domingo, 22 de fevereiro de 2009

As duas faces da lei


Ficha Técnica

Título Original: Righteous Kill
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Direção: Jon Avnet
Roteiro: Russell Gerwitz
Produção: Jon Avnet, Randall Emmett, George Furla, Lati Grobman, Avi Lerner, Alexandra Milchan, Daniel M. Rosenberg
Música: Ed Shearmur


Elenco
Al Pacino (David Fisk)
Robert De Niro (Thomas Cowan)
John Leguizamo (Detetive Perez)
Donnie Wahlberg (Detetive Riley)
Carla Gugino (Karen Kleisner)
50 Cent (Spider)
Brian Dennehy (Tenente Hingus)
Frank Jhn Hughes (Randall)
Shirley Brener (Natalya)
Adrian Martinez (Glenn)
Trilby Glover (Jessica)
Antonino Paone (Matthew Natrella)


Sinopse
Após 30 anos como parceiro no Departamento de Polícia de Nova York, os condecorados detetives David Fisk (Al Pacino) e Thomas Cowan (Robert De Niro) deveriam estar aposentados, mas não estão. Eles são chamados para investigar o assassinato de um conhecido cafetão, que parece ter ligação com um caso envolvido com eles há alguns anos atrás. Como no crime original a vítima é um criminoso suspeito, cujo corpo foi encontrado junto a um poema que justifica o assassinato. Quando outros crimes do tipo acontecem fica nítido que eles estão às voltas com um serial killer.


Meu parecer

Olha só... eu já falei milhares de vezes que eu sou passional e quando eu gosto de um ator, por vezes nem me importo com o filme e vejo e pronto e gosto e tal. Bem, tenho que me contradizer nesse ponto com relação ao As duas faces da lei, com Deus Pacino e Deus De Niro. Por um único e simples motivo: eu tive que ver duas vezes para começar a entender. Não que o filme seja complicado. Nenhum filme policial na verdade o é. É sempre aquela mesmice de uma das pessoas presentes, e de preferência a menos previsível ser o culpado de tudo. Claro que passaremos todo o filme pensando que um é o assassino, e que o outro é bonzinho, e isso tudo é tão claro, tão claro, que me dá bocejos.
Mas, enfim, o que complica é que o roteiro é uma M Com m maiúsculo e uma direção fraquíssima do Jon Avnet (no caso dele é cair no consenso, porque em matéria de péssima direção ele ganha o Framboesa com uma mão amarrada nas costas). Mas não é de todo ruim. Eu precisava ver os dois deuses vivos de Hollywood atuando juntos e dessa vez em um filme inteiro. Acho que esperamos tanto que quando veio nos decepcionamos um pouco. Indico só por respeito a eles. Mas o filme é bomba.

Nota: *

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Morrendo e aprendendo


Ficha Técnica

Título Original: Heart and Souls
Ano de Lançamento (EUA): 1993
Direção: Ron Underwood
Roteiro: Brent Maddock, S.S. Wilson, Gregory Hansen e Erik Hansen, baseado em estória de Gregory Hansen, Erik Hansen, Brent Maddock e S.S. Wilson
Produção: Sean Daniel e Nancy Roberts
Música: Marc Shaiman
Fotografia: Michael W. Watkins
Edição: O. Nicholas Brown

Elenco

Robert Downey Jr. (Thomas Reilly)
Charles Grodin (Harrison Winslow)
Alfre Woodard (Penny Washington)
Kyra Sedgwick (Julia)
Tom Sizemore (Milo Peck)
David Paymer (Hal)
Elisabeth Shue (Anne)
Bill Calvert (Sr. Reilly)
Lisa Lucas (Sra. Reilly)
Chasiti Hampton (Shirley Washington - 7 anos)
Wanya Green (Diana Washington - 9 anos)
Lavar David Levingston (Billy Washington - 4 anos)
Robert William Newhart (Bob Newhart)
Sean O'Bryan (John McBride)
Richard Portnow (Max Marco)
Jacob Kenner (Duane Dortmueller - 10 anos)
Janet MacLachlan (Agnes Miller)
B.B. King


Sinopse

São Francisco, 1959. Um distraído motorista de ônibus, Hal (David Paymer), provoca um acidente no qual ele morre e mais quatro passageiros: Harrison (Charles Grodin), Penny (Alfre Woodward), Julia (Kyra Sedgwick) e Milo (Tom Sizemore). Hal imediatamente vai para o Céu mas os outros não, pois no mesmo momento nasce uma criança, Thomas (Robert Downey Jr.), em um carro perto do local do acidente. Em razão disto as almas dos quatro passageiros ficam ligadas à criança, que é a única pessoa que pode vê-los. No entanto após alguns anos Harrison, Penny, Julia e Milo decidem que a presença deles pode ser prejudicial para Thomas, que deixa de ver seus invisíveis amigos. Após vários anos Hal volta para levar suas almas, mas como não foram avisados que este tempo fora dado para fazerem suas vidas completas, então pedem um pouco mais de tempo. A única solução é fazer com que Thomas os ajude, para que possam terminar de resolver seus problemas que ficaram pendentes quando suas vidas foram abreviadas bruscamente. O problema é que Thomas se esqueceu dos seus amigos invisíveis e se convenceu de que foram produtos da sua imaginação. Assim, quando eles reaparecem por precisarem do corpo de Thomas, este inicialmente fica em pânico. Só após conversarem Thomas concorda em ajudá-los, para que eles possam ir para o Paraíso. Mas as tarefas que Thomas terá de fazer não são fáceis.

Meu parecer

Adoro comédias. Quando elas são protagonizadas por atores que eu amo, então ficam melhores ainda. Tenho o orgulho de dizer que, antes dele renascer das cinzas como o Homem de Ferro, eu já gostava de Robert Downey desde o tempo em que ele não parecia tanto com o Al Pacino, agora que está ficando mais velho. Na verdade eu coleciono alguns filminhos dele que eu vou soltando aqui de quando em quando minhas opiniões. Sem mais delongas, eu falava de que mesmo?

Ah, o filme. Sim. Comédia simplezinha, para se ver sem pretenções, interpretações medianas e boas tiradas. É só isso? Não, claro que não. O Robert está lindo cantando o hino dos EUA, cena que me faz suspirar até hoje e fazendo aquela carinha de bobo alegre que só ele mesmo sabe fazer. Enfim.

Nota: ***

O código Da Vinci


Ficha Técnica

Título Original: The Da Vinci Code
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Direção: Ron Howard
Roteiro: Akiva Goldsman, baseado em livro de Dan Brown
Produção: John Calley e Brian Grazer
Música: Hans Zimmer
Fotografia: Salvatore Totino
Desenho de Produção: Allan Cameron
Direção de Arte: Giles Masters e Tony Reading
Edição: Daniel P. Hanley e Mike Hill
Efeitos Especiais: Double Negative / Artem Ltd. / The Senate Visual Effects Limited / Effects Associates Ltd. / The Moving Picture Company / Brainstorm Digital / Rainmaker Animation & Visual Effects

Elenco
Tom Hanks (Robert Langdon)
Audrey Tautou (Sophie Neveu)
Ian McKellen (Sir Leigh Teabing)
Alfred Molina (Bispo Aringarosa)
Jürgen Prochnow (André Vernet)
Paul Bettany (Silas)
Jean Reno (Bezu Fache)
Etienne Chicot (Tenente Collet)
Jean-Pierre Marielle (Jacques Sauniere)
Clive Carter (Inspetor-chefe)
Seth Gabel (Michael)
Marie-Françoise Audollet (Irmã Sandrine)
David Bark-Jones (Richard)
Jean-Yves Berteloot (Remy)
Daisy Doidge-Hill (Sophie Neveu - 8 anos)
Paul Herbert (Pai de Sophie - jovem)
Peter Pedrero (Pai de Silas - jovem)


Sinopse
Robert Langdon (Tom Hanks) é um famoso simbologista, que foi convocado a comparecer no Museu do Louvre após o assassinato de um curador. A morte deixou uma série de pistas e símbolos estranhos, os quais Langdon precisa decifrar. Em seu trabalho ele conta com a ajuda de Sophie Neveu (Audrey Tautou), criptógrafa da polícia. Porém o que Langdon não esperava era que suas investigações o levassem a uma série de mensagens ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci, que indicam a existência de uma sociedade secreta que tem por missão guardar um segredo que já dura mais de 2 mil anos.


