sábado, 26 de dezembro de 2009

Diário Proibido

Ficha técnica:
título original: Diario de una Ninfómana
gênero: Drama
duração: 01 hs 35 min
ano de lançamento: 2008
site oficial: http://www.diariodeunaninfomanalapelicula.com/
estúdio: Canonigo Films / Filmax
distribuidora:IFC Films / PlayArte
direção: Christian Molina
roteiro: Cuca Canals, baseado em livro de Valérie Tasso
produção: Mariví de Villanueva, Julio Fernández e Fernando Monje
música: Roque Baños
fotografia: Javier Salmones
direção de arte: Llorenç Miquel
figurino: Marta Cuirana
edição: Luis de la Madrid


Elenco:
Belén Fabra (Valére)
Leonardo Sbaraglia (Jaime)
Llum Barrera (Sonia)
Geraldine Chaplin (Avó de Valére)
Ángela Molina (Cristina)
Pedro Gutiérrez (Hassan)
José Chaves (Pedro)
Jorge Yaman (Íñigo)
Antonio Garrido (Giovanni)
Jaume García Arija (Alessandro)
David Vert (Alex)
Javier Coromina (Harry)
Judith Diakhate (Cindy)
Laura de Pedro (Isa)
Mariona Tena (Estefania)
Yanik Parra (Pedro)


Sinopse: O filme é baseado em um romance da economista, escritora e terapeuta sexual Valérie Tasso, aliás é a história da vida dela. Em seu diário íntimo ela decide escrever sobre o prazer de ser uma mulher insaciável sexualmente. Trata-se de uma trajetória de autoconhecimento, sobre algo que lhe é tão prazeroso em fases iniciais de sua vida, mas que aos poucos percebe o "eminente perigo" de ser algo patológico. Val (Belén Fabra) é uma mulher bem sucedida, tem um excelente formação intelectual, aparentemente alguém comum, elegante que trabalha em um escritório. Mas o outro lado de sua vida é aquele com contatos que ela mantém com homens de sua lista de amizades a quem ela busca só para ter sexo. E quando não há ninguém disponível para matar sua vontade, ela vai para a rua ter com estranhos. Valérie tenta ser como as outras mulheres e até se apaixona, mas seu amor não é correspondido. Então ela ressurge das cinzas de seu sofrimento e sentindo-se "viva de novo" decide ir trabalhar em um prostíbulo de luxo. É um relato honesto e verdadeiro de alguém que decide enfim assumir-se e não ter vergonha de ser quem é.
Meu parecer: Antes do filme vir ao Brasil ficava curiosa em querer assisti-lo, porém ficava tentando estabelecer comparações acreditando ser um "Dama do lotação" à moda espanhola. Mas não é nada disso, pelo menos em sofisticação de cenas, fotografia, trilha sonora perfeita, etc. O relato da vida sexual de Valérie é comovente, nunca pensei que um título como este me comoveria, mas realmente ele consegue este milagre. Não se trata de contar uma história fútil e coberta de leviandades, mas um relato de um drama humano. Gostei de saber que a Valérie não termina em um prostíbulo. Mas vamos as atuações: Leonardo Sbaraglia está em curta participação, mas uma atuação impecável. Adorei ter visto a atriz espanhola Angela Molina estava com saudades dela, mas recentemente podemos vê-la no recente filme de Almodóvar. Belén Fabra surpreendeu conseguiu passar verdade a personagem. Os rapazinhos que pensam em ver o filme só para babar com uma protagonista dotada de um corpo cheio de curvas e bumbum e seios bem vitaminados podem se frustrar. Mas com certeza apreciarão a força dessa atriz. Recomendo.
Nota: ****

domingo, 29 de novembro de 2009

Lua Nova


Ficha Técnica:
Título Original: Neew Moon
Diretor: Chris Weitz
Elenco: Robert Pattinson, Kristen Stewart, Taylor Lautner, Ashley Greene, Peter Facinelli, Elizabeth Reaser.
Produção: Wyck Godfrey, Mark Morgan
Roteiro: Melissa Rosenberg, baseado na obra de Stephenie Meyer
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Trilha Sonora: Alexandre Desplat
Duração: 130 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Romance
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Summit Entertainment
Classificação: 12 anos

Sinopse:
Depois de se recuperar do ataque de vampiros que quase a matou, Bella Swan (Kristen Stewart) decide celebrar seu aniversário com a família Cullen. Entretanto, um pequeno acidente durante as festividades faz com que ela sangre, fato que se prova intenso demais para os vampiros, que decidem deixar a cidade para o bem dela. Inicialmente de coração partido, Bella encontra conforto em uma vida despreocupada, mas diversos perigos a aguardam.

Meu parecer:
Ah gostaria de deixar uma sugestão de subtítulo, “Lua Nova ou a Saga dos Lobisomens Descamisados”(brincadeirinha). Uuuuhh!!!! Se em Crepúsculo se suspira com o olhar do Edward Cullen (Robert Pattinson) nesse, o lobo Jacob Black (Taylor Lautner) mostra a temperatura de seu personagem, que ao contrário do gélido "colega", sangue de lobo é quente e muito quente... É uma continuação também muito bem elaborada do anterior. Digo mais uma vez, um roteiro muito bem orientado. A história é a de um amor no seu tom quase platônico, mais adorável, mais avassalador, um amor que todos dentro de si querem um dia viver. Então acredito que é essa é a fórmula do sucesso de Crepúsculo, ou melhor, Lua Nova. Não tenho que tecer críticas a este novo filme da série. Sinto até uma certa pena do rapaz lobo que ama a Bella, já que quem ela ama de verdade é o vampiro. Das belezas cenográficas descrevo a cena em que Edward Cullen tenta se matar na Itália, acreditando que Bella teria morrido (aquela coisa bem Romeu e Julieta). Os vampiros do templo me convenceram melhor como personagens, eles eram muito mais sinistros, mais clássicos. Na verdade são filmes muito leves, parecem parados, mas não são. A coisa na dose certa. Legal! Realmente merecem todo o sucesso de público e de adoração dos fãs. Quero esclarecer que não sou fã, mas “Crepúsculo” e “Lua Nova” me agradaram bastante.

Nota: *****

sábado, 28 de novembro de 2009

Crepúsculo

Ficha Técnica:
Título original:Twilight
gênero:Romance
duração:02 hs 02 min
ano de lançamento:2008
site oficial: http://www.twilightthemovie.com
estúdio: Maverick Films / Goldcrest Pictures / Temple Hill Entertainment / Summit Entertainment / Twilight Productions / Imprint Entertainment
distribuidora: Summit Entertainment / Paris Filmes
direção: Catherine Hardwicke
roteiro: Melissa Rosenberg, baseado em livro de Stephenie Meyer
produção:Wyck Godfrey, Greg Mooradian, Mark Morgan e Karen Rosenfelt
música: Carter Burwell
fotografia:Elliot Davis
direção de arte: Christopher Brown e Ian Phillips
figurino: Wendy Chuck
edição: Nancy Richardson
efeitos especiais: Amalgamated Pixels / Lola Visual Effects / Industrial Light & Magic / Rez-Illusion / CIS Vancouver / Gentle Giant Studios

Sinopse:
Isabella Swan (Kristen Stewart) e seu pai, Charlie (Billy Burke), mudaram-se recentemente. No novo colégio ela logo conhece Edward Cullen (Robert Pattinson), um jovem admirado por todas as garotas locais e que mantém uma aura de mistério em torno de si. Eles aos poucos se apaixonam, mas Edward sabe que isto põe a vida de Isabella em risco.

Elenco:
Kristen Stewart (Isabella "Bella" Swan)
Robert Pattinson (Edward Cullen)
Billy Burke (Charlie Swan)
Ashley Greene (Alice Cullen)
Nikki Reed (Rosalie Hale)
Taylor Lautner (Jacob Black)
Jackson Rathbone (Jasper Hale)
Kellan Lutz (Emmett Cullen)
Peter Facinelli (Dr. Carlisle Cullen)
Cam Gigandet (James)
Anna Kendrick (Jessica Stanley)
Michael Welch (Mike Newton)
Christian Serratos (Angela Weber)
Gil Birmingham (Billy Black)
Elizabeth Reaser (Esme Cullen)
Edi Gathegi (Laurent)
Rachelle Lefevre (Victoria)
Sarah Clarke (Renee Dwyer)
Ned Bellamy (Waylon Forge)
Gregory Tyree Boyce (Tyler Crowley)
Justin Chon (Eric Yorkie)
Matt Bushell (Phill Dwyer)
José Zúñiga (Sr. Molina)
Solomon Trimble (Sam Uley)
Catherine Grimme (Bella Swan - jovem)
Stephenie Meyer

