quarta-feira, 25 de março de 2009

Salvador Puig


Ficha Técnica

Título Original: Salvador
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 134 minutos
Direção: Manuel Huerga
Roteiro: Lluís Arcarazo, baseado em livro de Francesc Escribano


Elenco
Daniel Brühl (Salvador Puig Antich)
Tristán Ulloa (Oriol Arau)
Leonardo Sbaraglia (Jesús Irurre)
Leonor Watling (Montse Plaza)
Ingrid Rubio (Margalida)
Olalla Escribano (Imma Puig)
Carlota Olcina (Carme Puig)
Bea Segura (Montse Puig)
Andrea Ros (Merçona Puig)
Joel Joan (Oriol Solé)
Pau Derqui (Jordi Solé)
Oriol Vila (Ignasi Solé)
Jordi Garcia (Felip Solé)
Simon Bellouard (Jean-Marc Rouillan)
William Miller (Torres)
Marc Rodríguez (Xavier Garriga)
Aida Folch (Marian Mateos)
Antonio Dechent (Timoteo Fernández)
Carlos Fuentes (Francisco Anguas)
Joaquín Hinojosa (Tenente-coronel Álvarez)
Manuel Morón (Padre Manero)
Celso Bugallo (Pai de Salvador)
Mercedes Sampietro (Mãe de Salvador)



Sinopse
A história real do militante, assaltante de bancos e anarquista Salvador Puig Antich (Daniel Brühl), integrante do grupo Movimiento Ibérico de Liberación, cuja execução em 1974, a última realizada na Espanha com o método do garrote, instalou uma polêmica que ajudou a decretar o fim da ditadura franquista e o retorno da democracia ao país.


Meu parecer


Eu já vi e revi esse filme algumas vezes. Tinha vontade de escrever sobre ele aqui, mas aí comecei a exagerar e a crítica foi ficando maior do que o filme (falo do tamanho). Bom, eu não ia nem me extender muito, iria fazer só um resuminho, mas é que o filme é tão envolvente, do início ao fim, que me vi passando dos limites, e o propósito desse blog é ser o mais livre e desprovido de análises críticas profundas. Então separei só alguns pontos que eu notei, os demais eu irei publicar completo em algum outro lugar. Lá vai:

Dirigido por Manuel Huerga, que tem uma carreira mais voltada para o vídeo e TV, o roteiro foi uma adaptação do livro Cuenta atrás, La historia de Salvador Puig Antich, de Francesc Escribano. Dentre os pontos fortes a iluminação em parceria com a boa fotografia de David Omedes enfocando diferentes ocasiões (a luta, os bons momentos em família ou na prisão). aniel mostra porque é um dos meus atores (vivos) preferidos: com uma interpretação contida e sem exageros, talvez a sua melhor, o ele consegue passar todo o pavor sentido simplesmente no olhar. Sim, o olhar de quem sabe que daqui a alguns minutos não mais terá existência e nada mais terá valido a pena. “Como morrerei?”, pergunta em determinado momento. Nenhuma resposta. E a câmera foca em seu rosto, quando ele adentra na sala de execução. Novamente, nenhuma palavra. Apenas o olhar vazio, um tremor na boca, e já sabemos que sua vontade é a de correr dali para longe.
Indico dicumforça.

Nota: *****

Menina má


Ficha Técnica
Título Original: Hard Candy
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 103 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2005
Direção: David Slade


Elenco

Patrick Wilson (Jeff Kohlver)
Ellen Page (Hayley Stark)
Sandra Oh (Judy Tokuda)
Odessa Rae (Janelle Rogers)
Gilbert John



Sinopse

Hayley Stark (Ellen Page) é uma adolescente, que está conversando em um café com Jeff Kohlver (Patrick Wilson), um homem que conheceu pela internet. Jeff é um fotógrafo em torno de 30 anos, o que não a impede de sugerir que ambos fossem à casa dele. Lá Hayley encontra uma garrafa de vodka e começa a preparar alguns drinks, sugerindo em seguida uma sessão de fotos em que ela faria um strip-tease. Jeff se empolga com a idéia, mas logo sua visão fica embaçada e ele desmaia. Ao acordar ele está amarrado em uma cadeira e descobre que Hayley tinha colocado algo em sua bebida. Hayley começa a vasculhar a casa de Jeff, decidida a encontrar algo que o ligue a Dona Mauer, uma adolescente desaparecida há semanas. Mas caso não encontre alguma prova nem ele queira confessar, Hayley está decidida a usar outros meios para conseguir a informação que deseja.