Meu parecer

Olha só, sei que muita gente, mas muita mesmo, danou o cacete no filme, sobretudo os entendidos no livro, que já o haviam lido e relido milhares de vezes, mas no geral eu gostei. Acho que é um daqueles que é impossível seguir o roteiro sem ter lido o livro, simplesmente. Porque se você for como eu, que às vezes precisa rever três vezes para entender, não vai conseguir sair da primeira cena. Algumas pistas já são dadas, logo de cara, como os dons de Sophie para a cura, indicando no final o que poderá ser são bacanas. Ademais, shows de interpretações de Paul Bettany (Silas) e Ian McKellen (como ele consegue ser um ator tão bom, estar em tantos filmes bons como O senhor dos anéis, Ricardo III, X-man, Restoration, dentre outros e nunca ter ganho nenhum Oscar?).
O filme carece de carisma quando o assunto é amor. Sophie está sempre assustada ou parecendo esconder algo, e Langdon desconfiado. Achei que deveria ter tido aquele climinha que sempre rolam nos filmes, e que a gente fica torcendo pra ter uma ceninha mais quente e quiçá algo mais sério para acalmar os nossos nervos tensos pela história. Mas não. Nem beijo. Luto eterno por isto.
Agora, se tem uma coisa que um filme consegue me pegar, é pela música. E a criada por Hans Zimmer para este é de matar um. Simplesmente magnífica. Mas pra quem consulta o IMDB como eu, verá que o rapazito tem um currículo muito bom nas costas, e só poderia resultar em coisa boa. Sem contar que é um dos melhores finais que eu já vi. Sério. Seríssimo. Juro por Madalena.

Nota: ***

Matrix


Ficha Técnica

Título Original: The Matrix
Ano de Lançamento (EUA): 1999
Direção: Andy Wachowski e Larry Wachowski
Roteiro: Andy Wachowski e Larry Wachowski
Produção: Joel Silver
Música: Don Davis
Direção de Fotografia: Bill Pope
Desenho de Produção: Owen Paterson
Direção de Arte: Hugh Bateup e Michelle McGahey
Figurino: Kym Barrett
Edição: Zach Staenberg
Efeitos Especiais: Mass. Illusions, LLC / Manex Visual Effects / Amalgameted Pixels


Elenco
Keanu Reeves (Thomas A. Anderson/Neo)
Laurence Fishburne (Morpheus)
Carrie-Anne Moss (Trinity)
Hugo Weaving (Agente Smith)
Gloria Foster (Oráculo)
Joe Pantoliano (Cypher)
Marcus Chong (Tank)
Julian Arahanga (Apoc)
Matt Doran (Mouse)
Belinda McClory (Switch)
Ray Anthony Parker (Dozer)


Sinopse

Matrix 1

Em um futuro próximo, Thomas Anderson (Keanu Reeves), um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. Em todas essas ocasiões, acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), Thomas descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia. Morpheus, entretanto, está convencido de que Thomas é Neo, o aguardado messias capaz de enfrentar o Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade.

Matrix Reloaded
Com as máquinas avançando cada vez mais rápido rumo a Zion, Neo e seus companheiros precisam encontrar o quanto antes o Chaveiro, de forma a realizar um ataque ao mainframe da matrix.
Matrix Revolutions
O confronto decisivo entre humanos e máquinas, quando Zion está prestes a ser completamente destruída.