Meu parecer: O título desse filme assim na brincadeira deveria ser “Crepúsculo – “Vampiros Sangue Bom” ou “Vampirinhos do Bem”. Eu confesso que tinha um certo preconceito besta em assistir: Ah é filme de teenager! Porque são tantos adolescentes vendo este filme, emos em geral, fãs do mesmo e ainda esvaziando as pratileiras das livrarias. A mesma febre do Harry Porter. Mas sim, posso dizer que gostei muuuuito mesmo do filme. Fotografia legal, roteiro muito bem elaborado e uma trilha sonora encantadora. Que dizer dos atores? Fofíssimos! Um drama vampiresco light. Sem caras assustadoras e nenhuma exibição das dentuças clássicas. O romance entre a mortal Bella (Kristen Stewart) e o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson) é muito bonito de se ver, sem pressas, sem pegação... Podemos dizer que é o filme mais romântico sobre vampiros. Romantismo no seu sentido próprio da palavra. Claro, há clássicos que superam essa onda toda como o “Drácula de Bram Stocker”, e o que dizer de “Entrevista com Vampiro”, um dos melhores até hoje sobre essas criaturas das trevas. Bem... há quem goste dos mais antigos como o “Nosferatu” por exemplo. Mas esse drama teen de amar um alguém de 109 anos com aparência de 17 é totalmente novo. Confesso que não fui ao cinema vê-lo porque fiquei o tempo todo imaginando os gritinhos das adolescentes a cada aparição de Robert Pattisson, o protagonista tudo de bom. Afee! Tenho traumas de meninas gritando no pé do ouvido desde os tempos do “Titani”c, me lembro muito bem quando eu e Carla (a criadora deste blog e minha amiga de longa data) fomos ver Titanic. Jesus! Era tanta da menina gritando por Leonardo de Caprio. Mas não posso criticá-las. Faz parte da vida. E o cinema renova sempre seus artistas teens. Estamos agora com a beleza refinada e charmosa do Robert Pattisson. É isso aí! Que venha mais filmes da série “Crepúsculo” que nós vamos assistir.
Nota: *****

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

This is it

Ficha técnica:
título original: Michael Jackson's This Is It
gênero: Documentário
duração: 01 hs 42 min
ano de lançamento: 2009
site oficial: http://www.thisisitofilme.com.br
estúdio:AEG Live / Columbia Pictures / The Michael Jackson Company / Stimulated
distribuidora: Sony Pictures Entertainment
direção: Kenny Ortega
produção: Paul Gongaware, Randy Phillips, Chantal Feghali (coprodutor) e Michael Bearden
música: Michael Bearden
fotografia: Kevin Mazur
direção de arte: William Budge
efeitos especiais: ReThink VFX / Entity FX / Makeup Effect Laboratories / Rising Sun Pictures / i.e. Effects

Sinopse:
Os bastidores da turnê This is It, que acabou não estreando, revelando momentos da vida de Michael Jackson pouco antes de sua morte.

Elenco:
Michael Jackson
Alex Al
Michael Bearden
Nick Bass
Mekia Cox
Daniel Celebre
Chris Grant
Misha Gabriel
Judith Hill
Dorian Holley
Shannon Holtzapffel
Bashiri Johnson
Charles Klapow
Jonathan Moffett
Orianthi
Tommy Organ
Mo Pleasure
Daryl Phinnessee
Ken Stacey
Dres Reid
Tyne Stecklein
Timor Steffens


Meu parecer: O show estava pronto só faltava a grande estréia. Não há quem se emocione com a tão famosa tournée de Michael Jackson This is it que nunca aconteceu. Seria um “super hiper mega” show. Brincando um pouco com esses adjetivos típicos de programa de humor falo sem medo de errar: algo maravilhoso, emocionante, dançante e encantador para os olhos. Um Michael Jackson que queria presentear seu público com o melhor, o melhor sempre. Quando se sai do cinema é muito comum todos comentarem: “Poxa era o show!”. Quem ama a arte de Michael Jackson se emociona com a beleza das suas coreografias, até com os puxõezinhos de orelha que ele dava muito sutilmente em algo que não lhe agradava. Esse show levaria sua assinatura e também do diretor, coreógrafo e produtor musical Kenny Ortega (de "Dirty Dancing") as músicas então... O ensaio de Thriller com todos maquiados e caracterizados é lindo e o que dizer com a música “The man in the mirror”? Cada canção um cenário especial, uma coreografia tradicional by Michael Jackson, mas levemente reinventada. Ele é eterno e está mais do que vivo em nossos corações.
Nota: *****

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Trocando de Sexo



Título Original: Switch
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 103 minutos
Ano de Lançamento: 1991

Elenco

Ellen Barkin .... Amanda Brooks
Jimmy Smits .... Walter Stone
JoBeth Williams .... Margo Brofman
Lorraine Bracco .... Sheila Faxton
Tony Roberts .... Arnold Freidkin
Perry King .... Steve Brooks
Bruce Payne .... The Devil

Sinopse

Mulherengo é assassinado por três ex-namoradas. Antes de entrar no céu, porém, o homem terá de voltar à Terra no corpo de uma bela loura para se redimir de seus pecados.

Meu Parecer

Ok. Tem horas em que a gente só quer ver filmes para que o tempo passe mais ligeiro, ou curtir uma comédia descompromissada ou então para ver se o tema, já batido, pode surpreender. Bom, seja qual for a sua intenção, não veja esse filme. Ele é ruim até o dedo do pé. Filmes de trocas de personalidades e sexo estão aos montes, o que o diga os nossos "E se eu fosse você" da vida. Esse tem um agravante: além do cidadão morrer e seu corpo ser encontrado, um corpo é inventado (pelos roteiristas) de uma mulher, onde ele deverá cumprir seu purgatório e encontrar uma mulher que o ame, depois de ter tido uma vida de malandro. Elas simplesmente odeiam o cara. Lembrou-me vagamente a novela mexicana "Lalola". Confesso que gostava.

O romance com seu melhor amigo é o mais tosco, porque não há envolvimento e a cidadão simplesmente não consegue se envolver seja com homens, seja com mulheres. Justificativa? Ela (ou ele) tem pavor de homossexuais. Afe. Era só o que faltava. Indefinição categórica. Enfim, roteiro fraco, atores mal inspirados, a nata da péssima moda dos anos 90 e um final patético. Não indico.

Nota: *

domingo, 22 de novembro de 2009

A última dança


Ficha técnica:
título original: One Last Dance
gênero: Musical
Distribuição: Flashstar
duração: 92 minutos
ano de lançamento: 2003/ Canadá
direção: Lisa Niemi
roteiro: Lisa Niemi


Elenco:
Patrick Swayze (Travis MacPhearson)
Lisa Niemi (Chrissa Lindh)
George De La Pena (Max Delano)
Matthew Walker (Alex McGrath)
Stefan Wenta (Orest)
Timothy Webber (Jerry)
Marie Stillin (Elaine)
Aundra Ford (Bree Lindh)
Daniel Heifetz (Street Violinist)
Elena Heifetz (Aria Singer)
Muriel Hogue (Board Member)
Nancy Drake (Wardrobe Mistress)
Thom Allison (Babysitter)
Rasta Thomas (Timmy)
Desmond Richardson (Daryl)

Sinopse: Uma famosa companhia de dança de Nova Iorque, a Dance Motive, perde o seu fundador e diretor artístico, Alex Mcgrath (Matthew Walker), vitimado por um derrame cerebral. Sem ninguém para substituí-lo, a companhia para não afundar numa crise, decide estrear uma coreografia inédita criada por Alex há sete anos. Com isso, lembram de chamar os dançarinos originais: Travis McPhearson (Patrick Swayze, Chrissa Lindh (Lisa Niemi) e Max Delgado (George de la Pena) que após alguns contratempos no passado deixaram a criação inacabada e nunca mais voltaram para a companhia. O retorno dos três bailarinos é um exemplo de garra, superação e luta.



Meu parecer: Não se trata de uma grande obra cinematográfica. Tem o surpreendente roteiro e direção da esposa de Patrick Swayze, Lisa Niemi. Aliás, quase toda a família Swayze tem sua cota de participação neste filme, inclusive uma colaboração da mãe do ator, Patsy. O filme em si não empolga como Dirty Dancing. A história não convence, aliás devo dizer que dormi em um diálogo da Chrissa Lindh (Lisa Niemi). Mas confesso que achei belíssimo a exibição do casal Swayze. Havia momentos em que tudo era tão autobiográfico do que uma história criada e escrita por alguém. É como se estivéssemos vendo tão e simplesmente o casal Patrick e Lisa expondo sua faceta de primorosos bailarinos apesar de coroas. A última dança que só é mostrada no final vale à pena ver, o casal e o também bailarino George De La Pena, mostram que a passagem do tempo não é nada diante de tanta competência técnica e artística. Os corpos perfeitos em todos os movimentos. Lisa ainda dá uma leve tremidinha na perna, mas quase imperceptível. Impressionada fiquei com o corpo desta senhora, no rosto e nos braços percebe-se que não há alguma plástica, pois todos os seus tracinhos estão lá, mas o corpinho, melhor do que muita menininha de vinte anos. Nenhuma celulite. Também, o que falar de uma bailarina profissional?
Nota: ***

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Minha Amada Imortal

Ficha técnica:
título original:Beloved Immortal
gênero:Drama
duração:02 hs 03 min
ano de lançamento: 1994 (Inglaterra/EUA)
estúdio:Icon Entertainment International / Majestic Films International
distribuidora:Columbia Pictures
direção: Bernard Rose
roteiro:Bernard Rose
produção:Bruce Davey
fotografia:Peter Suschitzky
direção de arte:Olga Rosenfelderova
figurino:Maurizio Millenotti
edição:Dan Rae
efeitos especiais:The Computer Film Company


