segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Princesas

Ficha técnica:
Título Original: Princesas
País: Espanha , 2005
Ano: 2005
Gênero: Drama
Direção: Fernando Léon de Aranoa
Roteiro: Fernando Léon de Aranoa

Elenco:
Candela Peña
Micaela Nevárez
Mariana Cordero
Llum Barrera
Violeta Pérez
Monica Van Campen
Flora Àlvarez
Sinopse: Caye (Candela Peña) é uma prostituta espanhola, mas que vive normalmente com sua família, que não desconfia de sua ocupação. É uma mulher solitária, que apenas deseja ser amada e ter uma vida amorosa normal. Sua família é constituída pelo irmão e a mãe, uma desequilibrada viúva, que manda flores e presentes para si mesma, alegando que são enviados por seu falecido marido. Caye junta dinheiro para colocar silicones e sempre tem o costume de ir a um salão de beleza frequentado por prostitutas de seu país. Em um dos programas, ela acaba conhecendo Zulema (Micaela Nevárez), uma jovem imigrante da República Dominicana que também vende seu corpo pelas ruas de Madrid. Apesar das diferenças, as duas tornam-se grandes amigas.


Nosso comentário: É um filme sobre a prostituição na Espanha. Claro, não exibindo todos os seus horrores, mas revelando dramas humanos tocantes. O filme emociona com a bela trilha sonora de Mano Chao ("Me llaman calle") e um certo ar documental. A história de Zulema, a imigrante dominicana é a que mais emociona. Pois ela é prisioneira de um homem que lhe promete os papéis para que possa ficar "legalmente" no país. O homem sempre mente para ela, a espanca e lhe obriga a fazer sexo, mas ela nunca tem em suas mãos os documentos. Ela se prostitui para enviar dinheiro para sua família na República Dominicana, além disso, ela tem um filho pequeno, para quem telefona toda semana cheia de saudade. Para sua família, ela trabalha como garçonete. E como parte da mentira, ela tira fotos em restaurantes fingindo ser funcionária. Ela é a parte mais descriminada, as espanholas odeiam as suas concorrentes estrangeiras porque cobram o programa sempre mais barato.Caye passa a conhecer melhor Zulema e tenta ajudá-la. Há uma parte do filme que não fica muito claro sobre que tipo de doença Zulema contraiu enquanto se prostituía na Espanha, ao que parece este sera o motivo que lhe obriga a voltar a República Dominicana. Gosto da cena do aeroporto onde Caye, depois de se despedir de sua amiga, diz aos policiais espanhóis: "Minha amiga saiu daqui porque quis, não porque foi expulsa". A parte em que Caye se despede de Zulema, me arranca lágrimas dos olhos. Talvez só os solitários entendam isso. Ela diz: "Não se esqueça de mim, pois só existimos quando há pessoas que pensam em nós, e não o contrário".

Nota: ****

sábado, 10 de setembro de 2011

Amor e outras drogas

Ficha Técnica:
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 113min
Origem: EUA
Estreia: EUA - 26 de novembro de 2010
Estreia: Brasil - 28 de janeiro de 2011
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Gary Kosko
Roteiro: Edward Zwick, Charles Randolph, Marshall Herskovitz
Produção: Edward Zwick, Scott Stuber, Charles Randolph, Marshall Herskovitz, Pieter Jan Brugge
Elenco:
Jake Gyllenhaal (Jamie Randall)
Anne Hathaway (Maggie Murdock)
O
liver Platt (Bruce Winston)
Hank Azaria (Dr. Stan Knight)
George Segal (Dr. James Randall)
Jill Clayburgh (Nancy Randall)

Judy Greer (Cindy)
Josh Gad (Josh Randall)
Gabriel Macht (Trey Hannigan)
Kate Jennings Grant (Gina)

Katheryn Winnick (Lisa)

Kimberly Scott (Gail)

Nikki Deloach (Christy)

Sinopse: Maggie (Anne Hathaway) é um mulher que valoriza sua liberdade e acredita que nada ou ninguém será capaz de segurá-la. Até o dia em que conhece Jamie (Jackie Gyllenhaal), cujo jeitão sedutor costuma ser infálivel com as mulheres, que caem nas garras do experiente executivo de vendas da área farmacêutica. O romance acaba pegando os dois de surpresa e os coloca em contato com uma droga pura, forte e que não está à venda: o amor.

Nosso comentário: O ruim de filmes assim é porque quando a gente assiste já sabe como vai terminar. Aliás, a fórmula é bem antiga, e não sabemos se agrada exatamente a todos, possivelmente não, o que salva é gostar do gênero, dos atores e ver o que o diretor e a produção fizeram para fazer do filme algo especial . Mas o roteiro é bem construído, a fotografia é boa e traz uma boa reflexão sobre o Mal de Parkison, enfermidade que acompanha a personagem da Anne Hathaway. Jake Gyllenhaal faz um personagem Don Juan, que finalmente encontra o amor e além disso, um novo sentido para a sua vida. O carisma do ator e o talento de Anne salvam o filme: eles tem química, basta lembrar que já estiveram juntos em O Segredo de Brokeback Mountain. Enfim, um filme bonzinho para passar bem a tarde.

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