quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sombras de Goya


Ficha Técnica:
Título Original: Goya's Ghosts
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 113 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Espanha): 2006
Site Oficial: www.goyasghoststhefilm.com
Estúdio: Antena 3 Television / Kanzaman S.A. / The Saul Zaentz Company / Xuxa Producciones
Distribuição: The Samuel Goldwyn Company / Downtown Filmes
Direção: Milos Forman
Roteiro: Milos Forman e Jean-Claude Carrière
Produção: Saul Zaentz
Música: José Nieto e Varhan Orchestrovich Bauer
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Desenho de Produção: Patrizia von Brandenstein
Direção de Arte: Eduardo Hidalgo e Ana Viana
Figurino: Yvonne Blake
Edição: Adam Boome
Efeitos Especiais: El Ranchito / Kinema Digital


Elenco:
Javier Bardem (Irmão Lorenzo)
Natalie Portman (Inés / Alicia)
Stellan Skarsgard (Francisco Goya)
Randy Quaid (Rei Carlos IV)
Blanca Portillo (Rainha Maria Luísa)
Michael Lonsdale (Padre Gregorio)
José Luís Gómez (Tomás Bilbatúa)
Mabel Rivera (Maria Isabel Bilbatúa)
Mercedes Castro (D. Julia)
Cayetano Martínez de Irujo (Wellington)
Craig Stevenson (Napoleão Bonaparte)
Jack Taylor (Chamberlain)
Aurélia Thiérrée (Henrietta)
Fernando Tielve (Álvaro Bilbatúa)
Unax Ugalde (Ángel Bilbatúa)
Julian Wadham (Joseph Bonaparte)
Simón Andreu (Diretor do asilo)
Carlos Bardem (Oficial francês)
Antonio Bellido (Juiz)



Sinopse:

Nos primeiros anos do século XIX, em meio ao radicalismo da Inquisição e à iminente invasão da Espanha pelas tropas de Napoleão Bonaparte (Craig Stevenson), o gênio artístico do pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgard) é reconhecido na corte do Rei Carlos IV (Randy Quaid). Inés (Natalie Portman), a jovem modelo e musa do pintor, é presa sob a falsa acusação de heresia. Nem as intervenções do influente Frei Lorenzo (Javier Bardem), também retratado por Goya, conseguem evitar que ela seja brutalmente torturada nos porões da Igreja. Estes personagens e os horrores da guerra, com os seus fantasmas, alimentam a pintura de Goya, testemunha atormentada de uma época turbulenta.
Meu parecer:
Talvez se houvesse outro ator com mais "sustância" para o papel de Goya e umas "ajeitadas" legais no roteiro, pelo menos uns retoques, o filme mereceria o selo de excelência. Claro, que a história não é a de retratar a vida do famoso pintor espanhol, mas do conturbado período em que viveu, e as influências de tudo isso em sua obra. Esse filme veio provar mais uma vez que Natalie Portman não é só um rostinho bonito no cinema, mas que é uma atriz de honra e mérito. A impressionante performance dramática para a personagem que é torturada pelos ignorantes e cruéis da Inquisição é comovente, principalmente quando ela sai da prisão após longos anos sem ver a luz do dia, adquirindo assim uma perturbação mental e uma desfiguração do que outrora fora seu belo rosto. Na verdade dois atores roubam as cenas: Natalie Portman e Javier Bardem, que também está perfeito.
Nota: ****

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Shakespeare Apaixonado





Ficha Técnica:
Título Original: Shakespeare in Love
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1998
Estúdio: Miramax Films / Universal Pictures
Distribuição: Miramax Films / Universal Pictures
Direção: John Madden
Roteiro: Marc Norman e Tom Stoppard
Produção: Donna Gigliotti, Marc Norman, David Parfitt, Harvey Weinstein e Edward Zick
Música: Stephen Warbeck
Direção de Fotografia: Richard Greatrex
Desenho de Produção: Martin Childs
Direção de Arte: Steven Lawrence
Figurino: Humberto Cornejo e Sandy Powell
Edição: David Gamble
Efeitos Especiais: United Special Effects