Meu parecer

Anterior a Juno, esse filme já mostrava que a Ellen Page é uma das melhores atrizes do cinema atual, e ao meu ver já uma clássica. Afinal, não é preciso morrer para se tornar uma, não é verdade?
Enfim, ao filme. Tensão do início ao fim, com diálogos fascinantes entre um trintão e uma garota de 14 anos, que, inverossivelmente, parecia ter respostas para tudo. Como um google eternamente aberto, Hayley trazia respostas para qualquer frase, qualquer opinião ou dúvida da sua vítima (?????) Jeff. Mas isso faz parte também do desenho psicológico da algoz, que, psicótica como é, é inteligente e sabe manejar a linguagem e controlar as emoções.
O tema delicado, a pedofilia, nos deixa em dúvida do início ao fim, sem saber em quem acreditar. Pois embora as palavras de Hayley sejam corretas ("Eu sou todas as meninas que você usou e matou") por vezes me peguei sentindo pena do coitado, que, convenhamos, foi muito bem massacrado.
Um bom filme para se ver e refletir.

Nota: ****

segunda-feira, 16 de março de 2009

A lei do desejo


Ficha técnica

Título original: La Ley del Deseo (Espanha, 1986)
Direção: Pedro Almodóvar
Duração: 102 min

Sinopse

Pablo e Tina são dois irmãos que formam uma dupla singular. Ele e diretor de cinema e homossexual, ela transexual ha 20 anos e com uma incestuosa relacão amorosa com o pai de ambos sobre seus ombros. Atualmente, suas vidas est?o bem confusas. Pablo esta apaixonado por Juan, mas este vai para sua cidade de ferias e a relacão esfria. Tina, por sua vez, compartilha sua vida com uma modelo que tem uma filha de dez anos e que, desde que o pai desta a abandonou, não quer mais saber de homens. Mas a modelo tambem a abandona e Tina fica com a menina, tornando-se para ela uma verdadeira mãe. Nisso, Pablo conhece Antonio, um jovem andaluz possessivo e ciumento que em questão de horas passa a ser um amante ameacador. Quando o impetuoso Antonio descobre que Pablo tenta recuperar sua antiga relacão com Juan, o sangue de um deles correrá.

Meu parecer

Meu amado Almodóvar se repete constantemente. E nem por isso deixa de ser um dos melhores cineastas. Neste filme, a abordagem volta a ser a homossexualidade, seja através do bem resolvido cineasta Pablo ou do mal resolvido Tino (um jovem Antonio Banderas) ou da transexual Tina, irmã de Pablo. O filme é de 1987, no auge das roupas cafonésimas, floridas, afolosadas, vermelhésimas, ombreirísticas, maquiavélicas rosásticas e coques, enormes coques e penduricalhos por todo o corpo, das tornozeleiras aos brincos, dos cabelos com permanentes e perfumes fortes. Tá, exagerei um pouco. Mas foi de propósito. Enfim, todo um exagero que só faz favorecer o já tão exagerado mundo almodoveriano. Indicadésimo.

Nota: ***

Obs. Sinopse: http://cinelgbts.blogspot.com/2009/02/lei-do-desejo.html

sábado, 14 de março de 2009

Volver


Ficha Técnica

Título Original: Volver
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 121 minutos
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Produção: Esther García
Música: Alberto Iglesias
Fotografia: José Luis Alcaine


Elenco

Penélope Cruz (Raimunda)
Carmen Maura (Avó Irene)
Lola Dueñas (Sole)
Blanca Portillo (Agustina)
Yohana Cobo (Paula)
Chus Lampreave (Tia Paula)
Antonio de la Torre (Paco)
Carlos Blanco (Emilio)
Maria Isabel Diaz (Regina)
Neus Sanz (Inês)
Carlos Garcia Cambero (Carlos)
Leandro Rivera (Auxiliar)
Yolanda Ramos (Apresentadora de TV)
Pilar Castro (Ajudante da apresentadora)
Agustín Almodóvar

Sinopse
Raimunda (Penélope Cruz) é uma jovem mãe, trabalhadora e atraente, que tem um marido desempregado e uma filha adolescente. Como a família enfrenta problemas financeiros, Raimunda acumula vários empregos. Sole (Lola Dueñas), sua irmã mais velha, possui um salão de beleza ilegal e vive sozinha desde que o marido a abandonou para fugir com uma de suas clientes. Um dia Sole liga para Raimunda para lhe contar que Paula (Yohana Cobo), tia delas, havia falecido. Raimunda adorava a tia, mas não pode comparecer ao enterro pois pouco antes do telefonema da irmã encontrou o marido morto na cozinha, com uma faca enterrada no peito. A filha de Raimunda confessa que matou o pai, que estava bêbado e queria abusar dela sexualmente. A partir de então Raimunda busca meios de salvar a filha, enquanto que Sole viaja sozinha até uma aldeia para o funeral da tia.

Meu parecer

Quero aqui assumir publicamente e para todos os efeitos que o sr. Pedro Almodóvar, o cineasta, é para mim um dos ícones vivos da história do cinema mundial. E tenho dito. Sem exageros. Acho que depois que ele morrer, vai se transformar no maior diretor espanhol, escutem o que estou dizendo. Escutem.
Da escolha do elenco, passando pelo roteiro e direção, cenários imensamente coloridos (marca registrada de Pedro), histórias com um toque de surrealismo com o tempero latino de Penelope Cruz e a minha queridíssima Carmen Maura. Não poderia ter um resultado negativo. O encontro das duas maiores divas Almodoverianas foi mágico, como mãe e filha.
Aliás, susto ao rever Carmen Maura, no alto dos seus sessenta anos. tão velhinha, tão velhinha...
Não esperava ter que vê-la assim... Se bem que já faz algum tempo que ela estrelou Mulheres a beira de um ataque de nervos. Enfim, indicadíssimo.
Um filme feminino, doce, forte e bom.

Nota: *****

As aventuras de Moliere


Informações Técnicas

Título no Brasil: As Aventuras de Molière
Título Original: Molière
País de Origem: França
Gênero: Comédia / Romance
Classificação etária: 12 anos
Tempo de Duração: 127 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Laurent Tirard

Elenco
Romain Duris ... Jean-Baptiste Poquelin
Fabrice Luchini ... M. Jourdain
Laura Morante ... Elmire Jourdain
Edouard Baer ... Dorante
Ludivine Sagnier ... Célimène
Fanny Valette ... Henriette Jourdain
Gonzague Montuel ... Valère
Gilian Petrovski ... Thomas
Sophie-Charlotte Husson ... Madeleine Béjart
Anne Suarez ... Catherine de Brie
Annelise Hesme ... Marquise du Parc
Luc Tremblais ... Gros-René
Nicolas Vaude ... Monsieur
Philippe Du Janerand ... Bonnefoy
Isabelle Caubère ... Toinette

Sinopse

O jovem diretor e ator de peças teatrais, Moliére, zombava da nobreza em suas peças popularescas em praças e tavernas animando a baixa classe francesa. Cada dia, ele e sua trupe se tornarvam mais populares entre os pobres até que, por não pagar as taxas obrigatórias ao governo, o rapaz acaba sendo preso. Tudo parecia perdido até que seus débitos foram pagos por Monsieur Jourdain, um rico empresário que, em troca do favor, deseja a ajuda do escritor para interpretar uma cena para cortejar uma bela moça, Célimène. Como o empresário é casado e pai de duas filhas, o segredo deve ser mantido e ator é levado a casa como um religioso, amigo de Jourdain. Enquanto passa por uma de suas maiores provações em termos de interpretação, Moliére terá de escapar de vários desvios que podem atrapalhar sua carreira.