Elenco:
Gary Oldman (Ludwig van Beethoven)
Jeroen Krabbé (Anton Felix Schindler)
Isabella Rossellini (Anna Marie Erdody)
Johanna ter Steege (Johanna Reiss)
Marco Hofschneider (Karl van Beethoven)
Miriam Margolyes (Nanette Streicher)
Barry Humphries (Clemens Metternich)
Valeria Golino (Giulietta Guicciardi)
Gerard Horan (Nikolaus Johann van Beethoven)
Christopher Fulford (Casper Anton Carl van Beethoven)
Alexandra Pigg (Therese Obermayer)
Luigi Dilberti (Franz Josef Guicciardi)
Michael Culkin (Jakob Hotscevar)
Donal Gibson (Karl Holtz)
Matthew North (Karl van Beethoven - jovem)
Leo Faulkner (Ludwig van Beethoven - jovem)



Sinopse:
Viena, 1827. Ludwig Von Beethoven (Gary Oldman) morre e um grande amigo do compositor, Anton Felix Schindler (Jeroen Krabbé), decide cumprir o último desejo do maestro, que deixava em testamento tudo para a "Amada Imortal", sem especificar o nome desta mulher. Assim empreende uma jornada tentando encontrá-la, encontrando em sua procura um retrato desconhecido de Beethoven.
Meu parecer: Gary Oldman interpreta lindamente Beethoven. É como se estivéssemos presentes para viver o drama de um dos maiores músicos da história. E ele está ali em seu gênio, nas pulsações e na amplitude da sua música. No filme vemos um Beethoven um pouco a la D. Juan, envolto em amantes, onde cada mulher dá a pista a Schindler (Jeroen Krabbé) de quem poderia ser a tal Amada Imortal de Beethoven. Há uma paixão escondida e proibida no meio disso tudo. O fim é claro, reserva uma surpresa quase que inesperada. Quem poderia imaginar este lado romântico do músico: "Meu anjo, meu tudo, meu próprio ser! Podemos mudar o fato de que és inteiramente minha e eu inteiramente teu? Fica calma, que só contemplando nossa existência com olhos atentos e tranqüilos podemos atingir nosso objetivo de viver juntos. Continua a me amar, não duvida nunca do fidelíssimo coração de teu amado L., Eternamente teu, eternamente minha, eternamente nossos." Suspirante não? Um pouco penoso essa questão do amor que Bethoveen não pôde viver em plenitude e sua surdez, que para o que ele fazia era um dano que lhe causava sofimento. Cada sentimento do músico, a maneira como regia e tocava está muito bem expresso por este ator extraordinário que é Gary Oldman. Imortal é mesmo essa grande interpretação.
Nota: *****

domingo, 8 de novembro de 2009

Amadeus

Ficha técnica:
título original:Amadeus
gênero:Drama
duração:02 hs 38 min
ano de lançamento:1984
site oficial:
estúdio:Orion Pictures Corporation
distribuidora:Orion Pictures Corporation
direção: Milos Forman
roteiro:Peter Shaffer, baseado em peça de Peter Shaffer
produção:Saul Zaentz
música:John Strauss
fotografia:Miroslav Ondrícek
direção de arte:Karel Cerny
figurino:Theodor Pistek
edição:Michael Chandler e Nena Danevic


elenco:
F. Murray Abraham (Antonio Salieri)
Tom Hulce (Wolfgang Amadeus Mozart)
Elizabeth Berridge (Constanze Mozart)
Simon Callow (Emanuel Schikaneder)
Roy Dotrice (Leopold Mozart)
Christine Ebersole (Katerina Cavalieri)
Jeffrey Jones (Imperador Joseph II)
Charles Kay (Conde de Orsini-Rosenberg)
Kenny Baker (Comendador)
Lisabeth Bartlett (Papagena)
Barbara Bryne (Frau Weber)
Martin Cavina (Jovem Salieri)
Roderick Cook (Conde Von Struck)
Milan Demjanenko (Karl Mozart)
Peter DiGesu (Francesco Salieri)


sinopse:
Após tentar se suicidar, Antonio Salieri (F. Murray Abraham) confessa a um padre que foi o responsável pela morte de Mozart (Tom Hulce) e relata como conheceu, conviveu e passou a odiar Mozart, que era um jovem irreverente mas compunha como se sua música tivesse sido abençoada por Deus.


Meu parecer: É sem dúvida uma das obras primas do cinema, que em sua época abocanhou merecidamente alguns Oscares, entre eles o de melhor filme, melhor ator (F. Murray Abraham), melhor diretor (Milos Forman), melhor figurino (Theodor Pištěk), melhor roteiro adaptado (Peter Shaffer), melhor direção de arte (Patrizia von Brandenstein), melhor maquiagem e de melhor som. Não é à toa. As interpretações de Tom Hulce (Wolfgang Amadeus Mozart) e F. Murray Abraham (Antonio Salieri) são comoventes. Aquela risadinha do Amadeus é expressiva, mágica e é a marca do filme. A dramaticidade de um Salieri internado no hospício contando os seus dramas pessoais (ou melhor, sua inveja) em relação ao melhor músico de toda a história é muito convicente. Biógrafos de Mozart comprovam que o músico não teria sido invenenado por Salieri, mas morreu devido a uma bactéria que surgiu depois de uma agravante crise de garganta. Também consta da biografia de Salieri que ao contrário de Mozart ele não morreu pobre. Fontes históricas comprovam que Antonio Salieri foi até um dos professores de música de Beethoven e de outros nomes famosos da música clássica, claro ele não chegava aos pés de Mozart em termos de obras musicais. O roteiro foi baseado em uma peça que já existia sobre uma lendária inveja de Salieri contra Mozart. O mais impressionante em Amadeus era aquele bom humor dele, aquela segurança da perfeição da sua música, vivia pelo prazer da arte, da música, era gastador, torrava acima do que ganhava, tinha prestígio, luz e uma extensa obra musical até hoje inigualável. De uma das curiosidades do filme o Requiém para as almas que ele escreveu, incabado poderia ter sido para a sua missa de sétimo dia, mas isso não foi comprovado.
Tom Hulce, seu intérprete, não fez mais filmes, segundo conta teria participado de mais três produções cinematográficas como: Frankenstein de Mary Shelley (1994), fez a voz de Quasímodo em O Corcunda de Notre-Dame (1996) e a comédia Mais Estranho que a Ficção (2006). Hulce tem atualmente 55 anos.


Nota: *****

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As quatro plumas


Ficha Técnica:
Título Original: The Four Feathers
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 127 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Site Oficial: http://www.fourfeathersmovie.com/
Estúdio: Jaffilms / Belhaven Limited
Distribuição: Miramax Films / Paramount Pictures / Buena Vista International
Direção: Shekhar Kapur
Roteiro: Michael Schiffer e Hossein Amini, baseado em livro de A.E.W. Mason
Produção: Paul Feldsher, Robert Jaffe, Stanley R. Jaffe e Marty Ktz
Música: James Horner
Fotografia: Robert Richardson
Desenho de Produção: Allan Cameron
Direção de Arte: Keith Pain
Figurino: Ruth MyersEdição: Steven Rosenblum

Elenco:
Heath Ledger (Harry Faversham)
Wes Bentley (Tenente Jack Durrance)
Kate Hudson (Ethne Eustace)
Djimon Hounson (Abou Fatma)
Michael Sheen (William Trench)
Alek Wek (Denka)
Kris Marshall (Castleton)
Rupert Penry-Jones (Thomas Willoughby)
Daniel Caltagirone (Gustave)
Lucy Gordon (Isabelle)
Alex Jennings (Coronel Hamilton)
Tim Pigott-Smith (General Faversham)
sinopse: Em 1898, no Sudão, Harry Faversham (Heath Ledger) inesperadamente pede baixa de seu posto no exército britânico, pouco antes de uma importante batalha contra os rebeldes locais. Por sua atitude sua noiva Ethne Eustace (Kate Hudson) e seus três melhores amigos entregam a Harry uma pena branca cada, símbolo do que acreditam ter sido uma atitude covarde. Decidido a reconquistar a confiança perdida, Harry decide partir para o Sudão após saber que Jack Durrance (Wes Bentley), seu melhor amigo, está em apuros.
Meu parecer: É um filme que não cansa, tem uma bela história e um bom elenco, encabeçado pelo saudoso e excelente Heath Ledger. O diretor indiano Shekhar Kapur caprichou bastante nas cenas de batalha no deserto e a fotografia é belíssima.
Nota: *****

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Orfanato

Ficha Técnica:

título original:El Orfanato
gênero: Suspense
duração: 01 hs 40 min
ano de lançamento: 2007
site oficial: http://www.theorphanagemovie.com/
estúdio: Wild Brunch / Estudios Picasso / Telecinco / Grupo Rodar / Esta Vivo! Laboratorio de Nuevos Talentos / Rodar y Rodar Cine y Televisión S.L. / TV3 / Warner Bros. Pictures de España
distribuidora:California Filmes
direção: Juan Antonio Bayona
roteiro:Sergio G. Sánchez
produção:Álvaro Augustin, Joaquín Padro, Mar Targarona e Guillermo del Toro
música:Fernando Velázquez
fotografia:Óscar Faura
direção de arte:Iñigo Navarro
figurino:Maria Reyes
edição:Elena Ruiz
efeitos especiais:

elenco:
Belén Rueda (Laura)
Fernando Cayo (Carlos)
Roger Príncep (Simón)
Mabel Rivera (Pilar)
Montserrat Carulla (Benigna)
Andrés Gertrúdix (Enrique)
Edgar Vivar (Balaban)
Óscar Casas (Tomás)
Georgina Avellaneda (Rita)
Carla Gordillo Alicia (Martín)
Alejandro Campos (Victor)
Carmen López (Alicia)
Óscar Lara (Guillermo)
Geraldine Chaplin (Aurora)
Carol Suárez (Benigna - jovem)



sinopse:
Laura (Belén Rueda) passou sua infância em um orfanato, onde recebeu os cuidados de funcionários e de outros companheiros órfãos. Laura retorna ao antigo edifício 30 anos depois, com seu marido Carlos (Fernando Cayo) e seu filho Simón de 7 anos (Roger Príncep). Ela deseja restaurar e reabrir o orfanato para abrigar futuramente um local destinado a crianças com necessidades especiais. O edifício estava abandonado por vários anos e o filho de Laura, Simón começa a conversar com amiguinhos, que segundo a mãe seriam "imaginários". Mas o desaparecimento do menino revela que nem tudo era imaginação.


Meu parecer: É um filme que prende do início ao fim. Quem pensa em encontrar "terror" pode decepcionar-se. Particularmente classifico-o como suspense. Há cenas interessantíssimas como por exemplo, a aparição do menino Tomás (foto acima) que Laura pensa ser Simón disfarçado. O espírito a empurra no banheiro e ainda a deixa sem unha. Mas o mais marcante é a cena da médium (Geraldine Chaplin) que no meio de seu transe hipnótico encontra o fantasma das crianças mortas agonizando pelo envenemento. Há sustinhos leves. A temática na verdade é o amor de mãe.

Nota: ****

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Muito bem acompanhada

Ficha técnica:
título original:The Wedding Date
gênero:Comédia Romântica
duração:01 hs 30 min
ano de lançamento ( EUA ) : 2005
direção: Clare Kilner
site oficial:http://www.theweddingdate.net/
estúdio:26 Films / Gold Circle Films
distribuidora:Universal Studios Inc. / UIP
direção: Clare Kilner
roteiro:Dana Fox, baseado em livro de Elizabeth Young
produção:Jessica Bendinger, Paul Brooks, Michelle Chydzik Sowa e Nathalie Marciano
música:Blake Neely
fotografia:Oliver Curtis
direção de arte:Astrid Sieben
figurino:Louise Page
edição:Mary Finlay
efeitos especiais:Pacific Title / Cine Image Film Opticals Ltd.
elenco:
Debra Messing (Kat Ellis)
Dermot Mulroney (Nick Mercer)
Amy Adams (Amy Ellis)
Jack Davenport (Edward Fletcher-Wooten)
Sarah Parish (TJ)
Jeremy Sheffield (Jeffrey)
Peter Egan (Victor Ellis)
Holland Taylor (Bunny)
Jolyon James (Woody)
Linda Dobell (Sonja)
Helen Lindsay (Tia Bea)
C. Gerod Harris (Mensageiro de bicicleta)



Sinopse:

Há dois anos atrás Kat Ellis (Debra Messing) foi abandonada no altar. Agora sua irmã, Amy (Amy Adams), está prestes a se casar e terá como padrinho de casamento justamente seu ex-noivo. Decidida a demonstrar ter superado o abandono, Kat contrata Nick Mercer (Dermot Mulroney) como seu acompanhante no casamento. O que Kat não esperava era que Nick conquistasse a simpatia de sua família, demonstrando ser um genro perfeito e objeto de desejo de qualquer mulher. Aos poucos ela nota que a relação que possui com Nick, que era para ser de fachada, torna-se cada vez mais séria.

Meu parecer:

O filme é uma comédia leve e cumpre a sua missão quanto ao gênero. "Muito bem acompanhada" e bota bem acompanhada nisso... Nick Mercer (Dermot Mulroney) disse bem a que veio está estonteantemente sexy neste filme, em diálogos que levantam o ego da mulherada. Aquela cena em que ele encosta Kat Ellis (Debra Messing) no carro e diz: "Feche os olhos. Está segura pode relaxar. Eu não vou beijar você. (...) Esqueça o passado, esqueça a dor. Só pense... na mulher incrível que você é." Quem não suspira nessa parte? E a Kat ainda emenda: "Sensacional. Você vale cada centavo". O "prostituto" vivido por Dermont é sedutor, psicólogo, saradão e um docinho quando o assunto é mulher encalhada carente. Um das tiradas bacanas de seu personagem é quando ele vai a despedida de solteira da sem noção da meia-irmã da Kat. E estão lá todas as amigas da noiva pedindo para o bonitão ficar e ele diz com toda categoria para as dondocas: "Um brinde aos maridos que conquistaram vocês, aos bobalhões que perderam vocês e aos sortudos que ainda as vão conhecer..." É ou não é um fofo? E aquela cicatriz dele então? É o charme da figura. Suspiros, suspiros.
Nota: *****

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sombras de Goya


Ficha Técnica:
Título Original: Goya's Ghosts
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 113 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Espanha): 2006
Site Oficial: www.goyasghoststhefilm.com
Estúdio: Antena 3 Television / Kanzaman S.A. / The Saul Zaentz Company / Xuxa Producciones
Distribuição: The Samuel Goldwyn Company / Downtown Filmes
Direção: Milos Forman
Roteiro: Milos Forman e Jean-Claude Carrière
Produção: Saul Zaentz
Música: José Nieto e Varhan Orchestrovich Bauer
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Desenho de Produção: Patrizia von Brandenstein
Direção de Arte: Eduardo Hidalgo e Ana Viana
Figurino: Yvonne Blake
Edição: Adam Boome
Efeitos Especiais: El Ranchito / Kinema Digital


Elenco:
Javier Bardem (Irmão Lorenzo)
Natalie Portman (Inés / Alicia)
Stellan Skarsgard (Francisco Goya)
Randy Quaid (Rei Carlos IV)
Blanca Portillo (Rainha Maria Luísa)
Michael Lonsdale (Padre Gregorio)
José Luís Gómez (Tomás Bilbatúa)
Mabel Rivera (Maria Isabel Bilbatúa)
Mercedes Castro (D. Julia)
Cayetano Martínez de Irujo (Wellington)
Craig Stevenson (Napoleão Bonaparte)
Jack Taylor (Chamberlain)
Aurélia Thiérrée (Henrietta)
Fernando Tielve (Álvaro Bilbatúa)
Unax Ugalde (Ángel Bilbatúa)
Julian Wadham (Joseph Bonaparte)
Simón Andreu (Diretor do asilo)
Carlos Bardem (Oficial francês)
Antonio Bellido (Juiz)



Sinopse:

Nos primeiros anos do século XIX, em meio ao radicalismo da Inquisição e à iminente invasão da Espanha pelas tropas de Napoleão Bonaparte (Craig Stevenson), o gênio artístico do pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgard) é reconhecido na corte do Rei Carlos IV (Randy Quaid). Inés (Natalie Portman), a jovem modelo e musa do pintor, é presa sob a falsa acusação de heresia. Nem as intervenções do influente Frei Lorenzo (Javier Bardem), também retratado por Goya, conseguem evitar que ela seja brutalmente torturada nos porões da Igreja. Estes personagens e os horrores da guerra, com os seus fantasmas, alimentam a pintura de Goya, testemunha atormentada de uma época turbulenta.
Meu parecer:
Talvez se houvesse outro ator com mais "sustância" para o papel de Goya e umas "ajeitadas" legais no roteiro, pelo menos uns retoques, o filme mereceria o selo de excelência. Claro, que a história não é a de retratar a vida do famoso pintor espanhol, mas do conturbado período em que viveu, e as influências de tudo isso em sua obra. Esse filme veio provar mais uma vez que Natalie Portman não é só um rostinho bonito no cinema, mas que é uma atriz de honra e mérito. A impressionante performance dramática para a personagem que é torturada pelos ignorantes e cruéis da Inquisição é comovente, principalmente quando ela sai da prisão após longos anos sem ver a luz do dia, adquirindo assim uma perturbação mental e uma desfiguração do que outrora fora seu belo rosto. Na verdade dois atores roubam as cenas: Natalie Portman e Javier Bardem, que também está perfeito.
Nota: ****

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Shakespeare Apaixonado





Ficha Técnica:
Título Original: Shakespeare in Love
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1998
Estúdio: Miramax Films / Universal Pictures
Distribuição: Miramax Films / Universal Pictures
Direção: John Madden
Roteiro: Marc Norman e Tom Stoppard
Produção: Donna Gigliotti, Marc Norman, David Parfitt, Harvey Weinstein e Edward Zick
Música: Stephen Warbeck
Direção de Fotografia: Richard Greatrex
Desenho de Produção: Martin Childs
Direção de Arte: Steven Lawrence
Figurino: Humberto Cornejo e Sandy Powell
Edição: David Gamble
Efeitos Especiais: United Special Effects


Elenco:
Joseph Fiennes (William Shakespeare)
Gwyneth Paltrow (Viola de Lesseps)
Geoffrey Rush (Philip Henslowe)
Judi Dench (Rainha Elizabeth)
Ben Affleck (Ned Alleyn)
Tom Wilkinson (Hugh Fennyman)
Steve O'Donnell (Lambert)
Tim McMullen (Frees)
Antony Sher (Dr. Moth)
Patrick Barlow (Will Kempe)
Martin Clunes (Richard Burbage)
Sandra Reinton (Rosaline)
Colin Firth (Lorde Wessex)
Joe Roberts (John Webster)
Timothy Kightley (Edward Pope)
Mark Saban (Augustine Philips)
Rupert Everett (Christopher Marlowe)
Imelda Staunton


Sinopse:

William Shakespeare (Joseph Fiennes) sofre um bloqueio que o impede de escrever sua mais nova peça, uma história de amor com fim trágico. Tudo muda quando ele se apaixona por Lady Viola (Gwyneth Paltrow) e passa a utilizar suas tentativas de seduzi-la como inspiração.