Elenco:
Joseph Fiennes (William Shakespeare)
Gwyneth Paltrow (Viola de Lesseps)
Geoffrey Rush (Philip Henslowe)
Judi Dench (Rainha Elizabeth)
Ben Affleck (Ned Alleyn)
Tom Wilkinson (Hugh Fennyman)
Steve O'Donnell (Lambert)
Tim McMullen (Frees)
Antony Sher (Dr. Moth)
Patrick Barlow (Will Kempe)
Martin Clunes (Richard Burbage)
Sandra Reinton (Rosaline)
Colin Firth (Lorde Wessex)
Joe Roberts (John Webster)
Timothy Kightley (Edward Pope)
Mark Saban (Augustine Philips)
Rupert Everett (Christopher Marlowe)
Imelda Staunton


Sinopse:

William Shakespeare (Joseph Fiennes) sofre um bloqueio que o impede de escrever sua mais nova peça, uma história de amor com fim trágico. Tudo muda quando ele se apaixona por Lady Viola (Gwyneth Paltrow) e passa a utilizar suas tentativas de seduzi-la como inspiração.

Meu parecer:
O curioso é que se trata de um filme que levou vários prêmios, inclusive o Oscar! E a história não empolga. Gwyneth Paltrow, a mocinha da história será sempre lembrada por ter tirado o prêmio de melhor atriz de Fernanda Montenegro. Realmente uma grande injustiça cinematográfica, não por neste momento querer puxar o saco da brasileira. Mas a Viola de Gwyneth não trazia aquela emoção peculiar de uma ótima personagem construída. Como sempre o Oscar é injusto! Não quero tirar o mérito da loira, que por sinal é uma excelente atriz. Ah, mas o figurino realmente mereceu o prêmio da academia. Aquela gola de penas de pavão no pescoço da rainha foi um toque de mestre! Judi Dench como Queen Elizabeth teve uma atuação poderosa. Super presença no filme!

Nota: ***

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O ilusionista

Ficha Técnica:
Título Original: The Illusionist
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (EUA / República Tcheca): 2006
Site Oficial: www.theillusionist.com
Estúdio: Bull's Eye Entertainment / Stillking Films / Michael London Productions / Contagious Entertainment / Bob Yari Productions
Distribuição: Yari Film Group Releasing / Focus Filmes
Direção: Neil Burger
Roteiro: Neil Burger, baseado em estória de Steven Millhauser
Produção: Brian Koppelman, David Levien, Michael London, Cathy Schulman e Bob Yari
Música: Philip Glass
Fotografia: Dick Pope
Desenho de Produção: Ondrej Nekvasil
Figurino: Ngila Dickson
Edição: Naomi Geraghty
Efeitos Especiais: Universal Production Partners


Elenco:
Edward Norton (Eisenheim)
Paul Giamatti (Inspetor-chefe Uhl)
Jessica Biel (Sophie)
Rufus Sewell (Príncipe Leopold)
Eddie Marsan (Josef Fischer)
Jake Wood (Jurka)
Tom Fisher (Willigut)
Vincent Franklin (Loschek)
Philip McGough (Dr. Hofzinser)
Michael Carter (Von Thurnburg)
Aaron Johnson (Eisenheim - jovem)
Eleanor Tomlinson (Sophie - jovem)
Andreas Grothusen (Pai de Eisenheim)
Brian Caspe (Assistente de Eisenheim)



Sinopse:

O famoso ilusionista Eisenheim (Edward Norton) assombra as plateias de Viena com seu impressionante espetáculo de mágica. Suas apresentações despertam a curiosidade de um dos mais poderosos e céticos homens da Europa, o Príncipe Leopold (Rufus Sewell). Certo de que as mágicas não passam de fraudes, Leopold vai ao show de Eisenheim disposto a desmascará-lo. Quando Sophie (Jessica Biel), noiva de Leopold, é chamada ao palco para participar de um número, ela reconhece em Eisenheim uma paixão juvenil. Eles iniciam um romance clandestino e o príncipe delega a um inspetor de polícia (Paul Giamatti) a missão de expôr a verdade por trás do trabalho do mágico. Este, no entanto, prepara-se para executar a maior de suas ilusões.
Meu parecer:
Edward Norton não é nenhum galã, mas neste papel ele está muito sedutor. E Rufus Sewell nasceu para ser realeza, até como "príncipe coisa ruim" ele arrasa! A, ai, ai... Bom, mas o papel dele surpreende a todos no final. Aliás a história do ilusionista surpreende bastante quando chega ao fim. Apesar de toda a tecnologia empregada, o número da laranjeira ainda é o meu preferido.
Nota: ****

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Drácula de Bram Stoker


Ficha Técnica:
Título Original: Bram Stoker's Dracula
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 127 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1992
Estúdio: American Zoetrope / Columbia Pictures Corporation
Distribuição: Columbia Pictures
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: James V. Hart, baseado em livro de Bram Stoker
Produção: Francis Ford Coppola, Fred Fuchs e Charles Mulvehill
Música: Wojciech Kilar
Direção de Fotografia: Michael Ballhaus
Desenho de Produção: Thomas E. Sanders
Direção de Arte: Andrew Precht
Figurino: Eiko Ishioka
Edição: Anne Goursaud, Glen Scantlebury e Nicholas C. Smith
Efeitos Especiais: 4-Ward Productions / Avaiable Light Limited / Colossal Pictures / Fantasy II Film Effects / Matte World Digital / VCE
Elenco:
Gary Oldman (Príncipe Vlad Drácula)
Winona Ryder (Mina Murray / Elisabeta)
Anthony Hopkins (Professor Abraham Van Helsing / Chesare)
Keanu Reeves (Jonathan Harker)
Richard E. Grant (Dr. Jack Seward)
Cary Elwes (Lorde Arthur Holmwood)
Bill Campbell (Quincey P. Morris)
Sadie Frost (Lucy Westenra)
Tom Waits (R.M. Reinfield)
Monica Bellucci (Noiva de Drácula)
Michaela Bercu (Noiva de Drácula)
Florina Kendrick (Noiva de Drácula)
Sinopse:
É a história de um Drácula apaixonado. O filme remonta as origens desse grande mistério da literatura de terror. E tudo começa no século XV, quando o príncipe Vlad (Gary Oldman) se depara com a morte da mulher que mais amava, Mina (Winona Ryder) . A Igreja se recusa a enterrá-la em solo sagrado, por se tratar de uma suicida. Mina havia tirado a própria vida acreditando que o seu amado Vlad estivesse morto. Este renega a Igreja e passa a perambular através dos séculos como um morto-vivo. Mas um dia a sua amada volta reencarnada na noiva de um advogado (Keanu Reeves) e ele fará tudo para reconquistá-la.
Meu parecer:
É uma obra prima sem dúvida. Francis Ford Coppola não poderia ser mais que genial neste filme. O melhor até hoje sobre um personagem que fez história no cinema, "Drácula". Claro, remontando a lenda em suas origens, baseado no romance de Bram Stoker. A interpretação de Gary Oldman é inesquecível; Assustador quando aparece mais velho e extremamente sensual quando aparece para Mina. Até quem não gosta do gênero se sente atraído, pois é uma linda história de amor. As atuações de todo o elenco está primorosa, com exceção de Keanu Reeves que fez um personagem meio sem sal. E se não me falha a memória, na época em que assisti, a chamada do filme era "O amor é algo que nunca morre". Realmente um amor para a eternidade, maldito ou bendito? Apenas imortal.
Nota: *****