Meu parecer

Neo, Neo, Neo, meu caro e lindo Neo. Podem até pensar que eu não gosto do Keanu "Matrix" Reaves. Eu gosto dele. Muito. É sempre um belo papel de parede nos filmes, ator de um papel só, mas tremendamente agradável. E ele tinha, por Deus, de ser o Neo. Não há nada melhor do que ver o nosso pior ator preferido fazendo uma história tão interessante quanto essa. Não sou muito chegada a filmes de ficção científica e essas coisas, mas devo reconhecer que os irmãos Wachowski tiraram onda mesmo. É profundamente boa e sem fim. Lembrei-me de algo que Marlon Brando disse certa vez, que era difícil você prejudicar uma obra muito boa com sua interpretação, mas era possível melhora-la se ela não fosse tão boa. Não é o caso de Matrix. Com um roteiro redondinho, ficava difícil mesmo o Keanu conseguir destruir algo dela. Sua interpretação dele mesmo caiu como uma luva.
Pelo que me lembro, os irmãos Wachowski (nome complicado) inovaram também no quesito efeitos especiais e tal, com aquele negócio das balas em câmera lenta e os saltinhos que iriam influenciar os outros a partir de então.
É daqueles filmes que deixam a gente sentado na poltrona, pensando durante um tempão sobre o porquê das coisas, questionando o mundo, se achando "vírus", perguntando "e se?". Indico tirar um final de semana Matrix, e curtir toda a saga, de uma vez. Sem piscar. É bão demais.

Nota: *****

Advogado do diabo


Ficha Técnica

Título Original: The Devil's Advocate
Ano de Lançamento (EUA): 1997
Direção: Taylor Hackford
Roteiro: Jonathan Lemkin e Tony Gilroy, baseado em livro de Andrew Neiderman
Produção: Anne Kopelson, Arnold Kopleson e Arnon Milchan
Música: James Newton Howard
Direção de Fotografia: Andrzej Bartkowiak
Desenho de Produção: Bruno Rubeo
Direção de Arte: Dennis Bradford
Efeitos Especiais: Cinesite Hollywood / Cinovation Studios / Pacific Ocean Post Digital Film Group / The Computer Film Company

Elenco

Al Pacino (John Milton)
Keanu Reeves (Kevin Lomax)
Charlize Theron (Mary Ann Lomax)
Jeffrey Jones (Eddie Barzoon)
Judith Ivey (Alice Lomax)
Connie Nielsen (Christabella)
Craig T. Nelson (Alexander Cullen)
Tamara Tunie (Jackie Heath)
Ruben Santiago-Hudson (Leamon Heath)
Debra Monk (Pam Garrety)
Laura Harrington (Melissa Black)
Delroy Lindo (Phillipe Moyez)


Sinopse

Kevin Lomax (Keanu Reeves), advogado de uma pequena cidade da Flórida que nunca perdeu um caso, é contratado John Milton (Al Pacino), dono da maior firma de advocacia de Nova York. Kevin recebe um alto salário e várias mordomias, apesar da desaprovação de Alice Lomax (Judith Ivey), sua mãe e uma fervorosa religiosa, que compara Nova York a Babilônia. No início tudo parece correr bem, mas logo Mary Ann (Charlize Theron), a esposa do advogado, sente saudades de sua antiga casa e começa a testemunhar aparições demoníacas. No entanto, Kevin está empenhado em defender um cliente acusado de triplo assassinato e cada vez dá menos atenção à sua mulher, enquanto que seu misterioso chefe parece sempre saber como contornar cada problema e tudo que perturba o jovem advogado.


Meu parecer

Na boa, esse filme tem uma das melhores falas que eu já vi no cinema acerca de Deus e o diabo, com o próprio diabo definindo o seu inimigo como aquele que brinca com os homens como brinquedos dando-lhes as opções e depois julgando-os por isto. Simplesmente divino, sem trocadilhos. Se ele fosse só esse momento já valia o aluguel, compra ou roubo da fita. O danado é que não é só isso.É bão mesmo.
Claro que é meio previsível a história oculta da relação entre os dois personagens centrais, ainda mais depois da chegada da mãe do advogado a New York para visita-lo e sua cara de quem viu fantasma. Enfim.
Os efeitos sonoros não são aquelas coisas gritantes de filmes de terror, e que me assustam (sim, me assustam, e um dia explico o porquê). São aquela coisa elegante, sabe? O diabo glamourizou-se, foi parar em New York, no berço do mundo, com direito a todo luxo que o dinheiro e poder absolutos poderiam lhe dar, usufruidos em mulheres, farras, e lindo na pele do deus Al Pacino (sem trocadilhos, mais uma vez).
Sabe que eu simpatizo com a Charlize Theron? Acho-a uma ótima atriz, além de linda e carismática, conseguindo interpretar bem até com uma porta.
O que dizer do meu querido Keano "Matrix" Reaves? Ele está até bem no filme, com uma interpretação até boa, principalmente na parte em que ele morre. Ai, contei o final. Brincadeira, não é final não. O final é meio matrix também. Ai, contei de novo.