Meu parecer

Depois de quase três meses em minha estante, aguardando sua vez de ser visto, finalmente o vi. E... não gostei. O filme tem alguns momentos que me lembraram o infinitamente superior Shakespeare apaixonado por alguns motivos: ele aborda peças escritas por Moliere como fatos ocorridos em sua vida, há o caso do amor impossível e o Shakespeare, digo, Moliere saindo-se como o salvador da pátria no final. Enfim, de roteiro confuso, diálogos fracos, atores feios, e final melancólico e confuso. Os franceses que me perdoem, mas eles perderam a mão desta vez.

Nota: *

The king


Ficha Técnica

Título Original: The King
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 105 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Inglaterra): 2005
Direção: James Marsh
Roteiro: Milo Addica e James Marsh
Música: Max Avery Lichtenstein
Fotografia: Eigil Bryld

Elenco

Gael Garcia Bernal (Elvis Valderez)
William Hurt (Pastor David Sandow)
Pell James (Malerie Sandow)
Laura Harring (Twyla Sandow)
Paul Dano (Paul Sandow)
Derek Alvarado (Scoot)
Milo Addica (Bruno)
Monica Peña
Veronica Bernal
E. Matthew Buckley



Sinopse

Elvis Valderez (Gael Garcia Bernal) é um jovem perturbado que, após ser dispensado da Marinha americana, decide partir em busca de suas origens. Para tanto ele viaja até a pequena cidade de Corpus Christi, no interior do Texas, onde encontra o pastor evangélico David Sandow (William Hurt), que é extremamente conservador. Elvis quer que David o reconheça como seu filho, o que é recusado pelo pastor, que alega ter agora uma nova família. Na cidade ele conhece Malerie (Pell James), uma jovem de 17 anos por quem se apaixona sem saber que ela é na verdade sua meia-irmã.

Meu parecer

Assisti a esse filme há uns vinte anos atrás, a salvo o exagero. Tá, foi há uns 2 anos, creio. Um filme intenso. Elvis é um tresloucado jovem esquizofrénico que, por ter sido rejeitado pelo pai, tem uma carência enorme e vontade louca de se vingar da família dele, embora pareça ser a melhor pessoa do mundo. Digníssimo.
Calma aí, o pastor não é tão bonzinho não. Ele errou pra dedéu em sua juventude, quando engravidou uma prostituta e renegou o filho por ele ser um fruto do pecado. Coitado. Semeando a fé ele simplesmente ignorou o garoto. E depois, toma as consequências de uma pessoa desequilibrada.
Não esperava o final, sinceramente não. A calma do personagem é tanta que a gente nunca espera o final assim. Final, aliás, que achei um tanto quanto inesperado porém bom.
Gael garcia sempre com aquela carinha dele de "que foi que eu fiz?" (já é um bom motivo para ver o filme), William Hurt sempre digno, e dois atores palermas como filhos. Um filme interessante de se ver.

Nota: **

domingo, 8 de março de 2009

Ensaio sobre a cegueira


Ficha Técnica

Título Original: Blindness
Gênero: Drama
Direção: Fernando Meirelles
Roteiro: Don McKellar, baseado em livro de José Saramago
Direção de Arte: Joshu de Cartier


Elenco
Mark Ruffalo (Médico)
Julianne Moore (Esposa do médico)
Yusuke Iseya (Primeiro homem cego)
Yoshino Kimura (Esposa do primeiro homem cego)
Alice Braga (Garota com óculos escuros)
Don McKellar (Ladrão)
Maury Chaykin (Contador)
Danny Glover (Homem com venda preta no olho / Narrador)
Gael García Bernal (Rei de Ward 3)
Susan Coyne (Recepcionista)
Sandra Oh (Ministra da Saúde)
Billy Otis (Criminoso)
Joe Pingue (Motorista de táxi)
Douglas Silva (Pedestre)
César Brasil de Luna (Pedestre)
Alexandre Tigano (Pedestre)


Sinopse

Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge uma cidade. Chamada de "cegueira branca", já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país. À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne Moore), que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.

Meu parecer

Baseado no livro de José Saramago (o cara), o filme mostra o caos que seria se uma epidemia desconhecida tomasse conta do mundo. Meio ficção, meio loucura, faz a gente pensar que a razão é a primeira a ir embora quando não estamos preparados para uma catástrofe de tamanhas proporções.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi obviamente a fotografia, muito bem empregada por Joshu de Cartier, que transporta para as telas o branco da cegueira, proposta no roteiro. Os cenários são bem construídos, e os diálogos bem conduzidos por atores brasileiros, americanos e japoneses. Aliás, o filme é uma co-produção destes três países.

Julianne Moore reina absoluta, como sempre, no papel de mulher forte e determinada, e que, por algum motivo desconhecido, não se contamina com a cegueira. Indico.

Nota: ****

P.S. Eu te amo




Ficha Técnica


Título Original: P.S. I Love You
Gênero: Romance
Tempo de Duração: 126 minutos
Direção: Richard LaGravanese
Direção de Arte: Doug Huszti

Elenco
Hilary Swank (Holly Kennedy)
Gerard Butler (Gerry Kennedy)
Lisa Kudrow (Denise Hennessey)
Gina Gershon (Sharon McCarthy)
James Marsters (John McCarthy)
Kathy Bates (Patricia Rawley)
Harry Connick Jr. (Daniel Connelly)
Nellie McKay (Ciara)
Jeffrey Dean Morgan (William "Billy" Gallagher)
Dean Winters (Tom)
Anne Kent (Rose Kennedy)
Brian McGrath (Martin Kennedy)
Sherie Rene Scott (Barbara)
Susan Blackwell (Vicky)
Michael Countryman (Ted)
Brian Munn (Patsy)


Sinopse
Holly Kennedy (Hilary Swank) é casada com Gerry (Gerard Butler), um irlandês engraçado por quem é completamente apaixonada. Porém quando Gerry morre devido a uma doença a vida de Holly também acaba, já que ela entra em profunda depressão. Mas o que ela não esperava era que, imaginando que isto poderia acontecer, Gerry deixou para ela diversas cartas antes de morrer. Cada uma delas busca guiar Holly no caminho de sua recuperação, não apenas da dor pela sua perda mas também de sua própria redescoberta.


Meu parecer

Filmes com o Gerard Butler são sempre um convite a parte para vê-los. Por motivos totalmente plausíveis aos olhos, adoro ele. Como também gosto da Hilary. Acho-a uma atriz boca inteira (sem trocadilho, por favor), traduzindo em expressões os sentimentos escondidos dentro da alma, e até mesmo cantando por cima de uma música extremamente melancólica de Judy Garland. O Javier Barden, ah, o Javier Barden, acaba por dar o toque final em matéria de sedução. Ele só precisa olhar, somente, para algumas mulheres quererem se jogar aos seus pés. Tá, exagerei.

Sedução essa que acompanha todo o filme, que teria tudo, exatamente tudo para ser melancólico. Mas não é. Ele desperta na gente aquele sentimento meio triste, mas que a vida tem que seguir apesar de uma perda de um grande amor. As cenas em flashback mostram e faz com que a gente entenda o porquê do amor dela por ele. E que história bonita eles viveram. Enfim.
Se tivesse que escolher um diálogo, escolheria o que Holly tem com sua mãe, quando as duas discutem o que dói mais, perder um grande amor para a morte ou ser deixada por ele.

Nota: ****

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