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A espiã


Ficha Técnica:
Título no Brasil: A Espiã
Título Original: Zwartboek / Black Book
País de Origem: Holanda / Alemanha / Bélgica
Gênero: Suspense / Drama / Guerra
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 145 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Estréia no Brasil: 11/01/2008
Site Oficial: http://www.blackbookfilm.com
Estúdio/Distrib.: Europa Filmes
Direção: Paul Verhoeven


Elenco:
Carice van Houten (Rachel / Ellis)
Sebastian Koch (Ludwig Müntze)
Thom Hoffman (Hans Akkermans)
Halina Reijn (Ronnie)
Waldemar Kobus ... (Günther Franken)
Derek de Lint (Gerben Kuipers)
Christian Berkel (General Käutner)
Dolf de Vries (Notary Smaal)
Peter Blok (Van Gein)
Michiel Huisman (Rob)
Ronald Armbrust (Tim Kuipers)
Frank Lammers (Kees)
Matthias Schoenaerts (Joop)
Johnny de Mol (Theo)
Xander Straat (Maarten)

Sinopse:


Durante a Segunda Guerra Mundial, a cantora judia Rachel Steinn (Clarice van Houten), resolve se juntar a um grupo de judeus para encontrar a liberdade no sul da Holanda. Porém, o barco onde viajam é interceptado por uma patrulha alemã que arma uma armadilha e promove uma carnificina, mas somente Rachel escapa viva. Rachel então adota o nome falso de Ellis de Vries, ela consegue ficar amiga do oficial alemão SS Müntze (Sebastian Koch), que arranja um trabalho para a jovem sem saber que ela faz parte da resistência. Quando um plano dá errado, Rachel acaba sendo perseguida pelos nazistas alemães.


Meu parecer:

A adrenalina corre solta neste filme, a espiã Rachel (Clarice van Houten) parece aqueles gatos de sete vidas quando o disfarce dela é descoberto. Principlamente quando a humilham publicamente fazendo ela levar um banho de escrementos (eca!)... É triste a humilhação passada pelo povo judeu nessa época conturbada da história. O filme é bom mesmo, o figurino excelente e a atriz principal parece aquelas deusas do cinema clássico. Só o final deixou um pouco a desejar.


Nota: ****

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A professora de piano

Ficha Técnica:
Título Original: La Pianiste
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 131 minutos
Ano de Lançamento (França / Áustria): 2001
Estúdio: Canal+ / Les Films Alain Sarde / Wega Film / arte France Cinéma / Bayerischer Rundfunk / MK2 Productions / P.P. Film Polski / Centre National de la Cinématographie / Eurimages / Österreichischer Rundfunk
Distribuição: MK2 Diffusion
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke, baseado em livro de Elfriede Jelinek
Produção: Veit Heiduschka
Música: Francis Haines
Fotografia: Christian Berger
Desenho de Produção: Chistoph Kanter
Figurino: Annette Beaufays
Edição: Nadine Muse e Monika Willi


Elenco:
Isabelle Huppert (Erika Kohut)
Annie Girardot (Mãe)
Benoît Magimel (Walter Klemmer)
Susanne Lothar (Sra. Schober)
Udo Samel (Dr. Blonskij)
Anna Sigalevitch (Anna Schlober)
Cornelia Köndgen (Madame Blonskij)
Philipp Heiss (Naprawnik)
Gabriele Schuchter (Margot)
William Mang (Professor)
Rudolf Melichar (Diretor)
Thomas Weinhappel (Barítono)