Nota:
****

Fatal


Ficha Técnica

Título Original: Elegy
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Direção: Isabel Coixet
Roteiro: Nicholas Meyer, baseado em livro de Philip Roth
Produção: Andre Lamal, Gary Lucchesi e Tom Rosenberg
Fotografia: Jean-Claude Larrieu
Desenho de Produção: Claude Paré
Direção de Arte: Helen Jarvis


Elenco

Ben Kingsley (David Kepesh)
Penélope Cruz (Consuela Castillo)
Patricia Clarkson (Carolyn)
Sonja Benett (Beth)
Deborah Harry (Amy O'Hearn)
Dennis Hopper (George O'Hearn)
Chelah Horsdal (Susan Reese)
Shaker Paleja (Kris Banjee)
Peter Sarsgaard (Kenneth Kepesh)
Marci T. House (Enfermeira)


Sinopse

David Kepesh (Ben Kingsley) é um renomado professor de faculdade que se encanta por Consuela Castillo (Penélope Cruz), uma de suas alunas. Logo eles começam a namorar, apesar de David manter um relacionamento puramente sexual há mais de 20 anos com Carolyn (Patricia Clarkson). David aos poucos se apaixona por Consuela, mas sempre teme que a diferença de idade entre eles seja um empecilho.

Meu parecer

Quando eu li essa sinopse, achei que era bomba, mas, como eu disse, sou corajosa o suficiente para encarar as maiores. Afinal, para quem já assistiu tanta tranqueira não seria mais uma que iria derrubar o meu bom gosto para filmes. Fiquei também com a impressão que conhecia Ben Kingsley de algum lugar (não, eu não sou enciclopédia pra saber tudo de cinema), e fui dar uma pesquisada. Ele fez o Gandhi!!! Sabia que conhecia a careca dele. E tanto ele, quanto Penelope Cruz ganharam prêmios pelo filme. Então, fui lá. Vai que... né?

O que posso dizer. Ele é MARAVILHOSO. Esqueça a sinopse porque ela não é nada perto do roteiro: não é que David não queira um relacionamento duradouro, apesar de ele ser já um sessentão. Ele simplesmente não consegue. E passou toda a sua vida pulando de galho em galho, sem perceber que a idade passa para todos. Ao encontrar Consuelo, vivida pela cara de pinto mais linda do mundo Penélope, um jovem bacana 30 anos mais jovem, ele logo se apaixona e se assusta com a intensidade, se atrapalha todo, até que consegue acabar com a relação por medo de que ela, por ser jovem, lhe abandone. Até que a vida prega uma enorme peça no casal. O final é bem comovente e aberto a interpretações. O que me deixa tentada a contar aqui. Quem sabe um dia em que eu esteja de mau humor?

Nota: *****

O Auto da Compadecida


Ficha Técnica

Ano de Lançamento (Brasil): 2000
Direção: Guel Arraes
Roteiro: Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, baseado em peça de Ariano Suassuna
Produção: Daniel Filho e Guel Arraes
Direção de Fotografia: Felix Monti
Desenho de Produção: Eduardo Figueira
Direção de Arte: Lia Renha
Figurino: Cao Albuquerque
Edição: Paulo Henrique


Elenco

Matheus Natchergaele (João Grilo)
Selton Mello (Chicó)
Diogo Vilela (Padeiro)
Denise Fraga (Dora)
Rogério Cardoso (Padre João)
Lima Duarte (Bispo)
Marco Nanini (Cangaceiro Severino)
Enrique Diaz (Capanga)
Aramis Trindade (Cabo Setenta)
Bruno Garcia (Vicentão)
Luís Melo (Diabo)
Maurício Gonçalves (Jesus Cristo)
Fernanda Montenegro (Nossa Senhora)
Paulo Goulart


Sinopse

As aventuras de João Grilo (Matheus Natchergaele), um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó (Selton Mello), o mais covarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários episódios enganando a todos da pequena cidade em que vivem.


