas e só premiam quem eles querem, deram neste. A história é realmente boa, o Chris me parece que estava no início da carreira, mas já mostrava que era um galãzinho e bom ator, e teve boa presença, mesmo estando diante de Deus Pacino. Só não entendi muito o título, mas tudo bem. Perfume de mulher porque ele sentia o cheiro das mulheres e sabia os perfumes que elas usavam? Ah, tá, não convenceu... Mas e a música? Me esbaldei no final quando vem tocando La violetera que eu conhecia do filme de Chaplin (lá venho eu falando dele) Luzes da cidade. E o tango? Eu quero me acabar nos braços de Al Pacino. Já decidi. Cego, faltando uma perna, com um saco de soro amarrado, com um cachorro enganchado. De qualquer maneira. Perfeito. Tá bom, os parentes do Frank são chatos, Frank é um pé no saco, mas eu serei eternamente passional toda vez que eu falar sobre algum filme com Al Pacino.

Nota: *****

Un poco de chocolate


Ficha técnica
Título original: Un poco de chocolate
Ano/país: 2008/Espanha
Direção: Aitzol Aramaio

Elenco
Héctor Alterio ... Lucas
Daniel Brühl ... Marcos
Julieta Serrano ... María
Bárbara Goenaga ... Roma

Sinopse

Lucas é um idoso que vive com sua irmã, também idosa, Maria. Quando ele sai do hospital onde estava internado, chega em casa e depara-se com Marcos (Daniel) que toca acordeon para viver, e os três passam a viver juntos na mesma casa.

Meu parecer

É um filme que eu tenho que ver mais uma vez para melhor entender. Mas de cara gostei. Aliás, dificilmente irei desgostar de algum filme com o Daniel Bruhl. Tá, é mentira. Ele também tem uns filmes bem toscos em seu currículo, principalmente os mais antigos, vide Nichts bereuen, que depois comento melhor aqui. Mas voltando ao filme, o Lucas é um vovô muito fofo, que vive numa cidadezinha charmosa da Espanha, com sua irmãzinha, também idosa. Mas eles são muito solitários, coitados, e um belo dia quando chegam em casa encontram a beleza que é o Marcos, tocando acordeon na sala deles. Bem, eles acham isso natural e chamam o rapaz para morar com eles. Marcos é um doce, e cuida do vovô com cuidado, conversando longas horas dele e parecendo ligeiramente assexuado quando surge uma garota que lhe paquera. Bom, eu já estava achando ele meio esquisitinho, mas acabando o filme eu percebi ou achei, sei lá, que talvez o Marcos não fosse bem uma pessoa, mas alguém criada pela cabecinha do velhinho, que já andava vendo os seus amigos já falecidos e talvez tenha criado o jovem como companhia de solidão.

Enfim, como eu disse logo acima, terei que rever esse filme mais uma vez para melhor entender. E creio que farei uma resenha sobre ele. Ótimo candidato.

Nota: ****

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford


Ficha Técnica

Título Original: The Assassination of Jesse James for the Coward Robert Ford
Gênero: Faroeste
Tempo de Duração: 160 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2007
Direção: Andrew Dominik

Elenco

Brad Pitt (Jesse James)
Mary-Louise Parker (Zee James)
Brooklynn Proulx (Mary James)
Dustin Bollinger (Tim James)
Casey Affleck (Robert Ford)
Sam Rockwell (Charley Ford)
Jeremy Renner (Wood Hite)
Sam Shepard (Frank James)
Garret Dillahunt (Ed Miller)
Paul Schneider (Dick Liddil)
Alison Elliott (Martha Bolton)
Lauren Calvert (Ida)
Kailin See (Sarah Hite)
Tom Aldredge (Major George Hite)
Jesse Frechette (Albert Ford)
Pat Healy (Wilbur Ford)
Michael Parks (Henry Craig)
Ted Levine (Xerife Timberlake)
James Carville (Governador Crittenden)
Zooey Deschanel (Dorothy Evans)
Michael Copeman (Edward O'Kelly)
Laryssa Yanchak (Ella Mae Waterson)
Hugh Ross (Narrador - voz)


Sinopse

Jesse James, um dos maiores foras-da-lei da América, vive mudando de cidade em cidade depois que se "aposenta" do submundo. Tem fama e certo dinheiro, e em um de seus últimos assaltos conhece o jovem Robert, seu fã e ao mesmo tempo nutre uma inveja, e quer ser igual a ele.