Sinopse:
Se trata do cotidiano de Erika Kohut (Isabelle Huppert) uma professora de piano que trabalha no Conservatório de Viena. Ela é uma solteirona de 40 anos que mora com sua mãe (Annie Girardot), que a oprime e a trata como criança. Erika é aparentemente uma coroa indefesa. Porém possui hábitos não tão comuns para seu estilo aparentemente recatado: quando não está ensinando, costuma ir a peep-shows e cinemas pornôs em busca de excitação. Seu aluno Walter Kleemmer (Benoît Magimel) se declara apaixonado por ela, mas o amor é um desconhecido para Erika.
Meu parecer:
É um bom filme, apesar de estranhíssimo. Isabelle Huppert interpreta uma professora de piano rígida e fria no trato com os alunos, e que tem um excelente e primoroso gosto musical. Mas no entanto, esconde uma personalidade cheia de pervesões sexuais: se autoflagela, adora ver casais transando nos drive ins e por aí vai. Há cenas realmente muito indigestas. Erika realmente é incapaz de amar, o que faz dela uma personagem incômoda, mas convicente em seus transtornos. A atriz é realmente muito boa, a cara fechada da professora de piano e os sentimentos que ela transmite são de arrepiar.
Nota: ****

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sem Notícias de Deus

Ficha Técnica:
Título Original: Sin Noticias de Dios
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 95 minutos
Ano de Lançamento (Espanha): 2001
Site Oficial: www.wanadoo.es/eventos/sinnoticiasdedios
Estúdio: Tornasol Films S.A.
Distribuição: First Look Home Entertainment / Europa Filmes
Direção: Agustín Díaz Yanes
Roteiro: Agustín Díaz Yanes
Produção: Eduardo Campoy, Edmundo Gil e Geraldo Herrero
Música: Bernardo Bonezzi
Fotografia: Paco Femenia
Desenho de Produção: Javier Fernández
Figurino: Sonia Grande
Edição: José Salcedo



Elenco:
Victoria Abril (Lola Nevado)
Penélope Cruz (Carmen Ramos)
Demián Bichir (Manny)
Fanny Ardant (Marina D'Angelo)
Juan Echanove (Gerente do supermercado)
Gael García Bernal (Jack Davenport)
Emilio Gutiérrez Caba (Chefe de polícia)
Cristina Marcos (Oficial de polícia)
Gemma Jones (Nancy)
Breno Bichir (Eduardo)
Elena Anaya (Pili)
Peter McDonald (Henry)
Javier Bardem (Carmen Ramos reencarnada como homem)


Sinopse:
Céu e inferno mandam suas enviadas à terra. A representante celeste é a feminina e delicada Lola (Victoria Abril) e a girl infernal é a máscula e desaforada Carmen (Penélope Cruz). Elas tem uma missão que é interferir na vida de Manny (Demián Bichir), um ex boxeador decadente. Mas devido a problemas administrativos que estão nas mãos de seus fortes representantes, o do inferno vivido por um jovem latino americano com nome estrangeiro, Jack Davenport (Gael Garcia Bernal) e o do céu a não menos glamourosa Marina D´Angelo (Fanny Ardant), opostos se unem para salvar a alma de Manny e evitarem a falência total do céu e um suposto golpe de asministração do inferno.
Meu parecer:
Achei inteligentíssimo a nível de comédia a forma como Agustín Díaz Yanes abordou céu e inferno. O céu é Paris em preto e branco, mulheres e homens como na época áurea do cinema nos tempos antigos, todos falando francês. E o inferno só podia mesmo ser administrado por Gael García Bernal, um papel que combina muito com ele. Por quê será hein? Sem contar que ele é um capeta debochado e espertíssimo. Os americanos ficam lá querendo passar a perna nele, e ele está lá ligadíssimo na máfia dos seus secretários traíras. E eles reinvidicando ar-condicionado no inferno? E Jack (Gael) dizendo que ar-condicionado não combina com inferno!? É engraçadíssimo! Mas o filme é mesmo das atrizes espanholas Victoria Abril e Penélope Cruz. A primeira que surpreende em belos musicais que são apresentados no céu. Acredito que é o papel mais doce de Victoria Abril! E Penélope Cruz que faz uma representante do inferno que é um homem aprisionado em corpo de mulher e que na próxima encarnação vem como homem (Javier Bardem) devido ao bom serviço que prestou para o inferno. Aconselho a assistir é divertido!
Nota: ****

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A última Ceia

Ficha Técnica:
Título Original: Monster's Ball
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 111 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2001
Site Oficial: www.monstersballthefilm.com
Estúdio: Lions Gate Films Inc. / Lee Daniels Entertainment
Distribuição: Lions Gate Films Inc.
Direção: Marc Forster
Roteiro: Milo Addica e Will Rokos
Produção: Lee Daniels
Fotografia: Roberto Schaefer
Desenho de Produção: Monroe Kelly
Direção de Arte: Leonard R. Spears
Figurino: Frank I. Fleming
Edição: Matt Chesse


Elenco:
Billy Bob Thornton (Hank Grotowski)
Halle Berry (Leticia Musgrove)
Peter Boyle (Buck Grotowski)
Heath Ledger (Sonny Grotowski)
Sean "Puffy" Combs (Lawrence Musgrove)
Dante Beze (Ryrus Cooper)
Coronji Calhoun (Tyrell Musgrove)
Taylor Simpson (Lucille)
Gabrielle Witcher (Betty)
Amber Rules (Vera)
Charles Cowan Jr. (Willie Cooper)
Taylor Lagrange (Darryl Cooper)
Anthony Bean (Dappa Smith)
Francine Segal (Georgia Ann Paynes)
John McConnell (Harvey Shoonmaker)


Sinopse:

Hank Grotowski (Billy Bob Thornton) é um homem rude, duro, racista, que tem por profissão ser agente penitenciário, assim como foi o seu pai Buck Grotowski (Peter Boyle). Profissão que também faz parte da vida de seu único filho, Sonny Grotowski (Heath Ledger), que no decorrer do filme demonstra não ser totalmente adaptável aquela vida. Três gerações de policiais, dois iguais, um não. Conflito de gerações. O traço humanista está em Sonny Grotowski, que é amigo dos vizinhos negros que seu pai odeia. Aliás, ser racista faz parte da personalidade de Hank e Buck. Hank hostiliza seus vizinhos e parece não ter piedade de ninguém. A sua rotina consiste em levar detentos para o corredor da morte em uma prisão localizada no Sul dos Estados Unidos. Até que um dia após a execução de Lawrence Musgrove (Sean "Puffy" Combs), e ter visto seu filho Sonny perder a vida de forma trágica se vê diante da viúva de Lawrence, que passou duplamente pela dor da perda. A partir daí o que parecia impossível acontece: Hank se apaixona por Letícia, viúva do detento que ele ajudou a executar.
Meu parecer:
O elenco é bom, todos são convincentes em seus papéis. E a história beira ao polêmico, mas nem tanto, já que o racismo é uma realidade americana. Há questões discutíveis, entre elas a pena de morte. O roteiro é bom, mas poderia ter sido mais explorado, pois o final é aborrecido, parece uma coisa que não terminou, faltando uma coisinha para dar um fechamento à história. Talvez um pouco desnessário a cena de sexo quase que explícito entre as personagens de Halle Barry e Billy Bob Thornton.
Nota: ***

domingo, 2 de agosto de 2009

Querido Frankie

Ficha Técnica
Título Original: Dear Frankie
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento (Inglaterra): 2004
Site Oficial: www.miramax.com/dearfrankie
Estúdio: Pathé Pictures Ltd. / Scorpio Films Ltd. / Sigma Films Ltd. / Scottish Scren / UK Film Council
Distribuição: Miramax Films / Buena Vista International
Direção: Shona Auerbach
Roteiro: Andrea Gibb
Produção: Caroline Wood
Música: Alex Heffes
Fotografia: Shona Auerbach
Desenho de Produção: Jennifer Kernke
Direção de Arte: Margaret Horspool
Figurino: Carole K.
MillarEdição: Oral Norrie Ottey
Efeitos Especiais: Capital FX