Meu parecer

Taí um filme que merece ser visto. Não só ele, mas creio que a minissérie completa, que foi lançada juntamente com o dvd.

O auto da compadecida funciona porque adaptar um roteiro da obra de Ariano Suassuna já é uma coisa que facilita as coisas. O velho sabe (ou sabia) o que fala. Pode ser doido, dizer que não gosta de avião, que homem não pode ser fresco, usar só branco, querer a volta da "alpercata" nos pés, mas é bom no que escreve. Segundo porque Guel Arraes, apesar de fazer parte de uma lavra de escravos globais, é um dos poucos que conseguem se destacar com obras interessantíssimas (vide A grande família, Os normais, Armação ilimitada) e sair da mesmisse que se transforma a nossa dramaturgia, aqui incluídas séries, minisséries, filmes e novelas. E por último, mas não menos importante, emos um elenco muito bom, protagonizado pelo Matheus e o Selton, e seguidos pelo Lima Duarte, Marco Nanini, Fernanda Montenegro, Luis Melo e o finado Rogério Cardoso, dentre outros. Eles que, aliás, são para mim os melhores dessa geração, a nova e a velha, respectivamente. Ah, se eles tivessem sido utilizados em bons filmes nacionais, como eu me ufanaria.

Nota: *****

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Super Herói, o filme


Ficha Técnica
Título Original: Superhero Movie
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Distribuição: Dimension Films / MGM / Imagem Filmes
Direção: Craig Mazin
Edição: Craig Herring
Efeitos Especiais: Animal Makers / Patrick Tatopoulos Design


Elenco

Drake Bell (Rick Riker / Homem-Libélula)
Sara Paxton (Jill Johnson)
Christopher McDonald (Lou Landers / Hourglass)
Leslie Nielsen (Tio Albert)
Kevin Hart (Trey)
Marion Ross (Tia Lucille)
Ryan Hansen (Lance Landers)
Keith David (Chefe de polícia)
Brent Spiner (Dr. Strom)
Robert Joy (Dr. Hawking)
Jeffrey Tambor (Dr. Whitby)
Robert Hays (Blaine Riker)
Nicole Sullivan (Julia Riker)
Tracy Morgan (Prof. Xavier)
Regina Hall (Sra. Xavier)
Marisa Lauren (Tempestade)
Craig Bierko (Wolverine)
Simon Rex (Tocha Humana)
Dan Castellaneta (Carlson)
Sean Simms (Barry Bond)
Pamela Anderson (Mulher Invisível)
Miles Fisher (Tom Cruise)
Ian Patrick Williams (Rei da Suécia)
Aki Aleong (Dalai Lama)
Howard Mungo (Nelson Mandela)
Freddie Pierce (Tony Bennett)
Sam Cohen (Rick Riker - jovem)



Sinopse
Após ser picado por uma libélula geneticamente alterada, Rick Riker (Drake Bell) tem sua vida alterada para sempre. Ele ganha superpoderes e passa a usá-los para combater o mal, sob a alcunha do Homem-Libélula. Entretanto Rick enfrenta um problema: sempre que tenta salvar alguém acaba matando-o acidentalmente. Apesar disto ele precisa enfrentar o Ampulheta, um vilão que deseja roubar a fonte de vida das pessoas para alcançar a imortalidade.

Meu parecer
Ok, ok, há filmes que eu assisto já sabendo a tosqueira que vai ser pela frente. Mas tudo bem, nem só de arte é feita a vida. O que seria de nós sem as baixarias que nos fazem rir e nos divertir, não é mesmo? Pois bem. E em se tratando de tosqueira, Superherói não vai lhe decepcionar. Você vai rir, mesmo que seja de vergonha alheia pelas situações vividas pelo herói Libélula (aqui interpretado pelo Drake Bell, ator de uma série de tv da Nick). O ator não é lá um Robert De Niro, nem um Downey Jr., mas convence nas caras e bocas de paisagem, não fazendo feio ao lado de Leslie Nielson, que faz o papel do seu tão amado tio. Nielson, que, aliás, para mim é ótimo fazendo sempre o mesmo papel, afinal, em time que se ganha não se mexe, né? Enfim, por razões que a própria razão desconhece, dou nota máxima para este filme. hehe

*****

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails