terça-feira, 14 de abril de 2009

Espanglês


Ficha Técnica
Título Original: Spanglish
Direção: James L. Brooks
Roteiro: James L. Brooks
Produção: Julie Ansell, James L. Brooks e Richard Sakai
Música: Hans Zimmer
Fotografia: John Seale
Desenho de Produção: Ida Random
Direção de Arte: Tom Reta
Figurino: Louise Mingenbach
Edição: Richard Marks


Elenco
Adam Sandler (John Clasky)
Téa Leoni (Deborah Clasky)
Paz Vega (Flor Moreno)
Cloris Leachman (Evelyn Norwich)
Shelbie Bruce (Cristina)
Sarah Steele (Bernice)
Ian Hyland (Georgie)
Victoria Luna (Cristina - 6 anos)
Cecilia Suárez (Monica)
Ricardo Molina (Marido de Flor)
Brenda Canela (Luz)
Phil Rosenthal (Pietro)
Angela Goethals (Gwen)
Thomas Haden Church (Mike)
Freddy Soto (Manuel)


Sinopse
Flor (Paz Vega) é uma bela mexicana, que possui uma filha de 12 anos (Shelbie Bruce). Ela vai trabalhar como empregada doméstica na casa dos Clasky, uma influente família de Los Angeles. Temendo sua adaptação à cultura americana, Flor se surpreende com a forma receptiva com a qual é tratada pelos Clasky.

Meu parecer
Sinceramente, deve haver alguma cláusula em filmes americanos, dizendo que qualquer ator que não for nativo nunca terá o nome encabeçando o elenco, porque o filme É da Paz Vega, e seu nome no casting é somente o terceiro. Enfim, coisa de americanos que se acham sempre superiores. Fora a lição de moral de que CADA um deve ficar no seu CADA qual. Enfim: não misturar culturas para que não se prejudiquem futuramente.
O casal Vega e Sandler não funciona porque nada nem ninguém jamais em toda a história do cinema antigo, atual e posterios à minha morte irá combinar com ele. Não que ele seja um ator ruim, claro que não. Ele é péssimo, mas é bom no que faz. Mas possui aquela assexualidade incomum que nem mesmo o Buster Keaton possuía, e que deixa meio sem sentido histórias dele romanticas. Ele sempre ficará melhor fazendo cara de bocó. Sempre.
A história? Enfadonha e cansativa. Não vale o intervalo comercial. Fuja.

Nota: *

Lucia e o sexo


Ficha Técnica
Título Original: Lucía y el Sexo
Direção: Julio Medem
Roteiro: Julio Medem
Produção: Fernando Bovaira e Enrique López Lavigne
Música: Alberto Iglesias
Fotografia: Kiko de la Rica
Direção de Arte: Montse Sanz
Edição: Iván Aledo


Elenco

Paz Vega (Lúcia)
Tristán Ulloa (Lorenzo Álvarez)
Najwa Nimri (Elena)
Daniel Freire (Carlos / Antonio Castillo)
Elena Anaya (Belén Lozano)
Javier Cámara (Pepe)
Silvia Llanos (Luna)
Diana Suárez (Manuela Lozano)
Juan Fernández (Chefe)


Sinopse
Após o sumiço de seu noivo, o escritor Lorenzo (Tristán Ulloa), a bela e independente Lúcia (Paz Vega) decide ir até uma ilha do Mediterrâneo onde seu namorado nunca a quis levar, apesar de seus insistentes pedidos. Lá ela encontra detalhes sobre antigos relacionamentos dele, como se fossem passagens ocultas de seu passado que o autor, com sua ausência, agora a permitisse ler.

Meu parecer

Estava há algum tempo com saudades de ver filmes espanhóis, que eu adoro. E como já tinha esse em minha estante, esperando sua vez de ser visto, resolvi dar-lhe uma chance. Tinha lido já algumas críticas favoráveis, embora críticas favoráveis para mim não dizem muito. Lá fui eu. O filme deve ser bom, depois que você o assiste umas cinco vezes, porque o roteiro é tremendamente confuso e com enormes buracos. Fiquei um bom tempo e voltando para entender a cena do cachorro (eu estou me mordendo para dizer como é, mas não direi), e também a questão do sumiço de alguns personagens que não abrem a boca para dizer se são inocentes ou não. Creio que ponto fundamental de qualquer filme é se fazer entendido, aaaaa não ser que seja proposital. Não creio que foi o caso. Ou eu estou ficando burra para filmes??? Não sei.
O elenco é bom, encabeçado pela Paz Vega e o Tristán Ulloa, com a participação do Javier Camara, velho camarada de filmes do Almodóvar. COmo eu disse anteriormente, não leve em conta o que os outros dizem sobre um filme ser bom ou ruim. Assista-o para ter sua própria posição sobre ele. E tenho dito.