Meu parecer:
O curioso é que se trata de um filme que levou vários prêmios, inclusive o Oscar! E a história não empolga. Gwyneth Paltrow, a mocinha da história será sempre lembrada por ter tirado o prêmio de melhor atriz de Fernanda Montenegro. Realmente uma grande injustiça cinematográfica, não por neste momento querer puxar o saco da brasileira. Mas a Viola de Gwyneth não trazia aquela emoção peculiar de uma ótima personagem construída. Como sempre o Oscar é injusto! Não quero tirar o mérito da loira, que por sinal é uma excelente atriz. Ah, mas o figurino realmente mereceu o prêmio da academia. Aquela gola de penas de pavão no pescoço da rainha foi um toque de mestre! Judi Dench como Queen Elizabeth teve uma atuação poderosa. Super presença no filme!

Nota: ***

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O ilusionista

Ficha Técnica:
Título Original: The Illusionist
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (EUA / República Tcheca): 2006
Site Oficial: www.theillusionist.com
Estúdio: Bull's Eye Entertainment / Stillking Films / Michael London Productions / Contagious Entertainment / Bob Yari Productions
Distribuição: Yari Film Group Releasing / Focus Filmes
Direção: Neil Burger
Roteiro: Neil Burger, baseado em estória de Steven Millhauser
Produção: Brian Koppelman, David Levien, Michael London, Cathy Schulman e Bob Yari
Música: Philip Glass
Fotografia: Dick Pope
Desenho de Produção: Ondrej Nekvasil
Figurino: Ngila Dickson
Edição: Naomi Geraghty
Efeitos Especiais: Universal Production Partners


Elenco:
Edward Norton (Eisenheim)
Paul Giamatti (Inspetor-chefe Uhl)
Jessica Biel (Sophie)
Rufus Sewell (Príncipe Leopold)
Eddie Marsan (Josef Fischer)
Jake Wood (Jurka)
Tom Fisher (Willigut)
Vincent Franklin (Loschek)
Philip McGough (Dr. Hofzinser)
Michael Carter (Von Thurnburg)
Aaron Johnson (Eisenheim - jovem)
Eleanor Tomlinson (Sophie - jovem)
Andreas Grothusen (Pai de Eisenheim)
Brian Caspe (Assistente de Eisenheim)



Sinopse:

O famoso ilusionista Eisenheim (Edward Norton) assombra as plateias de Viena com seu impressionante espetáculo de mágica. Suas apresentações despertam a curiosidade de um dos mais poderosos e céticos homens da Europa, o Príncipe Leopold (Rufus Sewell). Certo de que as mágicas não passam de fraudes, Leopold vai ao show de Eisenheim disposto a desmascará-lo. Quando Sophie (Jessica Biel), noiva de Leopold, é chamada ao palco para participar de um número, ela reconhece em Eisenheim uma paixão juvenil. Eles iniciam um romance clandestino e o príncipe delega a um inspetor de polícia (Paul Giamatti) a missão de expôr a verdade por trás do trabalho do mágico. Este, no entanto, prepara-se para executar a maior de suas ilusões.
Meu parecer:
Edward Norton não é nenhum galã, mas neste papel ele está muito sedutor. E Rufus Sewell nasceu para ser realeza, até como "príncipe coisa ruim" ele arrasa! A, ai, ai... Bom, mas o papel dele surpreende a todos no final. Aliás a história do ilusionista surpreende bastante quando chega ao fim. Apesar de toda a tecnologia empregada, o número da laranjeira ainda é o meu preferido.
Nota: ****

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Drácula de Bram Stoker


Ficha Técnica:
Título Original: Bram Stoker's Dracula
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 127 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1992
Estúdio: American Zoetrope / Columbia Pictures Corporation
Distribuição: Columbia Pictures
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: James V. Hart, baseado em livro de Bram Stoker
Produção: Francis Ford Coppola, Fred Fuchs e Charles Mulvehill
Música: Wojciech Kilar
Direção de Fotografia: Michael Ballhaus
Desenho de Produção: Thomas E. Sanders
Direção de Arte: Andrew Precht
Figurino: Eiko Ishioka
Edição: Anne Goursaud, Glen Scantlebury e Nicholas C. Smith
Efeitos Especiais: 4-Ward Productions / Avaiable Light Limited / Colossal Pictures / Fantasy II Film Effects / Matte World Digital / VCE
Elenco:
Gary Oldman (Príncipe Vlad Drácula)
Winona Ryder (Mina Murray / Elisabeta)
Anthony Hopkins (Professor Abraham Van Helsing / Chesare)
Keanu Reeves (Jonathan Harker)
Richard E. Grant (Dr. Jack Seward)
Cary Elwes (Lorde Arthur Holmwood)
Bill Campbell (Quincey P. Morris)
Sadie Frost (Lucy Westenra)
Tom Waits (R.M. Reinfield)
Monica Bellucci (Noiva de Drácula)
Michaela Bercu (Noiva de Drácula)
Florina Kendrick (Noiva de Drácula)
Sinopse:
É a história de um Drácula apaixonado. O filme remonta as origens desse grande mistério da literatura de terror. E tudo começa no século XV, quando o príncipe Vlad (Gary Oldman) se depara com a morte da mulher que mais amava, Mina (Winona Ryder) . A Igreja se recusa a enterrá-la em solo sagrado, por se tratar de uma suicida. Mina havia tirado a própria vida acreditando que o seu amado Vlad estivesse morto. Este renega a Igreja e passa a perambular através dos séculos como um morto-vivo. Mas um dia a sua amada volta reencarnada na noiva de um advogado (Keanu Reeves) e ele fará tudo para reconquistá-la.
Meu parecer:
É uma obra prima sem dúvida. Francis Ford Coppola não poderia ser mais que genial neste filme. O melhor até hoje sobre um personagem que fez história no cinema, "Drácula". Claro, remontando a lenda em suas origens, baseado no romance de Bram Stoker. A interpretação de Gary Oldman é inesquecível; Assustador quando aparece mais velho e extremamente sensual quando aparece para Mina. Até quem não gosta do gênero se sente atraído, pois é uma linda história de amor. As atuações de todo o elenco está primorosa, com exceção de Keanu Reeves que fez um personagem meio sem sal. E se não me falha a memória, na época em que assisti, a chamada do filme era "O amor é algo que nunca morre". Realmente um amor para a eternidade, maldito ou bendito? Apenas imortal.
Nota: *****

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A espiã


Ficha Técnica:
Título no Brasil: A Espiã
Título Original: Zwartboek / Black Book
País de Origem: Holanda / Alemanha / Bélgica
Gênero: Suspense / Drama / Guerra
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 145 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Estréia no Brasil: 11/01/2008
Site Oficial: http://www.blackbookfilm.com
Estúdio/Distrib.: Europa Filmes
Direção: Paul Verhoeven


Elenco:
Carice van Houten (Rachel / Ellis)
Sebastian Koch (Ludwig Müntze)
Thom Hoffman (Hans Akkermans)
Halina Reijn (Ronnie)
Waldemar Kobus ... (Günther Franken)
Derek de Lint (Gerben Kuipers)
Christian Berkel (General Käutner)
Dolf de Vries (Notary Smaal)
Peter Blok (Van Gein)
Michiel Huisman (Rob)
Ronald Armbrust (Tim Kuipers)
Frank Lammers (Kees)
Matthias Schoenaerts (Joop)
Johnny de Mol (Theo)
Xander Straat (Maarten)

Sinopse:


Durante a Segunda Guerra Mundial, a cantora judia Rachel Steinn (Clarice van Houten), resolve se juntar a um grupo de judeus para encontrar a liberdade no sul da Holanda. Porém, o barco onde viajam é interceptado por uma patrulha alemã que arma uma armadilha e promove uma carnificina, mas somente Rachel escapa viva. Rachel então adota o nome falso de Ellis de Vries, ela consegue ficar amiga do oficial alemão SS Müntze (Sebastian Koch), que arranja um trabalho para a jovem sem saber que ela faz parte da resistência. Quando um plano dá errado, Rachel acaba sendo perseguida pelos nazistas alemães.