Meu Parecer

Mais um filme que eu busquei depois de ler a história em questão. Jesse james era o cara no velho Oeste Americano, e, de certa forma, deixou-se matar por um jovem que era ávido por sucesso, indo na esteira do sucesso do próprio James. Eu sabia da categoria do Brad, mas minha grande surpresa foi o Casey, irmão do Ben Affleck. Nunca tinha visto um filme com o rapaz, e percebo que ele é melhor que o irmão. Conferindo, verifiquei que ele concorreu a alguns prêmios por este filme, como ator coadjuvante. Mas, olhando toscamente, o filme é cansativo demais, me lembrando alguns filmes brasileiros (ou novelas, não sei), em que a paisagem é enormemente mostrada, e há pausas entre uma fala e outra. Posso até estar sendo idiota em considerar isso, mas creio que isso torna o filme imensamente cansativo. Eu fui até o final, fazendo pausas, porque a história me interessava, e depois queria saber como terminaria tudo aquilo. Mas, tirando por alto, não é um filme tão ruim, graças as presenças dos atores principais, que estão brilhantes.

Nota: ***

O último Beijo


Ficha Técnica

Título Original: L'Ultimo Bacio
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 115 minutos
Ano de Lançamento (Itália): 2001
Direção: Gabriele Muccino


Elenco
Stefano Accorsi (Carlo)
Giovanna Mezzogiorno (Giulia)
Stefania Sandrelli (Anna)
Marco Cocci (Alberto)
Pierfrancesco Favino (Marco)
Sabrina Impacciatore (Livia)
Regina Orioli (Arianna)
Giorgio Pasotti (Adriano)
Daniela Piazza (Veronica)
Claudio Santamaria (Paolo)
Martina Stella (Francesca)
Luigi Diberti (Emilio)

Sinopse
Carlo e Giulia decidem se casar pois ela engravida. Isso depois de anos de relacionamento. Enquanto isso, os amigos de Carlo vivem o dilema de encarar a vida adulta. Carlo fica em pânico diante da possibilidade de casar-se e assumir uma família e decide envolver-se com uma ninfeta que conhece no casamento de um amigo.


Meu Parecer

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a minha incapacidade de acompanhar um filme italiano. Eles falam rapidíssimo e havia horas em que eu precisava decidir se lia as legendas ou prestava atenção no filme. Tá, é uma coisa muito boba isso que eu estou dizendo, mas para mim é essencial conseguir acompanhar. Acho que tenho que ver mais filmes italianos para ver se o problema sou eu mesmo. Mas a história é bacaninha, a atriz Giovanna de repente me apareceu em dois filmes ao mesmo tempo (eu não a conhecia e de repente a vi neste e em Amor em tempos de cólera). O filme foi feito para os trintões que não querem assumir a idade e responsabilidades trazidas com a idade. Pessoas que insistem em não crescer, e traz no fundo uma certa coisa que me irrita terrivelmente: lição de moral. Ah, lição de moral em filme é coisa que não me toca de jeito nenhum, e ver o rapaz "jogando" sua vida fora por causa de uma ninfeta para mim não deveria ser o fim do mundo, como propõe o filme. Mas, enfim, tirando por cima é um filme interessante, nem bom nem ruim. Interessante. E com final feliz. Ops, falei o final.

Nota: ***

O amor em tempos de cólera


Ficha Técnica

Título Original: Love in the Time of Cholera
Gênero: Drama
Ano de Lançamento (EUA): 2007
Direção: Mike Newell


Elenco

Javier Bardem (Florentino Ariza)
Giovanna Mezzogiorno (Fermina Daza)
Benjamin Bratt (Dr. Juvenal Urbino)
Fernanda Montenegro (Tránsito Ariza)
Catalina Sandino Moreno (Hildebranda Sanchez)
Adriana Cantor (Andrea Varón)
Alicia Borrachero (Escolástica)
Salvatore Basile (Prefeito)
Angie Cepeda (Viúva Nazareth)
Hector Elizondo (Dom Leo)
Laura Harring (Sara Noriega)
John Leguizamo (Lorenzo Daza)
Rubria Marcheens Negrao (Rosalba)
Marcela Mar (America Vicuña)
Andrés Parra (Capitão Samaritano)
Liev Schreiber (Lotario Thurgot)
Indhira Serrano (Barbara Lynch)
Ana Claudia Talancón (Olimpia Zuleta)
Unax Ugalde (Florentino Ariza - jovem)


Sinopse

Fiorentino apaixona-se por Fermina, mas as coisas não dão certo e ela acaba se casando com um doutor, por imposição do pai dela. Ele passa a vida inteira saindo com todas as mulheres possíveis enquanto espera que o doutor morra e ele possa, enfim, ficar ao lado de sua amada.


Meu Parecer

O filme foi baseado na obra de Garcia Marquez, e eu confesso que fui com tanta sede ao pote que me decepcionei. Já conhecia o trabalho do Javier Barden de outros filmes e acabei me decepcionando. Não porque ele esteja feíssimo neste filme, mas porque está inexpressivo demais. Não li o livro, mas creio que uma abordagem mais carismática de Fiorentino faria-nos nos apegar mais ao personagem. A atriz, Giovanna, eu já conhecia de outro filme que ela tinha feito, e creio que desempenhou direitinho. As imagens são tão caricatas de uma região, muitos papagaios, muita planta, muita coisa de mato, que eu achei também um pouco artificial. Fiquei surpresa ao dar de cara com a nossa Fernandinha Montenegro no papel de mãe do Fiorentino, mas ela, como sempre, arrasa por onde passa. A trilha sonora foi da Shakira, e eu também não gostei. Enfim, será que se esse filme fosse produzido em espanhol não seria melhor? Fica a dúvida. Todos os atores eram latinos falando inglês, ficou estranho.


Nota: **

Tristan & Isolde (Tristão e Isolda)


Ficha Técnica

Título Original: Tristan + Isolde
Gênero: Romance
Tempo de Duração: 125 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006

Direção: Kevin Reynolds
Roteiro: Dean Georgaris

Elenco
James Franco (Tristão), Sophia Myles (Isolda), Rufus Sewell (Lorde Mare), David O'Hara (Rei Donnchadh), Mark Strong (Wictred), Henry Cavill (Melot), Bronagh Gallagher (Bragnae), Ronan Vibert (Bodkin), Lucy Russell (Edyth), JB Blanc (Leon), Graham Mullins (Morholt), Leo Gregory (Simon), Dexter Fletcher (Orick), Richard Dillane (Aragon), Hans Martin Stier (Kurseval)
Jamie King (Anwick), Wolfgang Müller (Rothgar), Cheyenne Rushing (Lady Serafine), Barbora Kodetová (Lady Marke), Thomas Sangster (Tristão - jovem) , Isobel Scott Moynihan (Isolda - jovem), Myles Taylor (Melot - jovem), Jack Montgomery (Simon - jovem)

Sinopse

Idade média. Povos disputam com a coroa direitos políticos. Em meio a guerras, Tristão é adotado por Lorde Marcos, que será rei. Numa batalha é dado como morto e colocado em um barco. Seu barco segue pelo rio e é encontrado por Isolda, que trata dele. Apaixonam-se, mas Tristão é obrigado a voltar a sua terra para salva-se. Retorna às terras de Isolda para uma batalha cujo troféu é Isolda, filha do Rei. Ele vence, mas leva sua amada para esta se casar com Lorde Marcos.

Meu parecer

Mais um filme que eu peguei por gostar do ator. James Franco tinha passado batido para mim quando assisti aos filmes do Homem aranha, mas o reconheci quando assisti ao filme sobre a vida de James Dean, e que tinha como protagonista o Franco. É um belo ator. Seu Tristão parece, sem trocadilho infame, fazer jus ao nome, sempre angustiado, mesmo nos melhores momentos em que deveria estar feliz ao lado de sua amada. Uma boa história, para acompanhar sem grandes compromissos. Vale a pena pela beleza dos atores.


Nota: ***

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Control - A história de Ian Curtis


Ficha Técnica

Título Original:
Control
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 121 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Inglaterra): 2007
Direção: Anton Corbijn


Elenco

Sam Riley (Ian Curtis)
Samantha Morton (Deborah Curtis)
Craig Parkinson (Tony Wilson)
Joe Anderson (Peter Hook)
Nicola Harrison (Corrine Lewis)
Toby Kebbell (Rob Gretton)
Alexandra Maria Lara (Annik Honoré)
Matthew McNulty (Nick Jackson)
Ben Naylor (Martin Hannett)
James Anthony Pearson (Bernard Sumner)
Tim Plester (Earnest Richards)
Robert Shelly (Twinny)
Andrew Sheridan (Terry Mason)
Harry Treadaway (Stephen Morris)
Nigel Harris



Sinopse

O filme retrata os anos derradeiros do líder da banda Joy Division.

Meu parecer

Fotografado em P&B, foi a primeira coisa que me chamou a atenção. Não conhecia a história da banda, e o filme me fez recorrer ao São Google para maiores informações. O cara era um perturbado, coitado, sofrendo de depressão por causa de seus problemas com saúde, que o faziam sempre sentir-se vazio de alguma forma. Filmes como temática biográfica quase sempre pecam pela fantasia e endeusamento dos astros, e esse não seria excessão. Permeado por milhares de músicas, jogadas ao longo do filme, deve ter deixado os órfãos do Ian maravilhados com a performance pra lá de verdadeira do ator Sam Riley (só conheço esse filme dele, por enquanto).

