sábado, 14 de março de 2009

Volver


Ficha Técnica

Título Original: Volver
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 121 minutos
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Produção: Esther García
Música: Alberto Iglesias
Fotografia: José Luis Alcaine


Elenco

Penélope Cruz (Raimunda)
Carmen Maura (Avó Irene)
Lola Dueñas (Sole)
Blanca Portillo (Agustina)
Yohana Cobo (Paula)
Chus Lampreave (Tia Paula)
Antonio de la Torre (Paco)
Carlos Blanco (Emilio)
Maria Isabel Diaz (Regina)
Neus Sanz (Inês)
Carlos Garcia Cambero (Carlos)
Leandro Rivera (Auxiliar)
Yolanda Ramos (Apresentadora de TV)
Pilar Castro (Ajudante da apresentadora)
Agustín Almodóvar

Sinopse
Raimunda (Penélope Cruz) é uma jovem mãe, trabalhadora e atraente, que tem um marido desempregado e uma filha adolescente. Como a família enfrenta problemas financeiros, Raimunda acumula vários empregos. Sole (Lola Dueñas), sua irmã mais velha, possui um salão de beleza ilegal e vive sozinha desde que o marido a abandonou para fugir com uma de suas clientes. Um dia Sole liga para Raimunda para lhe contar que Paula (Yohana Cobo), tia delas, havia falecido. Raimunda adorava a tia, mas não pode comparecer ao enterro pois pouco antes do telefonema da irmã encontrou o marido morto na cozinha, com uma faca enterrada no peito. A filha de Raimunda confessa que matou o pai, que estava bêbado e queria abusar dela sexualmente. A partir de então Raimunda busca meios de salvar a filha, enquanto que Sole viaja sozinha até uma aldeia para o funeral da tia.

Meu parecer

Quero aqui assumir publicamente e para todos os efeitos que o sr. Pedro Almodóvar, o cineasta, é para mim um dos ícones vivos da história do cinema mundial. E tenho dito. Sem exageros. Acho que depois que ele morrer, vai se transformar no maior diretor espanhol, escutem o que estou dizendo. Escutem.
Da escolha do elenco, passando pelo roteiro e direção, cenários imensamente coloridos (marca registrada de Pedro), histórias com um toque de surrealismo com o tempero latino de Penelope Cruz e a minha queridíssima Carmen Maura. Não poderia ter um resultado negativo. O encontro das duas maiores divas Almodoverianas foi mágico, como mãe e filha.
Aliás, susto ao rever Carmen Maura, no alto dos seus sessenta anos. tão velhinha, tão velhinha...
Não esperava ter que vê-la assim... Se bem que já faz algum tempo que ela estrelou Mulheres a beira de um ataque de nervos. Enfim, indicadíssimo.
Um filme feminino, doce, forte e bom.

Nota: *****

2 comentários:

Anônimo disse...

Carla

Minha sincera gratidão por ter tido uma excelente impressão sobre o filme. Concordo com vc, Almodóvar é único! Seus filmes geram surpresa e fascinam quem os assistem. Além disso, o roteiro é muito sensível. Recomendo que todos que acessem o seu blog vejam este filme. Ele faz o telepectador refletir sobre o poder da superação diante de uma tragédia! E olha que a Raimunda teve que ser muito Mulher para superar tudo o que ela passa no filme com muita dignidade! Só aplausos para o Almodóvar.

M. disse...

É grandioso e humano.

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