Meu parecer:

A adrenalina corre solta neste filme, a espiã Rachel (Clarice van Houten) parece aqueles gatos de sete vidas quando o disfarce dela é descoberto. Principlamente quando a humilham publicamente fazendo ela levar um banho de escrementos (eca!)... É triste a humilhação passada pelo povo judeu nessa época conturbada da história. O filme é bom mesmo, o figurino excelente e a atriz principal parece aquelas deusas do cinema clássico. Só o final deixou um pouco a desejar.


Nota: ****

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A professora de piano

Ficha Técnica:
Título Original: La Pianiste
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 131 minutos
Ano de Lançamento (França / Áustria): 2001
Estúdio: Canal+ / Les Films Alain Sarde / Wega Film / arte France Cinéma / Bayerischer Rundfunk / MK2 Productions / P.P. Film Polski / Centre National de la Cinématographie / Eurimages / Österreichischer Rundfunk
Distribuição: MK2 Diffusion
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke, baseado em livro de Elfriede Jelinek
Produção: Veit Heiduschka
Música: Francis Haines
Fotografia: Christian Berger
Desenho de Produção: Chistoph Kanter
Figurino: Annette Beaufays
Edição: Nadine Muse e Monika Willi


Elenco:
Isabelle Huppert (Erika Kohut)
Annie Girardot (Mãe)
Benoît Magimel (Walter Klemmer)
Susanne Lothar (Sra. Schober)
Udo Samel (Dr. Blonskij)
Anna Sigalevitch (Anna Schlober)
Cornelia Köndgen (Madame Blonskij)
Philipp Heiss (Naprawnik)
Gabriele Schuchter (Margot)
William Mang (Professor)
Rudolf Melichar (Diretor)
Thomas Weinhappel (Barítono)


Sinopse:
Se trata do cotidiano de Erika Kohut (Isabelle Huppert) uma professora de piano que trabalha no Conservatório de Viena. Ela é uma solteirona de 40 anos que mora com sua mãe (Annie Girardot), que a oprime e a trata como criança. Erika é aparentemente uma coroa indefesa. Porém possui hábitos não tão comuns para seu estilo aparentemente recatado: quando não está ensinando, costuma ir a peep-shows e cinemas pornôs em busca de excitação. Seu aluno Walter Kleemmer (Benoît Magimel) se declara apaixonado por ela, mas o amor é um desconhecido para Erika.
Meu parecer:
É um bom filme, apesar de estranhíssimo. Isabelle Huppert interpreta uma professora de piano rígida e fria no trato com os alunos, e que tem um excelente e primoroso gosto musical. Mas no entanto, esconde uma personalidade cheia de pervesões sexuais: se autoflagela, adora ver casais transando nos drive ins e por aí vai. Há cenas realmente muito indigestas. Erika realmente é incapaz de amar, o que faz dela uma personagem incômoda, mas convicente em seus transtornos. A atriz é realmente muito boa, a cara fechada da professora de piano e os sentimentos que ela transmite são de arrepiar.
Nota: ****

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sem Notícias de Deus

Ficha Técnica:
Título Original: Sin Noticias de Dios
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 95 minutos
Ano de Lançamento (Espanha): 2001
Site Oficial: www.wanadoo.es/eventos/sinnoticiasdedios
Estúdio: Tornasol Films S.A.
Distribuição: First Look Home Entertainment / Europa Filmes
Direção: Agustín Díaz Yanes
Roteiro: Agustín Díaz Yanes
Produção: Eduardo Campoy, Edmundo Gil e Geraldo Herrero
Música: Bernardo Bonezzi
Fotografia: Paco Femenia
Desenho de Produção: Javier Fernández
Figurino: Sonia Grande
Edição: José Salcedo



Elenco:
Victoria Abril (Lola Nevado)
Penélope Cruz (Carmen Ramos)
Demián Bichir (Manny)
Fanny Ardant (Marina D'Angelo)
Juan Echanove (Gerente do supermercado)
Gael García Bernal (Jack Davenport)
Emilio Gutiérrez Caba (Chefe de polícia)
Cristina Marcos (Oficial de polícia)
Gemma Jones (Nancy)
Breno Bichir (Eduardo)
Elena Anaya (Pili)
Peter McDonald (Henry)
Javier Bardem (Carmen Ramos reencarnada como homem)


Sinopse:
Céu e inferno mandam suas enviadas à terra. A representante celeste é a feminina e delicada Lola (Victoria Abril) e a girl infernal é a máscula e desaforada Carmen (Penélope Cruz). Elas tem uma missão que é interferir na vida de Manny (Demián Bichir), um ex boxeador decadente. Mas devido a problemas administrativos que estão nas mãos de seus fortes representantes, o do inferno vivido por um jovem latino americano com nome estrangeiro, Jack Davenport (Gael Garcia Bernal) e o do céu a não menos glamourosa Marina D´Angelo (Fanny Ardant), opostos se unem para salvar a alma de Manny e evitarem a falência total do céu e um suposto golpe de asministração do inferno.
Meu parecer:
Achei inteligentíssimo a nível de comédia a forma como Agustín Díaz Yanes abordou céu e inferno. O céu é Paris em preto e branco, mulheres e homens como na época áurea do cinema nos tempos antigos, todos falando francês. E o inferno só podia mesmo ser administrado por Gael García Bernal, um papel que combina muito com ele. Por quê será hein? Sem contar que ele é um capeta debochado e espertíssimo. Os americanos ficam lá querendo passar a perna nele, e ele está lá ligadíssimo na máfia dos seus secretários traíras. E eles reinvidicando ar-condicionado no inferno? E Jack (Gael) dizendo que ar-condicionado não combina com inferno!? É engraçadíssimo! Mas o filme é mesmo das atrizes espanholas Victoria Abril e Penélope Cruz. A primeira que surpreende em belos musicais que são apresentados no céu. Acredito que é o papel mais doce de Victoria Abril! E Penélope Cruz que faz uma representante do inferno que é um homem aprisionado em corpo de mulher e que na próxima encarnação vem como homem (Javier Bardem) devido ao bom serviço que prestou para o inferno. Aconselho a assistir é divertido!
Nota: ****

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A última Ceia

Ficha Técnica:
Título Original: Monster's Ball
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 111 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2001
Site Oficial: www.monstersballthefilm.com
Estúdio: Lions Gate Films Inc. / Lee Daniels Entertainment
Distribuição: Lions Gate Films Inc.
Direção: Marc Forster
Roteiro: Milo Addica e Will Rokos
Produção: Lee Daniels
Fotografia: Roberto Schaefer
Desenho de Produção: Monroe Kelly
Direção de Arte: Leonard R. Spears
Figurino: Frank I. Fleming
Edição: Matt Chesse


Elenco:
Billy Bob Thornton (Hank Grotowski)
Halle Berry (Leticia Musgrove)
Peter Boyle (Buck Grotowski)
Heath Ledger (Sonny Grotowski)
Sean "Puffy" Combs (Lawrence Musgrove)
Dante Beze (Ryrus Cooper)
Coronji Calhoun (Tyrell Musgrove)
Taylor Simpson (Lucille)
Gabrielle Witcher (Betty)
Amber Rules (Vera)
Charles Cowan Jr. (Willie Cooper)
Taylor Lagrange (Darryl Cooper)
Anthony Bean (Dappa Smith)
Francine Segal (Georgia Ann Paynes)
John McConnell (Harvey Shoonmaker)


Sinopse:

Hank Grotowski (Billy Bob Thornton) é um homem rude, duro, racista, que tem por profissão ser agente penitenciário, assim como foi o seu pai Buck Grotowski (Peter Boyle). Profissão que também faz parte da vida de seu único filho, Sonny Grotowski (Heath Ledger), que no decorrer do filme demonstra não ser totalmente adaptável aquela vida. Três gerações de policiais, dois iguais, um não. Conflito de gerações. O traço humanista está em Sonny Grotowski, que é amigo dos vizinhos negros que seu pai odeia. Aliás, ser racista faz parte da personalidade de Hank e Buck. Hank hostiliza seus vizinhos e parece não ter piedade de ninguém. A sua rotina consiste em levar detentos para o corredor da morte em uma prisão localizada no Sul dos Estados Unidos. Até que um dia após a execução de Lawrence Musgrove (Sean "Puffy" Combs), e ter visto seu filho Sonny perder a vida de forma trágica se vê diante da viúva de Lawrence, que passou duplamente pela dor da perda. A partir daí o que parecia impossível acontece: Hank se apaixona por Letícia, viúva do detento que ele ajudou a executar.
Meu parecer:
O elenco é bom, todos são convincentes em seus papéis. E a história beira ao polêmico, mas nem tanto, já que o racismo é uma realidade americana. Há questões discutíveis, entre elas a pena de morte. O roteiro é bom, mas poderia ter sido mais explorado, pois o final é aborrecido, parece uma coisa que não terminou, faltando uma coisinha para dar um fechamento à história. Talvez um pouco desnessário a cena de sexo quase que explícito entre as personagens de Halle Barry e Billy Bob Thornton.
Nota: ***

domingo, 2 de agosto de 2009

Querido Frankie

Ficha Técnica
Título Original: Dear Frankie
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento (Inglaterra): 2004
Site Oficial: www.miramax.com/dearfrankie
Estúdio: Pathé Pictures Ltd. / Scorpio Films Ltd. / Sigma Films Ltd. / Scottish Scren / UK Film Council
Distribuição: Miramax Films / Buena Vista International
Direção: Shona Auerbach
Roteiro: Andrea Gibb
Produção: Caroline Wood
Música: Alex Heffes
Fotografia: Shona Auerbach
Desenho de Produção: Jennifer Kernke
Direção de Arte: Margaret Horspool
Figurino: Carole K.
MillarEdição: Oral Norrie Ottey
Efeitos Especiais: Capital FX

Elenco
Emily Mortimer (Lizzie)
Jack McElhone (Frankie)
Mary Riggans (Nell)
Sharon Small (Marie)
Katy Murphy (Srta. MacKenzie)
Sean Brown (Ricky Monroe)
Jayd Johnson (Catriona)
Anne Marie Timoney (Janet)
Cal Macaninch (Davey Morrison)
Gerard Butler (pai fictício de Frankie)

Sinopse:
É a comovente história de um menino de 9 anos chamado Frankie (Jack McElhone), que mora com sua mãe Lizzie (Emily Mortimer). Frankie tem deficiência auditiva, mas sempre quis saber sobre seu pai, e sua mãe para protegê-lo da verdade lhe escreve cartas amorosas as quais assina como se fossem do seu ex-marido. Lizzie teve todo um cuidado para que Frankie não suspeitasse da origem das cartas, elas sempre viam de um navio. Até que um dia que ela não consegue mentir, pois finalmente enfim chega o tal navio justamente na área portuária em que reside ela e o filho. Frankie fica iludido por enfim saber que seu pai chegou e Lizzie decide tomar a decisão de contratar o serviço de um estranho (Gerard Butler) para fingir ser o pai de Frankie.
Meu parecer:
É uma história muito bonita, que não cai no pieguismo, comove sem precisar ser tão forçosa em sua intenção de comover. Gerard Butler está muito sexy e tem um papel pequeno, mas seu personagem ganha destaque quando conquista o coração do menino, mesmo no fim do filme (eita lá vai eu contando...), quando Frankie sabe desde o início que aquele estranho nunca foi seu pai. E o verdadeiro pai de Frankie? Quase no fim ele é revelado. O roteiro é perfeito. Difícil ver gente paupérrima na Inglaterra, mas os personagens centrais do filme são extamente esse povo. Fico o tempo todo penalizada pela situação da mulher e torcendo para que ela e o bonitão se acertem e fiquem juntos. Mas o final não é o de todos felizes para sempre, mas realista.
Nota: ****

sábado, 1 de agosto de 2009

Divã

http://www.adorocinema.com/filmes/diva/diva-poster01.jpg

Ficha Técnica
Título Original: Divã
Direção: José Alvarenga Jr.
Roteiro: Marcelo Saback, baseado em livro de Martha Medeiros
Produção: Walkiria Barbosa, Iafa Britz, Marcos Didonet e Vilma Lustosa
Fotografia: Nonato Estrela

Elenco
Lília Cabral (Mercedes)
José Mayer (Gustavo)
Alexandra Richter (Mônica)
Cauã Reymond (Murilo)
Reynaldo Gianecchini (Theo)
Eduardo Lago (Carlos Ernesto)
Paulo Gustavo (René)
Elias Gleiser (Agenor)
Antônio Pedro (Tio de Gustavo)
Vera Mancini (Hillary)
Helena Fernandes (Shirlene)
Duda Mamberti (Padre)
Julianne Trevisol (Ju)
Johnny Massaro (Filho de Mercedes)
César Cardareiro (Filho de Mercedes)

Sinopse


Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher casada e com dois filhos que, aos 40 anos, tem a vida estabilizada. Um dia ela resolve, por curiosidade, procurar um analista. Aos poucos ela descobre facetas que desconhecia, tendo que contar com o marido Gustavo (José Mayer) e a amiga Mônica (Alexandra Richter) para ajudá-la.

Meu Parecer

Se você estiver em fase de separação, se tiver mais de 30 anos, se quiser rir. Se você estiver em uma ou em algumas dessas fases vai se deliciar sim com esta comédia. Lilia Cabral é uma das melhores atrizes (vivas) do nosso Brasil, e está perfeita na pele da Mercedes, mulher quarentona que revê conceitos de sua vida. As falas são muito engraçadas e morri de rir em alguns momentos.

Nota: ****

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Não estou lá

Ficha Técnica
Título Original: I'm Not There
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 135 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Alemanha): 2007
Site Oficial: www.imnotthere.es
Estúdio: Killer Films / Wells Productions / John Wells Productions / Endgame Entertainment / Film & Entertainment VIP Medienfonds 4 GmbH & Co. KG / John Goldwyn Productions
Distribuição: The Weinstein Company / Europa Filmes
Direção: Todd Haynes
Roteiro: Oren Moverman e Todd Haynes
Produção: John Goldwyn, Jeff Rosen, John Sloss, James D. Stern e Christine Vachon
Fotografia: Edward Lachman
Desenho de Produção: Judy Becker
Figurino: John A. Dunn
Edição: Jay Rabinowitz
Efeitos Especiais: Intrigue


Elenco
Christian Bale (Bob Dylan / John / Jack)
Cate Blanchett (Bob Dylan / Jude)
Marcus Carl Franklin (Bob Dylan / Woody)
Richard Gere (Bob Dylan / Billy)
Ben Whishaw (Bob Dylan / Arthur)
Heath Ledger (Bob Dylan)
Benz Antoine (Bobby Seale)
Mark Camacho (Norman)
Joe Cobden (Sonny)
David Cross (Allen Ginsberg)
Charlotte Gainsbourg (Claire)
Garth Gilker (Woody Guthrie)
Kristen Hager (Mona)
Fanny La Croix (Alice / Atriz)
Julianne Moore (Alice)
Kim Roberts (Sra. Arvin)
Yolonda Ross (Angela)
Dennis St. John (Capitão Henry / Almirante)
Craig Thomas (Hewey Newton)
Michelle Williams (Coco Rivington)
Kris Kristofferson (Narrador - voz)
Bruce Greenwood


Sinopse
É a história musical de Bob Dylan, o poeta do rock e da folk music.
Meu parecer
Ao assistir a este filme se chega a constatação que Bob Dylan foi tudo em todos, que fez da experimentação seu estilo inconfundível. E que foi sempre bem mais maduro e mais além do seu tempo do que se pode imaginar. E claro, que a sua arte foi bem mais diversificada a cada fase, o que podemos chamar de mutações criativas e dinâmicas.
Não consigo contar a história do filme, porque não é algo muito fácil para quem não conhece bem a obra de Bob Dylan. Eu na verdade estou nessa lista por ser muito mais nova e não ter acompanhado a época. Todd Haynes, diretor do filme afirmou em entrevista que fez o filme de uma maneira que pudesse se comunicar mais facilmente com o público, até mesmo para quem não conhece Bob Dylan e suas músicas.
E claro, todo o elenco muito bem selecionado e preparado para um filme como este. Não gosto muito de Christian Bale, mas devo admitir que realmente ele entrou no espírito Dylan da coisa. Ele encarnou o lado cristão-novo de Bob Dylan com verdadeira entrega. Cate Blanchet então é a melhor de todas as atuações. Não posso dizer contudo, que seja um filme que agrade o público convencional, porque não conta a vida de Bob Dylan (não é uma cinebiografia comum), mas uma viagem às suas personificações, as suas muitas facetas e a sua música. Ele é Woody Guthrie, Jack Rollins, Robbie Clarke, Jude Quinn, Arthur Rimbaud e Billy the Kid. Esses alter-egos todos! Um filme de arte que talvez peque pelo zelo demasiado a arte, e talvez a não-compreensão total do que se quis dizer. Quanto à fotografia é muito bonito: preto e branco, a cores. Reconstituição de época, inclusive na própria iluminação, no próprio colorido de ambientes e vestuário. Trilha sonora perfeita, só esqueceram da famosa “Knockin’ On Heaven’s Door", senti falta mesmo dessa música.
Nota: ***

sábado, 18 de julho de 2009

Tapete Vermelho

Quinzinho mora em uma roça bem distante de qualquer cidade grande. Ele fez recentemente uma promessa ao seu filho Neco, de 10 anos: levar o garoto para assistir a um filme estrelado por Mazzaropi em uma sala de cinema. Desejando cumprir a promessa a qualquer custo, Quinzinho, sua esposa Zulmira, Neco e o burro Policarpo viajam pelas cidades em busca de um cinema que possa exibir o filme.