Nota: ****

Heart and Souls (Morrendo e Aprendendo)


Ficha Técnica

Título Original: Heart and Souls
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 104 minutos
Ano de Lançamento (EUA):
1993
Direção: Ron Underwood


Elenco

Robert Downey Jr. (Thomas Reilly)
Charles Grodin (Harrison Winslow)
Alfre Woodard (Penny Washington)
Kyra Sedgwick (Julia)
Tom Sizemore (Milo Peck)
David Paymer (Hal)
Elisabeth Shue (Anne)
Bill Calvert (Sr. Reilly)
Lisa Lucas (Sra. Reilly)
Chasiti Hampton (Shirley Washington - 7 anos)
Wanya Green (Diana Washington - 9 anos)
Lavar David Levingston (Billy Washington - 4 anos)
Robert William Newhart (Bob Newhart)
Sean O'Bryan (John McBride)
Richard Portnow (Max Marco)
Jacob Kenner (Duane Dortmueller - 10 anos)
Janet MacLachlan (Agnes Miller)
B.B. King


Sinopse

05 passageiros, cada qual com seu problema, pegam um ônibus, no final da noite: Harrison (Charles Grodin),
Penny (Alfre Woodward), Julia (Kyra Sedgwick) e Milo (Tom Sizemore), e acabam encontrando a morte. No exato momento, uma mulher dá a luz uma criança, e seus espíritos se unem ao espírito do garoto, acompanhando-o por toda a sua vida, sem que eles entendam o porquê. Quando percebem que estão causando problemas a criança, resolvem se tornar invisíveis para ele, só voltando a aparecer quando ele já está na idade adulta. Thomas (Robert Downey), já adulto, procura ajudar seus amigos que ele julgava serem apenas obras de sua imaginação.

Meu parecer

Sabe aqueles filmes que você procura ver numa tarde chuvosa em que não tem mais nada a fazer? Esse. Um filme leve, que traz o Robert Downey pré-drogas, novinho, e sempre perfeito. Sou fã do Robert Dowmey, e creio que seja praticamente impossível acha-lo ruim em algum dos seus filmes. É um dos poucos atores que vou sempre assistir seja lá o que ele faça, de Homem de Aço a Restoration. Voltando ao filme, a comédia é leve, bem amarradinha, e dá para soltar umas boas risadas, principalmente nas partes em que ele se nega a ajudar os amigos, e eles "entram" em seu corpo causando confusões.

Nota: ***


Amarelo manga


Ficha Técnica

Título Original: Amarelo Manga
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Lançamento (Brasil): 2003
Direção: Cláudio Assis

Elenco

Matheus Nachtergaele (Dunga)
Jonas Bloch (Isaac)
Dira Paes (Kika)
Chico Diaz (Wellington)
Leona Cavalli (Lígia)
Conceição Camarotti
Cosme Prezado Soares
Everaldo Pontes
Magdale Alves
Jones Melo

Sinopse

Canibal (Chico Diaz) é um açogueiro que tem uma mulher evangélica, que não suporta a idéia de ser traída. Dunga (Matheus) é um homossexual apaixonado por Canibal, que trabalha em uma espelunca (um hotel de quinta categoria) e arma um flagrante para que a esposa de Canibal o pegue traindo-a.


Meu parecer


Faz tempo que eu desisti de tentar gostar de cinema nacional. E olha que sempre dei chances. Há alguns filmes que até me tocaram, mas foram poucos. Acontece que os filmes brasileiros procuram sempre abordar os mesmos temas: sexo, sexo (de novo) e violência. Eu assisti Amarelo manga porque tinha lido algumas críticas favoráveis, e porque ainda insisto em ter a minha versão das coisas. E também porque tinha como cenário o Recife, cidade onde moro. Mas me decepcionei. A história se passa em um dia e aborda várias historinhas paralelas que não conseguiram prender minha atenção. O time de atores até que é bom, encabeçado pelo fofo do Matheus Nachtergaele, o sempre perfeito Chico Diaz e o Jonas Bloch, mas se envereda num sem número de personagens, que mais me fazem lembrar alguma novela mal feita das 8. Mas para por aí. Sempre preocupado em chocar, o filme me decepcionou.
Li em algum canto que é o tipo de filme que se adora ou odeia. Fico com o segundo.

Minha Nota: **

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