Elenco
Emily Mortimer (Lizzie)
Jack McElhone (Frankie)
Mary Riggans (Nell)
Sharon Small (Marie)
Katy Murphy (Srta. MacKenzie)
Sean Brown (Ricky Monroe)
Jayd Johnson (Catriona)
Anne Marie Timoney (Janet)
Cal Macaninch (Davey Morrison)
Gerard Butler (pai fictício de Frankie)

Sinopse:
É a comovente história de um menino de 9 anos chamado Frankie (Jack McElhone), que mora com sua mãe Lizzie (Emily Mortimer). Frankie tem deficiência auditiva, mas sempre quis saber sobre seu pai, e sua mãe para protegê-lo da verdade lhe escreve cartas amorosas as quais assina como se fossem do seu ex-marido. Lizzie teve todo um cuidado para que Frankie não suspeitasse da origem das cartas, elas sempre viam de um navio. Até que um dia que ela não consegue mentir, pois finalmente enfim chega o tal navio justamente na área portuária em que reside ela e o filho. Frankie fica iludido por enfim saber que seu pai chegou e Lizzie decide tomar a decisão de contratar o serviço de um estranho (Gerard Butler) para fingir ser o pai de Frankie.
Meu parecer:
É uma história muito bonita, que não cai no pieguismo, comove sem precisar ser tão forçosa em sua intenção de comover. Gerard Butler está muito sexy e tem um papel pequeno, mas seu personagem ganha destaque quando conquista o coração do menino, mesmo no fim do filme (eita lá vai eu contando...), quando Frankie sabe desde o início que aquele estranho nunca foi seu pai. E o verdadeiro pai de Frankie? Quase no fim ele é revelado. O roteiro é perfeito. Difícil ver gente paupérrima na Inglaterra, mas os personagens centrais do filme são extamente esse povo. Fico o tempo todo penalizada pela situação da mulher e torcendo para que ela e o bonitão se acertem e fiquem juntos. Mas o final não é o de todos felizes para sempre, mas realista.
Nota: ****

sábado, 1 de agosto de 2009

Divã

http://www.adorocinema.com/filmes/diva/diva-poster01.jpg

Ficha Técnica
Título Original: Divã
Direção: José Alvarenga Jr.
Roteiro: Marcelo Saback, baseado em livro de Martha Medeiros
Produção: Walkiria Barbosa, Iafa Britz, Marcos Didonet e Vilma Lustosa
Fotografia: Nonato Estrela

Elenco
Lília Cabral (Mercedes)
José Mayer (Gustavo)
Alexandra Richter (Mônica)
Cauã Reymond (Murilo)
Reynaldo Gianecchini (Theo)
Eduardo Lago (Carlos Ernesto)
Paulo Gustavo (René)
Elias Gleiser (Agenor)
Antônio Pedro (Tio de Gustavo)
Vera Mancini (Hillary)
Helena Fernandes (Shirlene)
Duda Mamberti (Padre)
Julianne Trevisol (Ju)
Johnny Massaro (Filho de Mercedes)
César Cardareiro (Filho de Mercedes)

Sinopse


Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher casada e com dois filhos que, aos 40 anos, tem a vida estabilizada. Um dia ela resolve, por curiosidade, procurar um analista. Aos poucos ela descobre facetas que desconhecia, tendo que contar com o marido Gustavo (José Mayer) e a amiga Mônica (Alexandra Richter) para ajudá-la.

Meu Parecer

Se você estiver em fase de separação, se tiver mais de 30 anos, se quiser rir. Se você estiver em uma ou em algumas dessas fases vai se deliciar sim com esta comédia. Lilia Cabral é uma das melhores atrizes (vivas) do nosso Brasil, e está perfeita na pele da Mercedes, mulher quarentona que revê conceitos de sua vida. As falas são muito engraçadas e morri de rir em alguns momentos.

Nota: ****

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