Ficha Técnica
Título Original: Tapete Vermelho
Gênero: Comédia
Duração: 100 min.
Lançamento (Brasil): 2006
Direção: Luiz Alberto Pereira
Roteiro: Luiz Alberto Pereira e Rosa Nepomuceno
Produção: Ivan Teixeira e Vicente Miceli
Elenco
Matheus Nachtergaele (Quinzinho)
Vinícius Miranda (Neco)
Gorete Milagres (Zulmira)
Rosi Campos (Maria)
Aílton Graça (Mané Charreteiro)
Jackson Antunes (Gabriel)
Paulo Betti (Aparício)
Débora Duboc (Sebastiana)
Paulo Goulart (Caminhoneiro)
Cássia Kiss (Tia Malvina)
Cacá Rosset (Dono de cinema)
Yassir Chediak (Seu Renato)
Fernanda Ventura (Benedita)
Manoel Messias (Adão)
André Ceccato (Gumercindo)
Martha Meola (D. Rosa)
Cacá Amaral (Seu Marcolino)
Cid Maomé (Zé Pirambêra)
Delmon Canuto (Alberico)
Duda Mamberti (Turco do armarinho)
José Antônio Nogueira (Ico)
Zé Mulato (Violeiro no Bar do Ico)
Cassiano (Violeiro no Bar do Ico)

Sinopse

Quinzinho mora em uma roça bem distante de qualquer cidade grande. Ele fez recentemente uma promessa ao seu filho Neco, de 10 anos: levar o garoto para assistir a um filme estrelado por Mazzaropi em uma sala de cinema. Desejando cumprir a promessa a qualquer custo, Quinzinho, sua esposa Zulmira, Neco e o burro Policarpo viajam pelas cidades em busca de um cinema que possa exibir o filme.

Meu Parecer

Eu vi este filme por acaso. Estava entre alguns que eu teria que assistir do Mazzaropi. E minha surpresa se deu, pois nem sabia de sua existência. Pois bem, ótima surpresa. Quizinho é um jeca sonhador, que relembra saudoso a época de sua infância, quando ia com seu pai às matinês e via filmes de Mazzaropi. Matheus Nachtergaele é, sem sombra de dúvida, um dos grandes atores dessa nossa geração. De puta a padre, ele já fez de tudo, e sempre com grande maestria. E não estou exagerando não. Ele conseguiu fazer um jeca, mas jeca mesmo, quase caricato, sem se tornar ridículo. O garotinho, Vinicius Miranda, também arrasa ao compor o trio com Gorete Milagres, outra grande atriz. O roteiro é bem desenvolvido, com frases e diálogos bem sucintos e grandes reflexões que só um jeca como o Mazzaropi ou Quidinho poderiam fazer.

Uma história de luta, sempre com ligações com alguns filmes do ator em questão. Muito bom mesmo. Indico.

Nota: ****

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O Devorador de Pecados


Ficha Técnica
Título Original: The Order
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2003
Site Oficial: http://www.theordermovie.com/
Estúdio: 20th Century Fox / Baumgarten Merims Productions / N1 European Film Produktions GmbH & Co. KG
Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation
Direção: Brian Helgeland
Roteiro: Brian Helgeland
Produção: Brian Helgeland e Crag Baumgarten
Música: David Torn
Fotografia: Nicola Pecorini
Desenho de Produção: Miljen Kreka Kljakovic
Direção de Arte: Branimir Babic e Domenico Sica
Figurino: Caroline Harris
Edição: Kevin Stitt
Efeitos Especiais: Millennium FC Ltd.


Elenco
Heath Ledger (Alex Bernier)
Shanny Sossamon (Mara Sinclair)
Benno Fürmann (William Eden)
Mark Addy (Thomas Garrett)
Peter Weller (Driscoll)
Francesco Carnelutti (Dominic)
Mattia Sbragia (Bispo)
Cristina Maccà (Irmã Franca)
Paola Emilia Villa (Irmã Marie)
Leagh Conwell (Alex Bernier - 10 anos)


Sinopse
"Toda alma tem seu preço"
O filme começa com a investigação da estranha morte do Padre Dominic (Francesco Carnelutti) tutor e pai espiritual de Alex (Ledger). A morte de Dominic foi dada como suicídio, já o que parecia ter motivado o suposto ato era a excomunhão do mesmo. Alex decide investigar por conta própria e descobre que o religioso tinha estranhas marcas no peito, começando a partir daí a decartar completamente esta hipótese. Alex, Thomas e o defunto Dominic são padres da ordem carolíngia, conservam antigos costumes como rezar a missa em latim e de costas para os fiéis por exemplo. São também especialistas em exorcismo. Padre Thomas se junta ao Padre Alex Bernier para investigar a morte do colega, e descobrem que ele foi vítima de um “devorador de pecados”, alguém que pratica um ritual muito antigo, mas proibido pela igreja. Chegar ao verdadeiro autor do crime não é tarefa das mais difíceis, já que ele vem ao encontro do Padre Alex. Ele mesmo: o devorador de pecados, um homem poderoso, imortal e de poderes sobrenaturais, William Eden (Benno Furmann), que está visivelmente cansado de assumir este posto por longos anos.


Meu parecer:
Sinistro. Porém não assustador, nem aterrorizante. Este é o meu conceito para “Sin Eater” (2003) com o também diretor de “Coração de Cavaleiro” (2001), Brian Helgeland, e curiosamente com quase o mesmo elenco de base: Heath Ledger, no papel principal (o jovem padre Alex Bernier), Mark Addy (Padre Thomas Garrett) e Shanny Sossamon (a pintora Mara Sinclair). Heath Ledger foi um desses raros atores que teve a sorte de fazer papéis variados em sua curta vida no cinema, e ele está bastante atraente como o padre Alex e sua atuação como sempre impecável. O filme possui uma boa história, mas possui uma cena desnecessária, o atropelamento de um homem cuja face se torna deformada instantaneamente. Para quê aquilo? Mesmo assim vale à pena assistir.
Nota: ****

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A flor do meu segredo

Ficha Técnica
Título Original: La Flor de mi Secreto
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 105 minutos
Ano de Lançamento (Espanha / França): 1995
Estúdio: El Deseo S.A. / CiBy 2000
Distribuição: Sony Pictures Classics / Warner Bros.
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar, baseado em estória de Dorothy Parker
Produção: Esther García
Música: Alberto Iglesias
Fotografia: Affonso Beato
Desenho de Produção: Esther García
Direção de Arte: Wolfgang Burmann e Miguel López Pelegrín
Figurino: Max Mara, Ermenegildo Zegna e Hugo Mezcua Edição: José Salcedo


Elenco:
Marisa Paredes (Leo Macias)
Juan Echanove (Angel)
Carmen Elias (Betty)
Rossy de Palma (Rosa)
Chus Lampreave (Mãe de Leo)
Kiti Manver (Manuela)
Joaquin Cortés (Antonio)
Manuela Vargas (Blanca)
Imanol Arias (Paco)
Gloria Muñoz (Alicia)
Juan José Otegui (Tomas)
Sinopse:
Leocádia Macias (Marisa Paredes) é uma escritora que tem como pseudônimo, Amanda Gris e escreve livros de segunda categoria. Tem relativo sucesso, pois tudo que escreve são histórias passionais. Sua vida é escrever, ir a editora e levar algum dos seus escritos ao jornal El Pais, lá ela conhece o editor Angel (Juan Echanove), que se encanta por seus escritos. Leo tem uma vida aparentemente normal, visita sua mãe e irmã, que parecem estar às turras e é apaixonada pelo marido, o militar Paco (Imanol Arias), que vive quase sempre fora do país trabalhando.
Em um dia em que ele chega de viagem, Leo o recebe apaixonada, com uma bela paella que ela havia concluído, já que sua serviçal Blanca (Manuela Vargas), precisava estar nos ensaios de um espetáculo em que atua com o filho Antonio (Joaquín Cortés). Mas o marido de Leo parece estar apático a ela, e a tudo que o rodeia. Diz à mulher que dentro de duas semanas tem que viajar a um determinado lugar, deixando-a desesperada. O casamento de Leo está em ruínas, e ela tenta se matar ingerindo metade de um vidro de tranquilizantes. Ela então decide parar de escrever e se entrega à bebida. Mas tudo em sua volta vai mudando, principalmente quando o editor Angel declara seu amor por ela.
Meu Parecer:
É um filme para quem gosta do cinema de Pedro Almodóvar e que ama a cultura espanhola, pois não se trata de uma produção com uma história forte. Um famoso nome da dança flamenca atua neste filme: o bailarino e coreógrafo, Joaquín Cortés. Há algumas cenas de dança com ele, a mais bonita é a final em que Leo vai com sua família e Angel assistir ao espetáculo. Almodóvar mais uma vez prima pela presença de suas principais atrizes, entre elas a protagonista (Marisa Paredes), e como sempre uma citação ao cinema clássico, sua paixão, uma constante em seus filmes. E claro os belos cenários da Espanha, que hora se repetem em filmes posteriores. Neste, o cenário é Madrid. A doação de órgãos (que se repetirá mais tarde em “Tudo Sobre Minha Mãe) aparece no início do filme como uma campanha que é dirigida pela personagem Betty (Carmen Elias), que é amiga de Leo (Marisa Paredes). Não é um dos melhores do diretor espanhol.
Nota: ***

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