Nota: **

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A fantástica fábrica de chocolate


Ficha Técnica

Título Original: Charlie and the Chocolate Factory
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August, baseado em livro de Roald Dahl
Produção: Brad Grey e Richard D. Zanuck
Música: Gardner DeAguiar, Jesse Shaternick, Manuel Ignacio, Danny Elfman e RaVani Flood
Fotografia: Philippe Rousselot


Elenco
Johnny Depp (Willy Wonka)
Freddie Highmore (Charlie Bucket)
David Kelly (Vovô Joe)
Helena Bonham Carter (Sra. Bucket)
Noah Taylor (Sr. Bucket)
Missi Pyle (Sra. Beauregarde)
James Fox (Sr. Salt)
Deep Roy (Oompa Loompa)
Christopher Lee (Dr. Wonka)
Adam Godley (Sr. Teavee)
Franziska Troegner (Sra. Gloop)
AnnaSophia Robb (Violet Beauregarde)
Julia Winter (Veruca Salt)
Jordon Fry (Mike Teavee)
Philip Wiegratz (Augustus Gloop)
Liz Smith (Vovó Georgina)
Eileen Essell (Vovó Josephine)
Nitin Chandra Ganatra (Príncipe Pondicherry)
Shelley Conn (Princesa Pondicherry)
Chris Cresswell (Prodnose)
Philip Philmar (Slugworth)
Harry Taylor (Sr. Gloop)
Francesca Hunt (Sra. Salt)


Sinopse

Willy Wonka (Johnny Depp) é o excêntrico dono da maior fábrica de doces do planeta, que decide realizar um concurso mundial para escolher um herdeiro para seu império. Cinco crianças de sorte, entre elas Charlie Bucket (Freddie Highmore), encontram um convite dourado em barras de chocolate Wonka e com isso ganham uma visita guiada pela lendária fábrica de chocolate, que não era visitada por ninguém há 15 anos. Encantado com as maravilhas da fábrica, Charlie fica cada vez mais fascinado com a visita.

Meu parecer

A primeira versão desse filme era repetida quase sempre, todos os dias e horas na minha infância. Assisti milhares de vezes, e creio ter decorado algumas frases. Embora o Gene me assustasse um pouco, era um dos meus filmes preferidos. Quando soube que ia ser refilmado, e pelo Tim Burton, que para mim é um dos novos Deuses do cinema, então fiquei purulando. E o incrível aconteceu: achei melhor que a original. Roupagem psicodélica e com um ambiente mórbido que é a marca registrada de Burton, o filme deixou de ser para crianças para ser de todos. Deve até ter alguma mensagem subliminar no meio daquilo tudo, só que ainda não parei para pensar.
O Michael Jackson, ops, Willy Wonka está perfeito. Não faltou nem mesmo o parque de diversões que ele tanto adora. Ui. Enfim, figurinos coloridésimos, atores mirins afinados, músicas, os munchkins, digo, oompa loompas, bons diálogos.

Nota: *****

Don Juan de Marco


Ficha Técnica
Título Original: Don Juan DeMarco
Direção: Jeremy Leven
Roteiro: Jeremy Leven, baseado em personagem criado por Lord Byron
Produção: Francis Ford Coppola, Fred Fuchs e Patrick J. Palmer
Fotografia: Ralf D. Bode


Elenco

Marlon Brando (Dr. Jack Mickler)
Faye Dunaway (Marilyn Mickler)
Johnny Depp (Don Juan)
Géraldine Pailhas (Donna Ana)
Bob Dishy (Dr. Paul Schowalter)
Rachel Ticotin (Dona Inez)
Talisa Soto (Dona Julia)
Richard C. Sarafian (Detetive Sy Tobias)
Stephen Singer (Dr. Bill Dunsmore)
Franc Luz (Don Antonio)
Carmen Argenziano (Don Alfonzo)
Jo Champa (Sultana Gulbeyaz)
Marita Geraghty

Sinopse
Um homem de 21 anos (Johnny Depp) dizendo ser o famoso amante Don Juan vai até Nova York para encontrar seu amor perdido, mas, sentindo que não alcançará seu objetivo, tenta se matar. Porém, um psiquiatra (Marlon Brando) consegue convencê-lo a mudar de idéia e começa a tratá-lo. Entretanto, o paciente possui um romantismo irrecuperável e contagioso, que começa a influenciar o comportamento do médico.

Meu parecer

Um filme estúpidamente romantico e apaixonante. Mas, o que fazer quando junta-se Johnny Depp (bem novinho) e Marlon Brando, eternamente charmoso apesar dos seus 200kg? Para fazer par com Marlon, ninguém melhor do que Faye Dunaway. Claro que eu gostaria de ter visto mais sangue, pois as coisas parecem resolvidas tão facilmente... mas no mundo das ilusões as coisas se resolvem assim mesmo, não é?
uma questão atiçada pela análise do personagem principal: Seria Don louco ou somos nós? Ele está louco quando diz que é Don ou quando nega o que acredita. Fiquei pensando isso um bom tempo. Bem, como diz o nosso Fernando Pessoa: o que são as coisas senão o que pensamos sobre elas?

Não li o que a crítica disse do filme, sei que me parece que concorreu a globo de Ouro e ganhou o Oscar com aquela música magnífica (que o Chitãozinho e Xororó assassinaram logo em seguida fazendo uma versão). Indico para os apaixonados e para os nem tanto.

Nota: *****

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails